História da Pessoa com Surdez ao Longo dos Tempos

UNIVERSIDADE DE FRANCA

BETHÂNIA DE OLIVEIRA CAVALCANTE CAMARGO

 Atividade de Aprofundamento

História da pessoa com surdez ao longo dos tempos

BETHÂNIA DE OLIVEIRA CAVALCANTE CAMARGO

Atividade de Aprofundamento

 História da pessoa com surdez ao longo dos tempos

Atividade apresentada a Universidade de Franca, como parte dos requisitos para obtenção de notas na disciplina Língua Brasileira de Sinais.

Professora Tutora: Fernanda Nascimento

Atividade de Aprofundamento

Curso: Pedagogia

Disciplina: Língua Brasileira de Sinais

Professora Tutora: Fernanda Nascimento

Aluna: Bethânia de Oliveira Cavalcante Camargo

RGM: 14117967

Unidade: II - Unidade II - História da pessoa com surdez ao longo dos tempos

História da pessoa com surdez ao longo dos tempos

A educação inclusiva parte do princípio de que “a escola comum é o lugar (de direito) de todos e para todos”. Neste espaço, as pessoas devem se desenvolver e aprender juntas, tendo cada uma atendimento ás suas necessidades específicas, porém, observa-se que é revelado injusta e desprovida proposta de inclusão, em especial, aos alunos surdos, apesar das lutas a fim de conquistar uma educação bilíngüe para atender a necessidade destes alunos.

De fato, podemos comprovar na prática que, a modalidade bilíngüe se representa como a modalidade mais adequada para os alunos surdos, pois retrata que, é da natureza do educando surdo se comunicar através de sinais, desta forma, determina que o educando aprenda para que ele possa aprender mais. As outras modalidades fazem o inverso quando revelam qualidades de imposição, assim como é demonstrado no oralismo, onde impõe aos surdos uma forma de se comunicar. Portanto, entende-se que a modalidade bilíngüe é a forma mais apropriada, pois não trás consigo vestígios de imposição ou discriminação, e sim respeita as diferenças existentes, fazendo uso destas diferenças para proporcionar uma educação satisfatória.

A inclusão do aluno surdo em uma escola regular é um desafio que deve ser encarado com coragem, determinação e confiança. Ao decidir encaminhar um aluno para a classe de ensino regular deve-se realizar um criterioso processo de avaliação e em seguida, deve-se ter conhecimento que essa integração não determina, exclusivamente, pela colocação na turma com alunos ouvintes, porém, a verdadeira integração implica em reciprocidade e integração mútua (socialização). Nesta perspectiva, o aluno surdo iniciará seu processo de socialização na vizinhança, na comunidade, participando de atividades sócio-recreativas, culturais ou religiosas com outros alunos e adultos “ouvintes” paralelamente ao processo vivenciado em uma escola regular, contando com apoio de um professor qualificado. É necessário garantir ao aluno surdo um processo de escolarização com qualidade, de forma inclusiva, é fator fundamental para sua integração plena. Portanto, as escolas devem ser reestruturadas para que os professores tenham condições de se qualificarem para atender todos os alunos de modo igualitário, e ao mesmo tempo atendendo cada aluno conforme suas especificidades. Neste sentido, os professores devem estar abertos a compreender as diferenças educacionais dos alunos surdos e ouvintes, para que possam auxiliá-los através do desenvolvimento de estratégias pedagógicas que atendam essas diferenças.

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