HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGÓGIA E DIDÁTICA DA ALFABETIZAÇÃO E DO LETRAMENTO
Por: joaomiguelfriske • 17/11/2015 • Trabalho acadêmico • 3.255 Palavras (14 Páginas) • 246 Visualizações
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POLO: CORGUINHO - MS
ACADÊMICAS:
CAROLINA APARECIDA DOS SANTOS RA 9935119968
IRIAN FERNANDA LIMA FERNANDES RA
RIBELLY GARCÊS DE ANDRADE RA 9910177472
SANDRA FERNANDES DOS SANTOS RA 8905163947
SIMONE MARQUES BENEDITO RA 9140288497
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGÓGIA E DIDÁTICA DA ALFABETIZAÇÃO E DO LETRAMENTO
CORGUINHO/MS
ABRIL- 2015
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POLO: CORGUINHO – MS
ACADÊMICAS:
CAROLINA APARECIDA DOS SANTOS RA 9935119968
IRIAN FERNANDA LIMA FERNANDES RA
RIBELLY GARCÊS DE ANDRADE RA 9910177472
SANDRA FERNANDES DOS SANTOS RA 8905163947
SIMONE MARQUES BENEDITO RA 9140288497
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA E DIDÁTICA DA ALFABETIZAÇÃO E DO LETRAMENTO
Desafio de Aprendizagem apresentado com a finalidade de Avaliação das Disciplinas: história da Educação e da Pedagogia e Didática da Alfabetização e do Letramento sob a orientação dos Professores Interativos: Prof.ª Dr.ª Camila Beltrão Medina, Prof.ª Maria Clotilde Bastos e do Professor Local: Nilton Cesar dos Santos Nascimento, do Curso de Pedagogia, da Universidade Anhanguera – Uniderp
CORGUINHO/MS
MARÇO-2015
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO................................................................................................04
2.HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL E S PANORAMA DO MAGISTÉRIO NO BRASIL..............................................................................05
3.BIOGRAFIA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO...............................06
4.ABORDAGEM DE METÓDOS E DIDÁTICAS RELATADOS NAS ENTREVISTAS..................................................................................................10
5.CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................11
6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................12
1-INTRODUÇÃO
O presente trabalho evidencia a história da didática no Brasil, classificando várias abordagens do processo de ensino- aprendizagem e os diferentes aspectos do papel da didática ao longo da jornada histórica desde os primórdios com os padres jesuítas até os dias atuais. E apresentando a biografia realizada com professores sobre sua vida escolar e carreira profissional discutindo os avanços e retrocessos na modalidade educacional no Brasil. Os problemas relacionados à educação na sociedade brasileira são amplamente conhecidos e estão constantemente denunciados e veiculados através dos meios de comunicação de massa. São problemas de ordem material, psicológica e social. Sobre o desenvolvimento dos estudos pedagógicos no Brasil, se faz necessário a fundamentação teórica da ciência pedagógica dentro de uma abordagem crítica-social situando a didática como ramo do conhecimento pedagógico.
2- HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DO PANORAMA DO MAGISTÉRIO NO BRASIL
Durante os primeiros séculos da colonização portuguesa no Brasil, o ensino ficou ao cargo da companhia de Jesus em quase sua totalidade. A companhia de Jesus na época do envio dos seus primeiros missionários ao Brasil, havia sido recém fundada por Santo Inácio de Loyola, sem que tivesse tido, entretanto fundamentos educacionais em sua origem. No Brasil, os jesuítas foram os principais educadores de quase todo o período colonial, atuaram no período de 1549 a 1759. A educação nesse período não era considerada um valor social importante, servia como instrumento de dominação da colônia portuguesa pela aculturação dos povos nativos, uma educação completamente alheia à realidade da vida da colônia. De acordo com Romanelli (1997) os dados históricos permitem-nos concluir e supor que, subordinando-se aos imperativos do meio social, o sistema educacional dos jesuítas, puderam permanecer inviolável, fortalecendo, as fileiras de fiéis e servidores. O seu papel conservador possibilitou que culturas inteiras, como aquelas pertencentes às comunidades primitivas indígenas, fossem esmagadas, sendo logo substituídas pela cultura alienada dos europeus. O principal objetivo dos integrantes da Companhia de Jesus ¹ pelas colônias das grandes potências europeias da época como, Portugal e Espanha, se constituiu como uma reação ao crescimento da influência das ideias luteranas, tendo como objetivo o combate às críticas reformistas e à expansão do protestantismo. Considera-se que a Companhia de Jesus se empenhou na busca pela manutenção da hegemonia da Igreja Católica que estava sendo ameaçada pela contra reforma.
Encontrou-se no campo educacional e catequético o solo fértil para realização de seus objetivos. A pedagogia utilizada pelos jesuítas definia-se em transformar índios em bons cristãos, instruí-los nos hábitos de trabalho dos europeus, ou seja, criou-se um grupo de cultivadores indígenas flexíveis a demanda da colônia. No período colonial, os colonizadores tendiam forçosamente a concentrar todo seu pensamento e todos os seus esforços na exploração e defesa das colônias. Identifica-se que a educação não lhe interessava senão como meio de submissão e de domínio político, que mais facilmente se podiam alcançar pela propagação da fé, com a autoridade da Igreja. No Brasil até então, se praticava uma educação livre entre os indígenas, por observar o trabalho dos adultos as crianças aprendiam. Com a chegada dos jesuítas em 1549, vieram também os métodos pedagógicos que permaneceram por mais de 120 anos quando os jesuítas foram expulsos do Brasil pelo Marquês de Pombal, acontecendo uma interrupção na educação brasileira. Para entender o processo pedagógico dos jesuítas no Brasil, é preciso conhecer um pouco sobre a realidade da época e as suas características culturais, econômicas, políticas e religiosas.
O Brasil, enquanto colônia constituiu-se como um país dependente política e economicamente da sua Metrópole – Portugal. Desta forma, pensa-se em um Estado sem liberdade cujo principal objetivo é gerar riquezas para a economia portuguesa. Quando os jesuítas chegaram ao Brasil, deparam-se com uma economia começando pela agricultura (principalmente por meio da monocultura da cana-de-açúcar) e organizando-se sob um regime escravocrata (primeiramente por meio dos índios e, subsequente, sob os negros africanos). A educação ensinada aos indígenas brasileiros tinha como objetivo inseri-los nos rituais cristãos e colonizá-los para que adotassem as regras e a organização social europeia. Assim, os primeiros colégios vão surgindo no Brasil. Nestas instituições escolares tinham como finalidade de oferecer ensino gratuito em atividade missionária, a todas as pessoas. Na prática, somente os filhos dos colonos brancos termina por frequentar. A estrutura e o currículo das instituições escolares baseavam-se no Ratio Stodiorum. Após os jesuítas, não ocorreram no país grandes movimentos pedagógicos, assim como são poucas as mudanças sofridas pela sociedade colonial durante o império e a primeira república. Em termos educacionais até a Primeira Guerra Mundial, mesmo com a expulsão dos jesuítas, o Brasil continuou na linha da pedagogia renascentista. Pombal havia expulsado os padres, mas os que ficaram simplesmente continuaram, embora de maneira ineficiente, os métodos e as mesmas concepções, como se no resto do mundo nada estivesse acontecendo. Pombal tentou secularizar a educação no sentido de que ela fosse assumida pelo Estado, ocorrendo uma desorganização ao substituir o controlado e organizado sistema jesuíta. No lugar dos colégios da Companhia de Jesus foram criadas as aulas régias de Latim, Grego e Retórica.
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