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Educação de crianças jovens e adultos

Por:   •  12/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  721 Palavras (3 Páginas)  •  387 Visualizações

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Disciplina: Educação de CJA.

Tarefa: 6° semana – 1° portfolio.

Nome: Kátia Cristina Palmeira

RA: 1138698

Turma: DGEF1401

Parecer do Tutor:

O quadro a seguir ressalta tópicos cobre o que é a criança da antiguidade e nos dias atuais. O artigo apresentado tem o objetivo de verificar as percepções sobre a criança e a infância. Segue algumas características no quadro abaixo:

A criança na Antiguidade

Na Grécia antiga, segundo Jaeger (2001), o pai era autoridade máxima, e a família seu referencial em relação à estrutura psicológica, à educação, à saúde, à formação moral e à cultura. Em Roma era base educacional e cultural. Para Aristóteles a criança era incapaz de alcançar a virtude pelo pensamento e uso do raciocínio, o mesmo via a infância como maléfica e desastrosa. A criança torna se indivíduo na fase adulta enquanto criança é um ser sem identidade.

A criança na Idade Média

Segundo Cirino (2001) afirma que Santo Agostinho, em seu livro Confissões, afirma que a criança traz consigo o pecado e que sua alma não é inocente. Estas conclusões acontecem quando o Cristianismo se consolida como religião de grande importância sociopolítica. Nesta época a infância e adolescência eram confundidas, sem distinção de idade. Segundo Ariès (1975) a descoberta da infância aconteceu no sec. XIII. Nesta época havia grande descaso com crianças que faleciam. Suas vestes não os diferenciavam dos adultos, os confundindo, a única diferença era entre ricos e pobres. Na sociedade medieval as crianças ainda eram maltratadas, abandonadas e desprezadas pelos seus responsáveis. É nesta época que começam a surgir modelos de representação de crianças como anjo e como menino Jesus, é a partir da imagem da Virgem com o menino no colo que a concepção de criança começa a mudar e a mulher começa a fazer seu papel de mãe.

A criança na Modernidade

É na modernidade que acontecem mudanças sobre crianças e infância. É no sec. XVI que as crianças começam a usar trajes conforme a sua idade, diferenciando dos adultos, porém, ainda era impossível distinguir o sexo das crianças até os cinco anos de idade. Esses trajes foram adotados pelos nobres e burgueses, enquanto os pobres ainda usavam roupas dos adultos. No sec. XVI as crianças não tinham jogos específicos, jogavam como os adultos, jogos de cartas, azar, etc. nesta sec. A criança era considerada alheia e indiferente a sexualidade. No final do sec. XVI surgem moralistas que se preocupam com as crianças em questão da infância, da moral, do pudor, do comportamento sexual e hábitos. A figura da criança transformasse em uma figura religiosa e casta, a criança começa a ser associada com inocência. Novas literaturas surgiram para auxiliar no tratamento com as crianças. Com o sentido da inocência infantil resultou na preservação da sujeira da vida e da sexualidade tolerada, para fortalecer a criança desenvolvendo o caráter e a razão. A importância da preservação da infância emerge dois aspectos: infância santa influenciada pelo cristianismo, e o segundo foi do grande movimento de historiadores, pedagogos e estudiosos com interesse pela infância.

A criança na Contemporaneidade

No sec. XVIII a infância sobre mudanças profundas. Na contemporaneidade a valorização da infância tem um declínio, e há diversos casos de pedofilia e estupro, além da submissão sexual a criança sofre com o trabalho escravo e até nos dias de hoje é uma questão social grave. Naquela época as crianças de 8 a 12 anos eram consideradas adultas. A lei do ventre livre coloca sobre o poder dos senhores as crianças, eles eram obrigados a criá-las até os 8 anos de idade. De acordo com Del Priore (1996), no sec. XIX é descoberto o menor abandonado que associava a criminalidade. Surgem dois tipos de infância: a primeira incluída na cobertura das políticas sociais básicas, com crianças socializadas pela escola e pela família, a segunda excluída das famílias e das políticas sociais, que constitui o contingente dos menores. Nos anos 60 o estado se torna responsável pela criança abandonada e em situação de risco. Surge a concepção da criança que necessita de cuidados especiais, direito civis, humanos e sociais. Nas sociedades capitalistas pós-modernas do século XX surge uma nova concepção: as crianças como segmento de mercado, pois influenciam seus pais a comprarem, representando promissores compradores. A representação da infância que surge na atualidade é fruto das mudanças sociais, políticas, econômicas e ideológicas causadas com a globalização do século XX.

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