Educação Lúdica
Por: Allana Cabral • 16/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.411 Palavras (10 Páginas) • 261 Visualizações
ALLANA CABRAL SOARES DE OLIVEIRA RA:413035
ELYANE FÉLIX DO NASCIMENTO PIRES RA:424695
GISLAINE ANDRADE SILVA RA:442960
ATPS LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS
PEDAGOGIA 1º SEMESTRE
POLO PADRÃO
Campo Grande-MS, 18 de junho de 2013
ALLANA CABRAL SOARES DE OLIVEIRA RA:413035
ELYANE FÉLIX DO NASCIMENTO PIRES RA:424695
GISLAINE ANDRADE SILVA RA:442960
ATPS LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS
PEDAGOGIA 1º SEMESTRE
POLO PADRÃO
Trabalho elaborado a fim de obtenção de nota complementar para a Disciplina de Leitura e Produção de Textos ministrada pela Prof. Renata Viegas, sob a orientação do Tutor à distância Prof. Dr. Luiz Roberto Wagner
INTRODUÇÃO
Podemos perceber que no Brasil, infelizmente, ainda há um índice de analfabetismo muito alto. Embora a pesquisa do PNAD em 2011, afirma que no ano de 2012 o analfabetismo atingiu 9,1% da população com mais de 18 anos. A mesma pesquisa, afirma que, esse índice baixou muito, mas comparados aos países mais desenvolvidos, o Brasil precisa melhorar muito em matéria de educação.
Com esse quadro de analfabetismo, podemos perceber que cada dia que passa pais e professores, precisam cada vez mais se aliar para incentivar ainda mais que alunos, em especial crianças, tomem gosto pela leitura.
A leitura por si só, pode trazer inúmeros benefícios para quem a toma como costume, como, melhor dicção e aprendizado mais eficaz. Portanto, este trabalho abordará o conceito de leitura, seus benefícios, as mudanças que vieram com a reforma ortográfica.
A LEITURA E SEUS BENEFÍCIOS
Falamos de leitura constantemente, e por isso temos a necessidade de compreender seu significado. Então, compreendemos por leitura, o constante processo de diálogo entre o autor, o texto e leitor; uma atividade na qual o leitor tem a oportunidade de conversar com o texto, e podendo relacioná-lo com outros textos e contextos.
Koch (2002) afirma que, leitura pode ser entendida como uma atividade de captação de idéias do autor, não tendo que levar em consideração as experiências e os conhecimentos de quem o lê.
A leitura fluente envolve uma serie de estratégias como a seleção, antecipação, inferências e verificação, sem as quais não é possível rapidez e competência, ou seja, o uso dessas habilidades que nos permite constatar o que vai sendo lido, nos deixando tomar decisões diante das dificuldades do que ainda é desconhecido, facilitando a busca no texto das comprovações do que se é suposto.
Atualmente, nossa sociedade necessita de um cidadão leitor, e não um cidadão “ledor”. Esse mesmo cidadão tem a obrigação de compreender o que lê, pois terá que compreender o que não ficou explicito no texto, ou seja, o cidadão precisa entender o que se está lendo por que em um determinado momento terá que fazer inferências, checando as informações para que essas se confirmem ou não com o que foi relatado no texto.
Quando nos referimos à leitura, nos remetemos à produção de sentidos construídos no contexto da interação recíproca entre autor e leitor através do texto, os quais se expressam diferentemente, de acordo com a subjetividade do leitor: seus conhecimentos, suas experiências e seus valores. Neste caso, o texto é construído a cada leitura, não trazendo em si um sentido pré-estabelecido pelo autor, mas uma demarcação para os sentidos possíveis.
Para Koch (2002), para que o processamento textual aconteça, recorremos ao conhecimento lingüístico; conhecimento de mundo ou enciclopédico e conhecimento interacional.
O conhecimento lingüístico é aquele que abarca o conhecimento gramatical e lexical, com isso, podemos compreender a organização do material lingüístico dentro da superfície do texto, o uso dos meios coesivos para poder efetuar a seqüência textual e a seleção lexical adequada ao tema.
Quando falamos em conhecimento enciclopédico ou de mundo, nos referimos ao conhecimento que adquirimos todos os dias, no decorrer da nossa vida, permitindo-nos executar a produção de sentidos durante a confecção do texto.
Já o conhecimento interacional refere-se às formas de interação por meio da linguagem e englobam os conhecimentos ilocucional (que nos permite reconhecer os objetivos do produtor do texto), o conhecimento comunicacional (que nos ajuda sobre a quantidade de informação necessária, a seleção da variante lingüística e a adequação ao gênero), o conhecimento meta comunicativo (que permite ao locutor a compreensão e aceitação do texto) e o conhecimento superestrutural (que nos permite a identificação dos textos emxemplares aos diversos eventos da vida social).
É de grande importância que as escolas forneçam aos alunos uma biblioteca farta, e que professores incentivem os seus alunos ao hábito da leitura, tanto didática quanto não didática, como revistas, jornais, artigos na internet.
A criação de bibliotecas de classe estimula o aluno a gostar e se interessar por ler. As crianças que não lêem convencionalmente associam as imagens com o texto. O papel dos pais, a partir desse momento, torna-se ainda mais importante e essencial, porque os pais podem induzir a criança a este hábito tão saudável, eles podem mostrar ao filho, que aquelas imagens ilustram uma história, escrita também ali, naquele livro.
A criança que adquire o gosto pela leitura desde cedo é beneficiada em muitos pontos. Ela aprende melhor, lê melhor, fala melhor, se expressa de forma mais clara, desenvolve a criatividade, a imaginação e adquire cultura, além de crescer um cidadão crítico, informado, que questiona mais, que observa mais e melhor o contexto do que foi lido, e assim forma a sua opinião por determinado assunto.
Quem é acostumado à leitura desde bebezinho se torna muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Fundação Nacional de Leitura Infantil (National Children's Reading Foundation) garante que, para a criança de 0 a 5 anos, cada ano ouvindo historinhas e folheando livros equivale a 50 mil dólares a mais na sua futura renda.
...