Educação Infantil e formação de professores: para além da separação cuidar-educar
Por: luana586 • 29/10/2019 • Resenha • 1.051 Palavras (5 Páginas) • 297 Visualizações
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – CAMPUS PETROLINA
LUANA FERREIRA GOMES
Educação Infantil e formação de professores:
para além da separação cuidar-educar
PETROLINA- PE
2019
LUANA FERREIRA GOMES
Educação Infantil e formação de professores:
para além da separação cuidar-educar
Fichamento apresentado a Universidade do Pernambuco – Campus Petrolina, como avaliação parcial do IV período da disciplina: Fundamentos da educação infantil, do curso de licenciatura em Pedagogia.
Professora: Edna C. N. Gonçalves
Petrolina – PE
2019
AZEVEDO, Heloisa Helena Oliveira de. Educação Infantil e formação de professores: para além da separação cuidar-educar. 1.ed. São Paulo: Editora Unesp, 2013.
A formação de professores de educação infantil no contexto das políticas públicas: A construção do binômio cuidar-educar
“A formação do professor vem se desenvolvendo, ao longo do século XX, sob o domínio do pensamento científico moderno e da sua maneira técnica de conceber e lidar com o conhecimento, resultando em uma formação mecânica de professores, pois privilegia os meios em detrimento dos fins educacionais”. (p. 70).
“Uma característica marcante do modelo de formação pautado na racionalidade técnica é a total desarticulação teórico-prática na formação docente, em que a pratica só acontece após aquisição dos conhecimentos teóricos”. (p.72).
“[...] O professor para atuar na educação infantil e nas series iniciais (1° à 4° série) do ensino fundamental não pode dar conta da especificidade desses níveis pela complexidade que permeia o trato com crianças que se encontram em diferentes fases de desenvolvimento em seus aspectos físico, social, cognitivo, emocional”. (p.75).
“Além disso, não há articulação entre a formação inicial e a formação continuada, o que tem levado esta última a se limitar a praticas compensatórias em relação à formação inicial com os “treinamentos”, “reciclagens” e “capacitações” de curta duração”. (p.77).
A formação docente inicial para a educação infantil: avanços e retrocessos
“Assim, todas as crianças de até 6 anos passam a ser atendidas pelo mesmo sistema e não mais de forma separadas em creches, para as de até 3 anos, e pré-escolas, para as de 4 a 6 anos, o que reforçava a dicotomia assistência/educação”. (p.78).
“[...] tanto é inaceitável que a educação em grupo de crianças pequenas esteja a cargo de adultos que não receberam nenhum tipo de formação para isso, quanto é inaceitável o tipo de formação que os professores recebem na maioria dos cursos de magistério e também nos cursos de pedagogia existente”. (p. 83).
“[...] (LDB-lei 9.394/96), a qual estabelece, em seu artigo. 62, [...] a formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e Institutos Superiores de Educação, admitido como formação mínima para o exercício do magistério na Educação Infantil, e nas quatro primeiras do Ensino Fundamental, oferecido em nível médio na modalidade normal”. (p.84 - 85).
“A formação em nível superior de professores para a atuação multidisciplinar, destina ao magistério na Educação Infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, far-se-á exclusivamente em cursos normais superiores”. (p. 86).
“As propostas de formação de professores que foram elaboradas nos últimos quinze anos visam a esse perfil de professor para a educação infantil. Assim, há que se levar em conta “o duplo objetivo de educar-cuidar, dois lados inerentes á ação dos seus professores [...]”.” (p.92).
“Tomar a criança como ponto de partida para pensar a elaboração do trabalho pedagógico certamente é um aspecto que precisa ser considerado, mas não usado como a principal diretriz da sua ação educativa, pois ao professor cabe propor, de acordo com deus conhecimentos teórico-práticos, as situações educativas que julga arqueadas [...]”. (p.94).
O professor da Educação Infantil e o dilema do cuidar-educar
“Mudamos de uma concepção de criança como adulto em miniatura para uma criança como ser histórico e social [...]” (p.96).
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