Filosofia Da Educação
Projeto de pesquisa: Filosofia Da Educação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: N123S • 12/10/2014 • Projeto de pesquisa • 2.701 Palavras (11 Páginas) • 237 Visualizações
Filosofia da Educação
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Filosofia da Educação” sob orientação da professora: Ma. Mariciane Mores Nunes.
São José dos Campos
2013
A importância da Filosofia as dificuldades de inserir a disciplina no currículo escolar.
A constante busca pelo conhecimento, a incessante procura por respostas, o questionar, o pensar é o que nos permite como ser humano desenvolver uma convivência amigável ou simplesmente racional, a esse todo podemos chamar de Filosofia.
A Filosofia nos permite um entendimento mais criterioso, dinâmico e principalmente crítico que busca direcionar todos para uma melhor compreensão da realidade e dos meios possíveis para que as respostas dos inúmeros questionamentos sejam alcançadas.
Mas muitas vezes, a Filosofia deixa de ser filosofia para ser apenas uma "matéria" que atenda os interesses de uma classe privilegiada que procura apenas "mão-de-obra qualificada" e desta forma acaba sendo inserida dentro da questão educacional somente para atender as exigências do capitalismo.
Essa influência da classe dominante dentro da Filosofia escolar é possível perceber nos livros destinados para a educação dos alunos, professores, diretores e demais pessoas ligadas com a educação.
Também usam a mídia como uma grande propagadora dos interesses capitalistas, levando a população a um consumo exagerado e vendo somente aquilo que querem que seja visto, fornecendo matérias editadas e formuladas para que não exista crítica ou reflexão sobre o assunto abordado, desta forma, milhões de pessoas são influenciados a cada dia e ao mesmo tempo incapacitadas de se tornarem críticas, pensantes, reflexivas da realidade que as cerca.
Tudo isso vem influenciando o ambiente familiar, ou melhor, “a família”. O diálogo entre membros da família está ficando cada vez menor e o pouco tempo que existe para a troca de experiências na maioria das vezes é gasta em frente ao computador acessando redes sociais ou salas de bate-papo, ou até mesmo em frente à televisão, recebendo informações editadas e manipuladas. Desta forma, o vinculo familiar parece estar se desmoronando cada vez mais e isso tem sido refletido em toda a sociedade, principalmente no ambiente escolar.
Somado a tudo isso, está à desvalorização de educadores e da educação de um modo geral, alunos e professores desestimulados se sentem impotentes para fazer algo que mude a realidade em que vivem.
Como uma sociedade pode comportar duas realidades tão diferenciadas
De acordo com a leitura do texto sugerido e o vídeo, foi possível observar que muita coisa poderia ter sido mudada na educação para que fosse construído um mundo melhor e justo.
O ponto de partida tratado no assunto é a análise de como se processam a educação atual, destacando suas convergências, objetivos e metas, comparando-as com uma estratégia de ensino que chamamos de ideais. Não que já exista esta escola ideal, mas que ainda falta muito para atingir em nível nacional.
Somos condicionados ao conformismo, consumismo e não pensadores, capazes de fazer a diferença, de mudar o que já vem sendo prolongado por anos. Mesmo porque, um ser pensante dentro de uma sociedade onde predomina a voz dos que financeiramente esta bem, seria inconveniente e acabaria colocando seus interesses em risco.
Como indivíduos e educadores, temos como obrigação de proporcionar aos nossos alunos a oportunidade de se tornarem críticos, lutando por seus direitos, expondo seus pensamentos sem medo de ser questionado, lutando sempre por mudanças tanto em seu meio social como pessoal, procurando sempre construir um mundo diferente.
A maioria dos professores está desestimulada, tanto pela questão financeira como pelo emocional, e como resultado dessa falta de estímulo, acabam utilizando ainda métodos tradicionais de ensino, onde o saber está centrado no educador e o aluno é visto apenas como um aprendiz, nesta relação não existe espaço para a troca de conhecimentos e a construção de cidadãos pensantes e críticos.
Para estes educadores, uma sala silenciosa é sinal que estão aprendendo, pois são submetidos à não questionar e receber todos os conhecimentos calados, sem darem opinião, sendo condicionados ao conformismo e mesmo que estivem oportunidade de se expressarem, não conseguiriam, pois foram educados para serem apenas meros receptores de informações.
Embora no cenário atual, temos a presença forte e marcante da tecnologia, esses recursos muitas vezes não são bem aplicados, tanto em casa, como principalmente nas escolas.
As crianças cada vez mais cedo usam esta tecnologia de maneira que não traz benefícios na construção do conhecimento. È preciso estimular o uso da tecnologia de maneira correta e que traga conhecimentos e estímulos para a correta formação de alunos críticos e criativos, dispostos a contribuírem para a formação de uma sociedade mais justa, crítica e construtiva.
Se por um lado, é preciso investir no aluno como pessoa, por outro, é preciso equipar a escola com as ferramentas necessárias, que vão desde equipamentos até a formação de educadores.
È preciso criar estímulos para a educação brasileira, tanto financeira como emocional, investindo na informatização de escolas e no treinamento de todos os envolvidos com a educação.
No contexto estudado, foi possível perceber que precisamos mudar nossos conceitos de civilização, ou seja, tentar fazer diferente, procurando compreender o porquê de certos acontecimentos e o que está a nossa volta, para que assim, possamos dar início a uma mudança em nossa sociedade.
È possível concluir ainda, que como educadores, temos a obrigação de levar nossos alunos a exporem cada vez mais seus pensamentos e opiniões, procurando quebrar o paradigma de que somente o professor possui o conhecimento.
A escola ideal é aquela onde o silêncio se foi e o diálogo é a nova realidade.
A Indústria Cultural e sua influência na Educação Brasileira
O artigo aponta a realidade de que a educação brasileira é profundamente marcada por desníveis e é processada de acordo com a compreensão da realidade social em que vive, onde dois processos se destacam: o primeiro é o ser humano como criador, transformando-se e transformando
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