Ensino e aprendizagem
Tese: Ensino e aprendizagem. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lelecallegari • 17/11/2013 • Tese • 1.513 Palavras (7 Páginas) • 437 Visualizações
NIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
DIDÁTICA E PRÁTICAS DE ENSINO
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Didática e práticas de ensino”, sob orientação do professor-tutor a distância ERIVELTO SANTIAGO SOUZA.
SÃO PAULO
2012
Resumo
Neste artigo vamos explorar sobre a Leitura e a Escrita no ensino fundamental. Como este tema era abordado no passado e como ele deve ser aplicado nos dias de hoje.
Para que haja a aprendizagem é preciso que existam propósitos definidos e autoatividade reflexiva dos alunos. Assim aprendizagem ocorre quando o aluno está motivado. É a motivação que impulsiona o ato de estudar e aprender, por isso o professor deve agir de forma incentivadora e significativa para os alunos.
INTRODUÇÃO
O sistema de Leitura e Escrita no ensino fundamental é essencial para interação social das crianças.
Aprende- se a ler com a leitura. Quando a criança entra na escola, a sua leitura de mundo (Freire, 1982) já é bastante desenvolvida. Como aprender a ler as letras e entre as letras, como dizia o poeta (Queirós, 2001)? A sala de aula deve ser um espaço de formação de leitores, com muitas leituras de livros, jornais e o que mais for significativo.
É preciso que as crianças tenham o acesso e contato com diferentes textos para que possam explorá- lo, questionando sobre eles, tentando adivinhar seus conteúdos, observando sua organização e suas marcas, para que elaborem seus saberes sobre as suas características e ampliando seus conhecimentos de mundo.
Para que as crianças aprendam sobre a língua escrita e possam estabelecer diferenças entre as modalidades orais e escrita, é preciso que o professor leia muito para eles, que converse sobre as intenções de quem escreve, para que e para quem se escreve, sobre os conhecimentos construídos e em construção. Como dizia Paulo Freire, a escola precisa ser séria, mas não precisa ser sisuda.
Na metodologia tradicional as crianças ingressavam na escola sem nenhum tipo de conhecimento a respeito do sistema de escrita, combinando elementos isolados da língua: sons, letras e sílabas com isso a aprendizagem se dava de forma mecânica através da memorização. Há então uma grande dificuldade de avaliar o que a criança já sabe, pois ela apenas repete o que treinou. Com a repetição excessiva de exercícios leva a falsa impressão de que a criança esta aprendendo.
Por outro lado, na concepção sócio interacionista, a aprendizagem da escrita e leitura se dá por meio de experiências nas quais a criança coloca em jogo todos os seus conhecimentos. Esta concepção parte do princípio de que a criança ingressa na escola com conhecimentos prévios. Nesta metodologia, a aprendizagem da leitura e escrita parte de textos para palavras, sílabas e letras. Não se trata mais de ensinar a língua, com regras e em partes isoladas, mas de incorporar as ações que envolvem textos e ocorrem no cotidiano. Nas experiências propostas pelo professor, a criança tem a oportunidade de refletir sobre o sistema de escrita, e não apenas memoriza a relação entre as letras e sons. A partir de atividades de escrita que exijam da criança raciocínio, reflexão, levantamento de hipóteses, entre outras habilidades, o aprendizado da escrita e leitura se dá de forma eficaz. Este aprendizado passa a ser contínuo, e não fragmentado. A partir do momento em que a criança compreende este sistema de escrita, é capaz de aplicá-lo às mais diversas situações do cotidiano. Situação totalmente diferente do método tradicional, no qual a criança deveria aprender todas as famílias silábicas para só depois ser capaz de produzir ou ler textos. No inicio do processo de alfabetização o aluno precisa passar pelos erros construtivos da escrita e ser incentivado a escrever espontaneamente.
Ainda durante a aplicação da aula pode ocorrer a indisciplina que muitas vezes esta ligada aos conflitos familiares, por isso a criança não consegue pode ter dificuldade para assimilar o conteúdo trabalhado. Atrás de cada caso de indisciplina há um problema a ser analisado e solucionado, para isso deve- se considerar as experiências anteriores dos alunos e sua história pessoal de vida e tratá- lo com compreensão. Com isso o professor deve fazer um trabalho diversificado como, por exemplo, uma dinâmica de grupos, pois controla a agressividade despertando e motivando o progresso de conhecimento adquirido positivamente em grupo de estudo.
LEITURA E ESCRITA ONTEM E HOJE
É clara a necessidade da interação professor- aluno no processo de ensino, pois é por intermédio deste que o conhecimento é construído. O educador deve estimular e ativar o interesse do aluno e orientar seu esforço individual, cabendo ao professor ajudar- lo a transformar sua curiosidade em esforço cognitivo e a passar de um conhecimento confuso, fragmentado a um saber organizado e preciso.
Mas nem sempre foi assim nossa época de estudantes do ensino fundamental é um ótimo exemplo disso, pois naquela época a escola era extremamente tradicional e a relação entre professor e aluno era “eu sei tudo, você não sabe, eu ensino”.
Os professores ministravam suas aulas escrevendo na lousa e nós os alunos copiando, às vezes cópias do livro e respondendo a questionários, resolvendo problemas. Depois estudávamos estes questionários para as provas mensais e bimestrais.
Ao chegar à sala não havia acolhida com cumprimentos, músicas, leitura de histórias. Sentimos hoje a falta disso quando leio um texto.
As aulas de leitura e compreensão dos textos não existiam, assim, até hoje os procedimentos de leitura não fazem parte dos nossos hábitos. Temos nos dedicado às leituras para nos tornar diferentes nessa área bem como estarmos aptas para transmitir aos estudantes este conhecimento., escolher um livro fazer inferências, localizar e recuperar informações implícitas, refletir questões que estão além do livro.
Lembramos também das redações as quais tivemos que escrever que nem sempre estavam corretas, no ponto de vista do professor, por exigir de nós, escritas
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