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A Inclusão No Processo De Ensino-aprendizagem

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Por:   •  22/7/2013  •  8.176 Palavras (33 Páginas)  •  1.162 Visualizações

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Resumo

O presente trabalho tem como objetivo mostrar que a inclusão é algo que pode acontecer verdadeiramente, basta pensarmos nas necessidades do portador de deficiência e enxergá-los como seres humanos, como qualquer cidadão, com suas dificuldades sim, mas também com suas capacidades e que eles tem direito a educação e viver na sociedade, freqüentando escolas como qualquer outra criança. Aceitar um portador de deficiência é aceitar também suas diferenças e limitações.

Para que isto ocorra é necessário ter uma resposta organizada para as suas necessidades educativas sendo competência da escola.

Primeiramente falou-se em integração do portador de necessidades especiais, porém percebeu-se na verdade que integrar era apenas colocar a pessoa na sociedade sem dar a elas condições para que de fato pudesse atuar na sociedade.

Já o termo inclusão como a própria palavra diz incluir estes deficientes e como Werneck (1997), traduz inclusão como uma forma de humanizar caminhos ou seja traçar caminhos fáceis e possíveis que levem de fato à inclusão.

Hoje a Lei de Diretrizes e Bases da Educação garante o direito dessas crianças com atendimento preferencialmente na rede regular de ensino, com respeito e suas habilidades e individualidades, cabendo ao professor buscar esses caminhos que levem ao desenvolvimento do portador de necessidades especiais.

Palavras chave: inclusão, sociedade, professor.

Sumário

Introdução

1. Exclusão dos Portadores de Deficiência

1.1 De Integração à Inclusão

2. A Exclusão Social Fundamentada nos Direitos Humanos e na Constituição Federal

2.1 A Inclusão no Âmbito Escolar Baseada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.394/96 e no Estatuto da criação e do Adolescente

3. A Política da Inclusão

3.1 O Papel do Professor

Conclusão

Referências Bibliográficas

Introdução

Por acreditar que a inclusão não significa apenas colocar um aluno deficiente na sociedade, na escola, mas sim dar-lhes suportes, condições para que se desenvolvam e aprendam como qualquer outra criança, deu início a este trabalho.

O primeiro capítulo aborda a questão da exclusão desses deficientes, pois não podemos falar de inclusão sem analisarmos o porque dessa exclusão, do preconceito, das diferenças e até mesmo dos tipos de sentimentos gerados pelas pessoas que os repudiam e o olhar do deficiente perante esses sentimentos.

Neste mesmo capítulo abordei também os conceitos de integração e inclusão de acordo com o princípio de normalização e suas diferenças.

Entender as necessidades dos portadores de deficiência é o primeiro passo a se chegar a devida inclusão. Embora existam barreiras para que ela aconteça é preciso estar preparados.

O segundo capítulo trata da inclusão social fundamentada nos Direitos Humanos na a Constituição Federal, onde a educação é assegurada como direito e dever do estado, juntamente com a sociedade, visando pleno desenvolvimento da pessoa, dando qualificação para o trabalho, e inclusão escolar baseada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.394/96 e no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Através destas leis busco enfocar os paradigmas que fundamentam as leis e conseqüentemente a proposta da educação inclusiva, delineando eixos fundamentais do modelo inclusivo e melhor compreender o processo da inclusão e quais caminhos a serem seguidos para que de fato esta tão sonhada inclusão venha fazer parte da realidade.

1. Exclusão Dos Portadores De Deficiência

Segundo a Bíblia todos os homens foram criados iguais a imagem e semelhança de Deus, porém não é isso que a humanidade tem demonstrado , pelo contrário o mais forte e mais capazes de lidar com o meio sobrevivem, enquanto os mais fracos perecem.

A própria religião, com toda sua forca cultural, ao colocar o homem como imagem e semelhança de Deus, ser perfeito inculcava a idéia da condição humana como incluindo perfeição física e mental e não sendo parecidos com Deus, os portadores de deficiência eram colocados postos a margem da condição humana. (MAZZOTTA, 1982 p 3)

Segundo a autora Glat (1998), esta diferença acaba sendo um processo de seleção.

Mesmo que hoje o mundo civilizado ou que se diz civilizado as pessoas com deficiência já não mais pereçam e nem sejam sacrificadas, podemos dizer que socialmente ainda são exterminadas.

Exterminadas no sentido de serem excluídas do meio social por não estarem dentro dos padrões exigidos pela sociedade.

Apesar de excluídos das responsabilidades sociais, são também excluídas dos privilégios oferecidas por ela.

A autora afirma que este processo de seleção natural com o passar dos tempos tomou uma nova forma, passando de natural física para natural social, ou seja, formou-se um enorme contingente de indivíduos que conseguem sobreviver fisicamente, mas que por não terem condições físicas de lidar independentemente com o meio não sobreviveriam socialmente.

No entanto, existem milhares de profissionais trabalhando para a reabilitação e no desenvolvimento dessas pessoas portadoras de deficiência, para que as mesmas possam ter condições de lidar com o seu meio, visando sua inclusão na sociedade.

Para se discutir a questão da inclusão do portador de deficiência é preciso ter em mente que eles se constituem como uma categoria socialmente construída de desvio. Sendo igual aos problemas enfrentados por outros grupos de pessoas marginalizadas como os negros, ex-presidiários, homossexuais entre outros que por uma razão ou outra são afastados fisicamente ou moralmente do convívio social, deixando de usufruídas oportunidades abertas às pessoas consideradas normais.

Enquanto os desviantes podem, por diversos mecanismos tentar se conformar com as normas sociais, os deficientes por suas características próprias representam na maioria dos casos uma violação crônica do padrão humano da normalidade, independente da cultura, não restringindo apenas seu comportamento bizarro ou não produtivo, o deficiente viola a própria norma física do que é um ser humano, contrariando a representação ou imagem corporal

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