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Formação de professores

Por:   •  1/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.931 Palavras (16 Páginas)  •  230 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Este presente trabalho relata estudos sobre a importância do professor, como é o seu ensinamento, qual é a forma de se transmitir os conhecimentos, de dialogar, e de debater com seus alunos sobre a necessidade dos conhecimentos no mundo atual.

A UTA Formação docente nos aponta a ideia de que o futuro docente dominante dos conteúdos apresenta um comprometimento maior em relação a sua profissão, contribuindo de forma ativa a transformação e a produção de conhecimento em nossa sociedade.

Sabendo que o papel do professor sempre esteve presente em diferentes períodos na história da educação brasileira, assim a cada momento histórico as propostas pedagógicas foram se adequando a época e também a sociedade em seus valores e conhecimentos.

Tendo em consideração que só é conceituado professor, aquele que se submete a uma formação inicial, irão ser apresentadas algumas características da formação inicial do professor no curso de nível médio (o magistério), e de algumas tendências que se apresentou no campo específico da formação do docente. Ao se trabalhar sobre a importância do professor observamos a necessidade de uma formação continuada e de qualidade, essa formação possibilita ao professor o acesso aos conhecimentos necessários à sua atuação profissional.

Comentaremos também a disciplina de Estágio Supervisionado, magistério normal de ensino, onde novamente observamos o campo escolar e observamos na prática o trabalho pedagógico, quais as suas funções e responsabilidades frente aos desafios existentes dentro de uma instituição de ensino; mediante a pesquisa apresentada foram produzidas várias reflexões e a compreensão dentro do espaço educacional;

O estágio foi realizado na cidade de Campo Magro, essa observação em sala é considerada um campo fundamental para o nosso processo formativo, nesse contexto percebemos a importância dos educadores para a formação do conhecimento dos alunos, com a prática em ambiente escolar encontramos grandes desafios e dificuldades referentes às tecnologias mais apesar dos imprevistos estar dentro do contexto escolar é muito produtivo, com essa experiência foi obtida várias informações, que com certeza irá ajudar na nossa futura prática docente.

2 A FORMAÇÃO DO PROFESSOR

O trabalho docente está articulado com as práticas sociais que dizem respeito á transmissão da cultura, são métodos pedagógicos voltados para a escolarização, portanto a profissão do professor não é uma ocupação onde ele vende a sua força ou o seu produto, são tarefas intelectuais que vai além de simplesmente algo passageiro, produz formação humana e acontece especificamente na escola.

Os saberes necessários na construção da identidade do professor são: Desenvolver determinadas sabedorias para atuar no seu método em sala de aula e perceber a dimensão mais ampla da prática pedagógica, todos os educadores que oferecem este serviço social, cultural e profissional precisam ampliar vários conhecimentos, o primeiro é o atitudinal que é a postura do professor sabendo que é um exemplo a ser seguido em sala de aula deve ser pontual, assíduo, justo e claro estes elementos fazem parte do desenvolvimento humano de todo cidadão que vive em sociedade.

O segundo é o crítico contextual que é relativo á compreensão das condições históricas e sociais, o professor precisa circular pelas informações, transformações e inovações que a sociedade ao sofrer se modifica, entretanto o docente precisa ler muito, ficar atento ser sempre prudente a tudo o que acontece dialogar sempre sobre determinados assuntos que são discutidos, dominar todos os tipos de conhecimento e também se posicionar em relação ao assunto tratado.

 O professor formador precisa conhecer os conteúdos, as técnicas as metodologias e a didática que são conhecimentos pedagógicos e necessários para a prática docente. Os saberes didáticos curricular é o que o currículo propõe, a forma como o professor vai transmitir, ensinar e formar a partir dessas informações que são importantes e complementam-se entre si sendo a base no processo da formação docente.

Nas tendências não críticas os conhecimentos estão vinculados ao papel da escola, ao longo da história os modos de ensinar e aprender foram sendo experimentados e inovados atualizados e transformados e através desta busca foi caracterizada uma produção de informações pedagógicas em torno da escola, nesta relação são como um conjunto de dados referentes a analisar a postura e a função do professor que mudam.

 Em determinadas épocas as escolas passaram pela pedagogia tradicional, escola nova e tecnicista que eram não-críticas porque partiam do pressuposto onde a instituição reproduzia a sociedade, e quando existe uma associação de classes ou uma companhia mal distribuída de grupos econômicos a escola vai reafirmar essa má distribuição e surge a ideia de meristocracia, se o aluno for pobre e a escola estiver imersa em uma comunidade carente se reproduzirá um indivíduo que vai continuar naquela mesma condição.

 Nesta finalidade a escola determina o sujeito que reproduz a pessoa como está na sociedade e essa intenção fica centrada no conteúdo e no domínio do professor sobre este argumento, no controle que o instrutor tem em sala de aula, não valorizam o diálogo nem a dúvida do aluno e existe a ideia de que o estudante não tem dificuldade, e só precisa simplesmente absorver aquela informação. Uma educação bancária como dizia Paulo Freire onde o professor deposita e o aluno recebe e guarda o conhecimento e não sabe o que fazer com o mesmo.

 O professor na pedagogia tradicional precisa deter as informações para poder transmitir e é esse o papel da escola sendo ela o lugar da transmissão do conhecimento. Nessa concepção o trabalho do professor é determinante no sentido de que teoricamente não é preciso se esforçar e fazer com que aquele conteúdo tenha sentido para o aluno nem que ele aprenda e o seu papel é somente reproduzi-lo e transmiti-lo e, portanto se exime de uma postura mais crítica.

Nas tendências pedagógicas críticas ao contrário das não-críticas elas levam o estudante a perceber o valor do conhecimento para a sua vida, a importância da escola para a sua transformação com a pedagogia libertária, a libertadora, a crítico social dos conteúdos e a histórico crítica, e as colocam no palco o processo de escolarização; o aluno e o seu método de aprendizagem incluindo o professor e o conteúdo e na mesma medida estabelecem relações que são pedagógica e importante para a transformação histórico social destes sujeitos.

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