Educação de Jovens e Adultos
Por: 218978 • 27/10/2019 • Trabalho acadêmico • 2.346 Palavras (10 Páginas) • 149 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
2.1 FATORES SOCIAIS E HISTÓRICOS QUE PERPASSAM A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL 4
2.2 FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA DIANTE DO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 5
2.3 DESAFIOS PARA GARANTIR O DIREITO A EDUCAÇÃO PARA JOVENS E ADULTOS 6
2.4 A CONDUÇÃO DO PROCESSO AVALIATIVO 7
3 CONCLUSÃO 9
REFERÊNCIAS 10
- INTRODUÇÃO
A educação de jovens e adultos no Brasil sempre foi marcada por movimentos ou iniciativas individuais de grupos, órgãos públicos e privados ou pesquisadores decididos a enfrentar o problema da existência de uma enorme população que não teve a oportunidade de frequentar a escola regular. O problema da educação no Brasil, está marcada pela exclusão de camadas populares da sociedade que vem interditando a inúmeros cidadãos a possibilidade de acesso a língua e a um universo de saberes produzidos nas diferentes áreas do conhecimento.
A alfabetização de jovens e adultos é um desafio, não só para administradores governamentais, universidades, professores, como também para toda a sociedade e o próprio aluno. As bases do conhecimento sistematizado deverão estar em seus aspectos sócio, econômicos, políticos e culturais, visando a construção da consciência crítica reflexiva, onde as capacidades, atitudes e valores sejam necessário para que as pessoas melhorem a qualidade de vida e continuem aprendendo, tendo uma vida justa e digna.
No Brasil, a educação de adultos viveu um processo de amadurecimento que veio transformando a compreensão que todos tinham a poucos anos atrás. O conceito de educação de adultos vai se movendo na direção de Educação Popular na medida em que a realidade começa a fazer algumas exigências, à sensibilidade e à competência cientifica dos educadores. Mas ainda há muito o que se fazer.
Este trabalho é de grande importância para o profissional pedagogo pois auxiliará na sua atuação. O trabalho, além de outros pontos, aponta a função social da escola, os desafios e as possibilidades da efetivação do direito a educação de jovens e adultos e aponta, como o professor deve atuar no processo avaliativo destes indivíduos o que é de grande importância para o processo ensino-aprendizagem.
- DESENVOLVIMENTO
- FATORES SOCIAIS E HISTÓRICOS QUE PERPASSAM A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL
De acordo com Friendrich (2010) a Educação de Jovens e Adultos no Brasil transcorre desde o desenvolvimento da educação, pois surgiu com a catequização dos índios e a alfabetização dos nativos. A seguir apresenta-se um histórico sucinto da Educação de Jovens e Adultos – EJA.
De acordo com Friendrich (2010), com a chegada da família real no Brasil surge a necessidade de formar trabalhadores e assim foi implantado o processo de escolarização de adultos. O objetivo era que estes servissem de serviçais para a corte. A primeira escola noturna no Brasil surge então em1854 e em 1874 já somavam 117 escolas, possuindo fins específicos.
O decreto n° 3.029 de 1881, conhecido com Lei Saraiva, foi responsável pela primeira reforma eleitoral do Brasil surgindo o título de eleitor. Porém, alei proibia o voto de analfabetos, e isso associava o analfabetismo à incapacidade e à inabilidade social. De 1887 a 1897, transição Império-Republica a educação foi considerada como solução para os problemas nacionais. Daí em 1910 com a expansão escoar surgiam as ligas contra o analfabetismo.
Nas décadas de 20 e 30 (Revolução de 30) ocorreram mudanças políticas e econômicas e o processo de industrialização e a EJA ganham espaço. A Constituição de 1934 cria o Plano Nacional de Educação estabelecendo como dever do Estado o ensino primário integral, gratuita e estendendo aos adultos.
A década de 40 trouxe grandes transformações. A criação do Serviço Nacional de Aprendizagem – SENAI contribuiu através de interesses da sociedade capitalista, para vincular a educação de adultos à educação profissional. Foi também regulamentado o Fundo Nacional de Ensino Primário que garantiria recursos permanentes para o ensino primário. No governo Getúlio Vargas foram organizadas escolas em locais diversos com o movimento Educação de Várzea.
Juscelino Kubitscheck em 1958 realiza o Congresso de Educação de Adultos onde ganhava destaque o grupo de Paulo Freire. Entre 1958 e 1964 ocorreram ações em que a educação de adultos era entendida a partir de uma visão das causas do analfabetismo, como uma educação de base, articulada com as reformas de base. Surge então o Plano Nacional de Alfabetização de Adultos – PNAA, dirigido por Paulo Freire, e ainda O Movimento de educação de Base - MEB que abriria caminho para a libertação de milhares de indivíduos que viviam aos mandos ditatoriais devido a ignorância. Em seguida, surge em oposição as ideias de Paulo Freire em 1965 a Cruzada Ação Básica. Em 1971 a Lei 5.692 regulamenta o Ensino supletivo.
Em 1985 o MOBRAL cede lugar para a Fundação EDUCAR, com as mesmas características. A Comissão Nacional surgiu em 1990 e posteriormente desarticulada devido à extinção da fundação EDUCAR. Ainda na década de 90 Fernando Collor de Melo lança o Programa Nacional de Alfabetização e Cidadania – PNAC, objetivando reduzir em 70% o número de analfabetos em cinco anos. Ainda nessa década ocorrem mudanças com relação às idades para ingressar tanto no supletivo quanto para ensino fundamental e médio.
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