Educação Jovens e Adultos
Por: Monica Pesenti • 16/2/2020 • Artigo • 3.754 Palavras (16 Páginas) • 223 Visualizações
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Acadêmicas:
Ângela Freitas da Silva
Débora Ramos
Monica de Melo da Silva Pesenti
Professora Orientadora: Dilcicléia Gonçalves de Barros
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (PED 0928/5) – Educação Jovens e Adultos:
01/04/2016
RESUMO
O trabalho apresentado teve como objetivo de apresentar as dificuldades de aprendizagem na Educação de Jovens e Adultos....
Ainda transcorrem as dificuldades encontradas pelos educadores ao cumprir seu papel e também as dificuldades dos alunos que passam pela escola tardiamente e enfrentam diversos problemas sejam eles de ordem social, física ou intelectual, abrangendo também os desafios que o educando enfrenta para transmitir o conteúdo a ser aplicado e compreender o que leva as dificuldades de aprendizagem, para que possa aplicar sua pratica de acordo com as mais variadas vivencias.
Além de apresentar o olhar filosófico de Paulo Freire sobre a alfabetização de Jovens e Adultos, expressa uma análise das contribuições de Freire na EJA, destacando as transformações ao longo da história, de modo a conhecer o educando que procura ou dá continuidade aos seus estudos nesta fase. Com este estudo pretende-se na medida em que desenvolvemos o nosso trabalho, conhecer sobre a pessoa de Paulo Freire, seu método e suas ações na EJA.
Palavras chave: História, Educação de Jovens e Adultos,
- INTRODUÇÃO
A presente pesquisa trata-se ...
Poder iniciar e cursar o ensino regular na idade correta, ou seja, com alunos da mesma idade pode favorecer o aprendizado, no entanto, muitas crianças abandonam os estudos ainda no ensino regular, mesmo sem serem alfabetizadas. Sendo um dos maiores motivos desta evasão escolar, a necessidade de trabalhar para auxiliar na renda familiar.
Porém, com o passar dos tempos essas crianças que agora já são jovens e até já adultos, veem a necessidade de retornar aos estudos. Isso acontece por que o mercado de trabalho necessita destas pessoas o mínimo de qualificação profissional (Ensino Médio). Desta forma, muitos jovens e adultos vão à busca de novos conhecimentos, para que consigam melhores condições de vida e de trabalho.
Em seu retorno à escola se deparam com outra realidade, onde se faz necessário a partir do trabalho dos professores trazerem um ensino voltado para a realidade desses jovens e adultos, já que muitos trabalham e têm suas responsabilidades com o sustento da família já constituída. Desta forma é importante que o conhecimento seja transmitido de forma diferenciada, pois um dos maiores problemas encontrados é a infantilização dos alunos, cabendo ao educador regressar as turmas e identificar as capacidades, dificuldades e potencialidades de cada um, pois os mesmos já têm conhecimentos próprios, providos de experiências extraescolares.
Assim, o saber educar vai muito além do que somente transmitir o conteúdo a ser aplicado e sim, é compreender o que leva as dificuldades de aprendizagem, o porquê se sente marginalizados pela falta de conhecimento, pois os mesmos sentem vergonha e sofrem preconceitos e críticas no meio em que estão inseridos. E o papel do educador é entender essa vivencia do aluno, buscando tanto o seu crescimento humano, seu desenvolvimento perante a sociedade e especialmente o seu pessoal e autoestima.
Observa a alfabetização de Jovens e Adultos e analisa sua importância no processo de transformadora social, onde a alfabetização está ligada a integração da dignidade humana. Paulo Freire apresenta uma proposta inovadora de educação, o diálogo era o principal instrumento para despertar a consciência dos educandos envolvidos no processo de ensino. Neste processo, a educação deve sempre ser humanizadora capaz de compreender os diferentes contextos sociais e culturais.
O presente estudo contribui para uma reflexão sobre o ensino da Educação de Jovens e Adultos, no sentido de se pensar a prática pedagógica referente à formação desses indivíduos. O educador defende e incentiva e inclui o aluno não alfabetizado no meio social e político em que ele vive, propondo o método de educação libertadora.
Através da pesquisa realizada sobre a EJA, foi possível evidenciar que sua trajetória é marcada por muitas transformações com importantes conquistas.
2. OS CONCEITOS DA SURDEZ ATRAVÉS DOS TEMPOS
A Surdez ou deficiência auditiva é caracterizada pela privação parcial ou até mesmo total do sentido de ouvir, podendo ela ser congênita ou adquirida. Ela pode ser ocasionada por meio de gestação e partos que obtiveram complicações, bem como a manifestação de doenças maternais no período do nascimento da criança, pode inviabilizar a identificação dessa causa, por isso mesmo, em cerca de 50 por cento dos casos, a origem da deficiência auditiva é atribuída à causa desconhecida quando finalmente se consegue descobrir a causa, geralmente ela se dá por meio de doenças hereditárias como rubéola materna e meningite.
Ou pode ser adquirida, sendo por meio de doenças inflamatórias ou mesmo por acidente nas estruturas dos componentes do aparelho auditivo.
A deficiência auditiva de acordo coma a localização anatômica pode ser tipificada de três formas:
Perda Condutiva: A perda auditiva condutiva é provocada por um bloqueio na transmissão dos sons através do ouvido externo ou do ouvido médio.
A acumulação de cerúmen (a cera do ouvido) ou de elementos estranhos no ouvido externo, otite média crônica, otosclerose (diminuição da mobilidade do estribo devido a calcificação) ou um tímpano perfurado no ouvido médio constituem exemplos de causas que podem provocar perdas condutivas.
Este tipo de perda auditiva é sempre parcial e nunca envolve uma perda auditiva significativa. Contudo, pode interferir com a vida social e profissional da pessoa em causa.
A perda auditiva condutiva pode muitas vezes ser tratada médica ou cirurgicamente (no caso de otoscleros e, por exemplo). Mas se o tratamento falhar, a correção da perda auditiva continua a ser possível recorrendo a próteses auditivas para amplificar os sons.
Perda Senso neural: A perda auditiva perceptiva é causada por problemas no ouvido interno ou nas vias nervosas.
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