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Faculdade Nossa Senhora de Lourdes- FNSL    

Por:   •  29/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  757 Palavras (4 Páginas)  •  199 Visualizações

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FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 11. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987

Raissa Oliveira Sousa Fagundes

Faculdade Nossa Senhora de Lourdes- FNSL        

O livro Pedagogia do oprimido de Paulo Freire trata-se basicamente de uma reflexão para quem é ou pretende ser um educador, mostrando como devem se comportar nas questões relacionadas ao ensino.Inicialmente no primeiro capítulo com o título “Justificativa da Pedagogia Do Oprimido” é destacada a relação de desumanização entre um opressor e os oprimidos que são tratados pelo opressor de forma desumana, onde ele sempre tirava vantagem para si de cada situação para benefício próprio e também para manter os seus interesses e o seu poder. Os oprimidos são totalmente o oposto do opressor.

Freire dá a entender em seu livro que o oprimido é aquela pessoa que busca a mudança, uma transformação social, ou seja, um inocente que se vê em uma situação de opressão e isso acaba influenciando diretamente no seu destino. Freire coloca a escola como opressora e os alunos como oprimidos, que não conseguem pensar ou agir por conta própria e não existia diálogo, pois o que era passado pelo opressor deveria ser acatado e cumprido sem o direito a ter opiniões contrárias.

No segundo capítulo que fala sobre “A concepção bancária da educação como instrumento de opressão, Seus pressupostos. Suas Críticas”, Freire deixa a entender que a educação foi designada para manter os ricos e pobres em seus devidos níveis de classe social, o que acabava limitando a capacidade de aprendizagem de cada aluno, mas na realidade nada impede um aluno de buscar os seus objetivos e ir além do que se espera dele, depende da dedicação e interesse de cada um. É preciso acreditar no potencial de cada aluno de crescer e aprender por si próprio e apoia-lo, pois quando isso não acontece são poucos os casos em que o aluno irá buscar o aprendizado por conta própria.

O professor não deve ser tratado como um inimigo do aluno, tão pouco um pai ou uma mãe. É preciso ter o cuidado de não ser um ditador, onde tudo que se impõe deve ser tomado como verdade absoluta e nada pode ser contestado, trazendo a imagem de opressor e oprimido, quando o correto deveria ser líderes, conselheiros e apoiadores de seus alunos, ou filhos.

No terceiro capítulo que tem como título “A Dialogicidade – essência da educação como prática de liberdade”, se destaca a importância de se desenvolver o diálogo no contexto educativo. Esse diálogo é fundamental para melhorar a relação entre educador e alunos, e ambos devem estar conectados para facilitar a comunicação entre eles e melhorar tanto o ensino quanto o aprendizado, pois o diálogo é a essência do ser humano que vive em qualquer ambiente social.

O quarto capítulo tem como título “Teoria da ação antidialógica”. Nesse capítulo é abordada um contexto oposto do que é relatado no terceiro capítulo, onde existe a conquista contra colaboração, a divisão contra a união, a manipulação contra a organização e a invasão cultural contra a síntese cultural, ou seja, trocar o que existe de cultural em casa um e substituir por informações e ideologias próprias, ao invés de coletar o que há de bom em cada cultura e juntar tudo em uma mesma cultura. Na continuação, Freire trata da ausência do interesse do diálogo bilateral e efetivo, medida que veio como norma sem consultar a opinião que quem receberá as ordens e isso é comum no sistema educativo brasileiro que é gerido pelo MEC.

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