Entender a Criança en diferentes culturas
Por: caroline moreno • 28/5/2018 • Trabalho acadêmico • 2.736 Palavras (11 Páginas) • 243 Visualizações
CAROLINE MORENO, IVON LUCAS DE MORAIS, MARIA DAS DORES RODRIGUES, MARIA IVONEIDE.
entender as crianças em diferentes culturas: tribo tukano
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Guarulhos
2018
CAROLINE MORENO, IVON LUCAS DE MORAIS, MARIA DAS DORES RODRIGUES, MARIA IVONEIDE.
Entender as crianças em diferentes culturas: tribo tukano
Trabalho apresentado à disciplina história da infância do Curso de pedagogia da Faculdade de Guarulhos,2 semestres de 2018.
Prof. Edilaine.
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Guarulhos
2018
SUMÁRIO
1introduçao............................3
2 historia ..............................4
3 vestimenta..............................5
4 etnias e demografia e brincadeiras ..............................6
5 cultura tukano ..............................7
5.territorio .............................8
6 ritos ..............................9
7 educação indígena .......................................10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................11
1 INTRODUÇÃO
O trabalhos a ser apresentado iremos falar um pouco sobre a tribo tukano,uma tribo que nada menos que 17 etnias espalhadas entre o amazonas e a colombia e participam de uma ampla rede de trocas, que incluem casamentos,rituais e comercio, compondo um conjunto sociocultural definido, comumente chamado de “sistema social “.
O total populacional e 11.130 no brasil(em 2001) e 18.705 na colombia( em 2000).
2 historia
As marcas deixadas nas pedras das cachoeiras é uma evidência muito forte sobre a raça humana ocupando o alto do rio negro em 1200 A.C, uma história dos tariana, que moravam na região há séculos contam que tiveram que guerrear contra os tukano e wanana quando vindo do rio Arai chegaram a região em Lauareté provavelmente no século XIV.
Então os tukano já estavam na região antes de 1.500 e da invasão dos europeus no Tiquié dizem que seu antigo território era no rio Papuri.
O primeiro contato com o povo europeu foi com objetos, como ferramentas, comerciados por outros indígenas, seguidos pelas expedições de Cabral a busca de escravos, acompanhados de jesuítas acerca de 1650.escravos tukano entre outros foram levados para Belém entre 1739-1755 mesma época em que epidemias de varíola e sarampo devastavam a região entre 1740 e 1763 e com a derrota dos Manaós pelos portugueses o alto do rio negro ficou desabitado. Os índios se dividiram entre os que cooperavam com os brancos e serviram os carmelitas com a coleta de produto do mato e os outros que resistiram. Pombal terminou o trabalho dos missionários e quis trocar a escravidão pela assimilação dos índios, mas as colônias continuaram a explorá-los.
No século XIX os missionários católicos participaram na repressão dos índios, alguns tukano podem ter participado dos movimentos dos profetas indígenas, Kamiko e Alexandre, vistos como perigosos pelos brasileiros, que provocou mais conflito por sequestrar crianças tukano e levá-las para Manaus. Os tukano tiveram cinco profetas próprios também no final do século XIX.
Com o estabelecimento da província do amazonas em 1850 índios foram enviados para Manaus para a construção das casas. 60.000 indígenas eram forçados a trabalhar na extração de látex. Os franciscanos estabeleceram missões entre 1881-1888 e provocaram uma revolução por conta da ridicularizarão das crenças tukano, da festa jurupi, mas foram expulsos, deixando os índios sofrerem mecenato uma espécie de um sistema de escravidão de dividas no começo do século XX.
A época dos salesianos começou em 1914 e durou até 1952, instalando missões em São Gabriel, Taracuá, Iauareté, Pari-Cachoeira, Santa Isabel e Assunção do Içana.
Reduziram a exploração dos patrões, mas destruíram a cultura e as línguas indígenas por levar as crianças para serem educados nos seus internatos, nos quais reinava só o idioma português de Portugal e uma disciplina rigorosa. Mandaram a destruição das malocas para substitui-las com casas de famílias nucleares e abandonar o ritual do Jurupari.
Os salesianos só tinham influencia no rio Içana depois de 1950 e na época muitos Baniwa se converteram ao protestantismo, mas tinham pouco contato com os tukano. Em 1979 o governo cortou as verbas e os salesianos terminaram o regime dos internatos.
Os planos de integração nacional (1970) incluem a tentativa de construção da estrada BR-307 do Acre, fazendo a ligação entre Benjamim Constante e São Gabriel da cachoeira com Cucuí, na divisa com a Venezuela. Em 1988 a nova constituição deu direito aos indígenas, mas levou uma década de luta, com a formação das associações indígenas dos rios para conseguir a demarcação e homologação das terras indígenas do médio rio negro, téa e apapóris em abril de 1998.A escola indígena tukano yupuri em São Jose II foi estabelecida em 2009 com ensino médio e forma uma segunda turma do ensino fundamental, com oficinas de astronomia que eram realizadas em 2006.
O ensino incluía atividades relacionadas a técnicas alternativas de produção e sustentabilidade como piscicultura e manejo agroflorestal e por meio delas eram abordados de outras matérias tradicionais.
2 vestimentas
Na época do descobrimento do Brasil, os nativos brasileiros andavam nus. Foi assim que os colonizadores portugueses os encontraram. Trajes e adornos eram usados geralmente em ritos e comemorações, como o são até hoje em diversas tribos, principalmente as mais isoladas.
As vestimentas foram introduzidas aos costumes indígenas pelo colonizador português. A partir do contato com a chamada “civilização”, os índios foram adotando a roupa dos homens das cidades.
Atualmente, o vestuário dos índios está relacionado com o clima, a natureza seus ritos e festas. Há tribos que, mesmo tendo adotado o uso de roupas, seus componentes ficam nus em solenidades especiais.
Por ser o Brasil um país tropical de clima quente, a maioria dos índios usa pouca roupa a maior parte do tempo. Algumas tribos, que estão na fronteira brasileira mais próxima das correntes originárias da cordilheira dos Andes, usam uma espécie de bata a cushmã, tecida pelas índias, nos períodos mais frios.
As vestimentas mais comuns aos índios brasileiros “não civilizados” ou com pouco contato com a sociedade são a tanga, o saiote ou os cintos que lhes cobrem o sexo, feitos de penas de animais, folhas de plantas, entrecasca de árvores, sementes ou miçangas. Estas últimas, muito apreciadas, foram sempre objeto de troca entre os povos primitivos e os colonizadores e viajantes. No século XIII, Marco Polo já as espalhava pela Ásia, cabendo aos portugueses e espanhóis difundi-las entre os ameríndios.
Em algumas tribos, desde o século XIX, as mulheres usam lençóis ou colchas de algodão enroladas em torno do busto, numa vestimenta semelhante a uma túnica. De uma maneira geral, a vestimenta para o indígena não está associada a aspectos morais.
Os índios brasileiros usam muitos adornos e pinturas corporais. Os adereços são confeccionados com plumas de aves - como arara, gavião, papagaio, tucano, guará -, sisal, pedras, dentes, unhas, garras e bicos de animais, sementes. As vestimentas adornadas, principalmente com plumas, são geralmente utilizadas em ocasiões especiais, ritos e comemorações.
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