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Educação Inclusiva e Diversidade Cultural

Por:   •  29/8/2015  •  Artigo  •  2.089 Palavras (9 Páginas)  •  450 Visualizações

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Universidade Estadual do Ceará

Disciplina: Educação Inclusiva e Diversidade Cultural

Professora: Silvia Marques

Curso: Pedagogia/Diurno



ESCOLAS INCLUSIVAS



Jeisa Kelly Sales Falcão

Mirella Joyce Carolino de Castro

Fortaleza - CE

2015

SUMÁRIO

I. APRESENTAÇÃO ________________________________________ pág. 3

II. DESENVOLVIMENTO ____________________________________ pág. 4

i) Escola Inclusiva ____________________________________ pág. 4

ii) Resultado das Entrevistas ____________________________ pág. 7

III. CONSIDERAÇÕES FINAIS ________________________________ pág. 9

IV) REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO __ ________________________ pág. 10

V) ANEXO ________________________________________________ pág. 11

i) Roteiro de Entrevista _________________________________ pág. 11

ii) Roteiro de Observações ______________________________ pág. 13

I. APRESENTAÇÃO

Este trabalho surgiu da necessidade de investigarmos como está acontecendo a inclusão de alunos com necessidades especiais como o autismo, déficit de atenção e deficientes físicos ou específicos como as deficiências visuais, auditivas e outras nas escolas ditas normais. Pesquisamos como acontece a inclusão, a relação das crianças na escola, o desenvolvimento cognitivo destas, a relação dos pais, docentes e alunos, buscando a integração deles com todo o meio escolar.

Abordaremos de forma simples e clara a maneira como o setor administrativo da escola lida com a sua simples estrutura para acolher à todos os alunos que necessitam de uma maior acessibilidade e atenção especial, como os professores trabalham a didática proposta pela escola com estas crianças adaptando o material da melhor forma possível para ajudá-los a compreender o conteúdo estudado e assim fazê-lo acompanhar o desenvolvimento da classe.

A pesquisa foi realizada no Centro Educacional Vovô Campêlo, situado em Fortaleza/CE no bairro de Messejana onde tivemos o acompanhamento da Diretora Graça Campêlo que nos orientou, ajudou e disponibilizou do corpo docente e dos alunos da instituição como fonte de pesquisa para o trabalho.

II. DESENVOLVIMENTO

i) Escola Inclusiva

        Quando se fala na inclusão de alunos portadores de necessidades especiais em salas de aula regular, na escola pública, duas constatações são expressas pela maioria dos professores: ignorância e preconceito (D'ANTINO, 1997).

A ignorância existe por não conhecerem adequadamente as características dessas crianças. Já o preconceito, parte de ideias preconcebidas sobre as possibilidades de aprendizagem e de desenvolvimento das pessoas com deficiência.

         O significado de inclusão envolve toda uma mudança de pensamento em torno tanto da prática como ideias sobre aprendizagem e comportamento. Novas formas de pensá-la implicam em novas formas de atuar. É preciso que se mude o modelo de deficiência ou problema na própria criança, uma vez que estando atuante, as dificuldades de aprender, de ter um convívio social, estarão focado somente na criança.

“O ensino inclusivo é a prática da inclusão de todos – independentemente de seu talento, deficiência, origem socioeconômica ou origem cultural – em escolas e salas de aula provedoras, onde todas as necessidades dos alunos são satisfeitas.” (KARAGIANNIS e STAINBACK, 2002, p. 21).

        O conceito de exclusão nas escolas vem com a inferioridade e discriminação por parte da sociedade. Os Diretos Humanos incluem a educação para a nação, e todas as pessoas com necessidades especiais devem fazer parte das escolas, que devem se adequar às normas para a inclusão de todos os alunos nas salas de aula.

“Educando todos os alunos juntos, as pessoas com deficiências têm oportunidade de preparar-se para a vida na comunidade, os professores melhoram suas habilidades profissionais e a sociedade toma a decisão consciente de funcionar de acordo com o valor social da igualdade para todas as pessoas, com os consequentes resultados e melhoria da paz social. (KARAGIANNIS e STAINBACK, 2002, p. 21).

        É comum não saber como agir diante de situações com pessoas diferentes de nós, física ou mentalmente, no dia a dia. O medo e o constrangimento em nós vieram junto com a influência que nos é passada pelos nossos parentes de que é uma coisa “anormal” e deve ser evitada e aumentam com a falta de informação sobre o caso.

        As escolas devem adaptar-se as diferenças e cumprir suas funções de capacitar seus alunos ao mundo, a apresentar-lhes a autonomia e liberdade.

        Muito provavelmente, em certa ocasião, um deficiente visual demostra interações no cotidiano, existe uma tendência da sua limitação visual ser ressaltada em detrimento de seus outros atributos. A uma tendência serem intensificados os estereótipos nesse convívio porque a maioria das pessoas nunca conviveu com deficientes visuais.

“... a partir do momento em que o indivíduo é identificado como desviante ou anormal – por exemplo, homossexual, negro, retardado ou cego... tudo o que ele faz ou é passa a ser interpretado em função de atributos estereotipados”. (GAT, 1998, p. 23)

Os modelos servem para desembaraçar a realidade, que conclui por serem indevidamente vulgarizada. É como se o individuo ganhasse um status de deficiente. Para SILVA (2000, p.75) no geral “consideramos a diferença como produto derivado da identidade”, com isso contemplamos a tendência de tornarmos o que somos como a norma através da qual classificamos e escolhemos o que não somos.

Para Figueiredo (2002) trabalhar com crianças especiais não requer uma especialização para reduzir ou diminuir o temor às suas deficiências, mas o aprimoramento do professor no ensino e na aprendizagem para que ele seja capaz de identificar as dificuldades de seus alunos, visando a eliminar as barreiras próprias de suas relações na escola.

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