Educação em libras
Por: cleinhabrito • 22/3/2016 • Trabalho acadêmico • 3.084 Palavras (13 Páginas) • 263 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
POLO/PALMAS
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
Profª. Drª Lilian Cristine Ribeiro Nascimento
Adeilma Pedra Lorenzo dos Santos RA 358427
Auricélia Abreu Penedo RA 358543
Cléia da Silva Brito Sousa RA 359786
Odete Guilherme da Silva RA 361960
Mírian Correia Lima RA 361837
LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS E A PRATICA DOCENTE
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Libras”, sob orientação do professor-tutor a distância Renata Manfrin Schmidt.
PALMAS/TO
2012
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
Através deste pretendemos mostrar que no caminho da inclusão ainda existem inúmeros desafios a serem alcançados por professores e por que não dizer pais e alunos no decorrer de sua prática pedagógica, na maioria das vezes tais problemas procedem principalmente da carência de políticas públicas que possam permitir a inclusão vá além do plano normalização de uma maneira completa em todos os âmbitos educacionais. Também vamos conhecer qual visão clínica onde patologicamente a surdez é tratada como uma deficiência e não uma diferença, sabendo que por ser diferente o surdo não é incapaz ao contrário é um ser humano que tem tanta capacidade quanto um indivíduo que se diz normal, pois ela não te olha com indiferença e sim que interagir com o meio em que vive.
SURDEZ EM SEUS ASPÉCTOS: MÉDICO, CULTURAL E SOCIAL.
Segundo a visão médica, a surdez de uma maneira patológica é vista como uma deficiência quando se relaciona a sociedade ouvinte, fazendo assim com que os indivíduos que tem tal deficiência tenham desvantagens se assim forem comparados com as pessoas sem tal problema. Diante deste fato podemos enfatizar que tal patologia tem uma necessidade de que se intervenha clinicamente, pois a linguagem oral de acordo com o que entendemos deve ser adquirida pelo fato de ser meio de diálogo para com aqueles que são ouvintes. De certa forma segundo os aspectos médicos-terapêuticos altera as ligações evidentes em meio aos deficientes auditivos e a problemática emocional, sociais, de linguagem e intelectivas como se fizesse indispensável à surdez. De acordo com alguns estudiosos como Skliar, pressupõe-se que os deficientes auditivos fazem parte de um grupo igualitário, subdividindo-os para que assim possam responder à categorização clínico-médico da ausência de audição, conduzindo de maneira errônea que a sociedade acredite que toda e qualquer problemática social, comunicativa, cognitiva ou de linguagem que se relacione com a surdez está sujeita completamente da natureza ou das tipas de deficiências auditivas, deixando de lado as variações dimensionais sociais como:
- Conhecimento educativo do indivíduo.
- A qualidade da influência comunicativa e da sociedade que vivem desde que nascem.
- A natureza do aspecto social e cultural da sociedade e a linguagem dos sinais em que seus familiares ouvintes que convivem desde cedo com a criança.
O crescimento e desenvolvimento da cultura dos surdos tem se dado ainda mais devido a instituições como, escolas, associações ou até mesmo clube para pessoas que portam a surdez, atividades desportivas, organizações político-sociais e religiosas também tem um papel muito importante na vivência em sociedade e para a cultura dos mesmos. Vale ressaltar também outro atributo acentuado da cultura surda, o casamento com membros da comunidade em que vivem, ou seja, do mesmo grupo cultural familiar denominando assim a endogamia. . Os indivíduos surdos por sua vez possuem uma autenticidade comum e desenvolveram sua própria cultura resultado adquirido de uma forma natural de comunicação compartilhada e através de sua língua gestual passa as gerações vindouras seu orgulho, tornando os laços que os unem ainda mais fortificados.
Ainda citando o exemplo médico-terapêutico, fundeado na parecer oral, reflete uma aspecto subentendido que a sociedade que ouve edificou para surdo, isto é, uma concepção relacionada com a patologia, tendo o conjunto de dados escolar como finalidade de dar as pessoas com ausência de audição o que ela não tem, ou seja: a audição e a oralidade ao sujeito o que lhe falta: a audição e a oralidade. Mas infelizmente este modelo oralista não obteve sucesso vindo a fracassar pedagogicamente e a contribuir para a marginalização social, trazendo assim consequências para formação da identidade dos surdos, fazendo com eles entrem em crise diante de sua identidade, pois passam a adquire uma identidade deficiente ao interagir com indivíduos com perfeita audição. Mas uma nova visão vem sendo construída para que assim a surdez possa ser entendida e compreendida não de uma forma patologicamente clínica e sim como uma diferença cultural.
A INTERAÇÃO DO ALUNO SURDO NO ENSINO REGULAR.
Levando em consideração que a surdez seja uma diferença, sustenta-se então que o indivíduo acometido da pela surdez não é inferiores aos demais seres que se dizem normais e nem mesmo existe uma patologia. Tal diferença induz para o desenvolvimento soluções para a interação para com o meio em que vivem de modo inclusivo de uma linguagem dando a liberdade para o surdo para expressar-se por si próprio. Neste casso o Bilinguismo é a sugestão de aprendizado que vem sendo empregada por instituições escolares para que assim o surdo tenha acesso a duas línguas no ambiente escolar como: Língua Brasileira de Sinais e língua Portuguesa em suas características tanto oral como em sua escrita. Os indivíduos surdos por sua vez possuem uma autenticidade comum e desenvolveram sua própria cultura resultado adquirido de uma forma natural de comunicação compartilhada e através de sua língua gestual repassa-as gerações vindouras seu orgulho tornando os laços que os unem ainda mais fortificados. Considerando-se que o processo de revisão da reestruturação da Educação para os surdos no Brasil decorrentes dos últimos anos, vem se tornado uma cada vez mais fértil para reflexões que aclarem novas ideias de ações educacionais que envolvam discussões das políticas educacionais ao preparo de técnicas metodológicas.
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