INFORMATICA NA EDUCAÇÃO
Por: andreza_jorge • 31/8/2016 • Dissertação • 1.117 Palavras (5 Páginas) • 281 Visualizações
Informática na Educação
Durante o curso pude complementar meus estudos sobre a informática na educação em que estamos vivendo numa sociedade do conhecimento onde os processos de aquisição assumem um papel de destaque exigindo um profissional crítico, criativo, reflexivo e com capacidade de pensar, de aprender a aprender, de trabalhar em grupo e de se conhecer como indivíduo.
No curso podemos avaliar que o computador usado como meio de passar a informação ao aluno mantém a abordagem pedagógica utilizada atualmente, mas por outro lado, o computador apresenta recursos importantes para auxiliar o processo de mudança na escola na criação de ambientes de aprendizagem que enfatizam a construção do conhecimento e não a instrução. Também foi possível conhecer as duas formas de abordar a Informática na Educação, que segundo Valente a primeira utiliza o computador simplesmente como meio de transmissão de conhecimentos, mantendo a mesma prática pedagógica adotada em uma aula presencial, não há necessidade de grandes investimentos, mas os resultados a partir desta abordagem são bastante pobres, pois tendem a preparação de profissionais obsoletos.
Na segunda abordagem utiliza-se o computador para a criação de ambientes de ensino-aprendizagem que enfatizam a construção do conhecimento através da iniciativa do educando. Neste caso, necessita-se de grandes investimentos na formação dos professores, pois os mesmos devem propiciar a vivência de experiências educacionais no lugar de simplesmente transmitir um conhecimento previamente adquirido.
O processo de ensino é considerado por muitos, atualmente, como um a verdadeira tecnologia educacional, onde se procura aplicar descobertas das diversas ciências ao processo de ensino. Pude reconhecer também as diferenças entre uma visão instrucionista e a construcionista .
Sobre software foi remetido que a interação aluno-computador precisa ser mediada por um profissional que conhece o software, tanto do ponto de vista computacional, quanto do pedagógico e do psicológico. Além disso, o aluno está inserido em um ambiente social que é constituído, localmente, pelo seus colegas, e globalmente, pelos pais, amigos e mesmo a sua comunidade. Este ciclo também acontece quando o aluno usa o computador para criar um texto usando um processador de texto, quando utiliza o computador para desenvolver uma multimídia por meio de um software de autoria, ou mesmo uma planilha ou criar um banco de dados.
As novas tecnologias aplicadas no desenvolvimento de ambientes de ensino-aprendizagem destacam-se o uso da Realidade Virtual, vista como uma nova forma de comunicação, que não substitui as tecnologias existentes, mas complementa-as, no qual o usuário torna-se participante de um mundo virtual, manipulando e interagindo com os objetos que fazem parte do ambiente, possibilitando a realização de experiências com o conhecimento de forma interativa, permitindo a exploração de ambientes, processos ou objetos, não através de livros, fotos, mas através da interação e análise virtual do estudo permitindo a visualização e exploração de lugares inexistentes ou de difícil acesso.
Quanto à informática na educação especial , houve o surgimento e crescimento acelerado de diversas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), muito importantes para o desenvolvimento de portadores de Necessidades Educativas Especiais (NEE) tendo como objetivos tornar os alunos com necessidades especiais mais autônomos, tanto na vida pessoal, quanto na vida social e em alguns casos no trabalho. Despertar neles, um raciocínio lógico-dedutivo, capacitando-os em uma melhor relação social com outras pessoas.
A Alfabetização Digital e a política de informação no Brasil deveriam privilegiar ações de mudança da realidade, visando proporcionar condições de competir no mercado internacional igualitariamente.
Para poder atuar nas mais diversas escalas de interação social seja no trabalho, no grupo de amizades ou para o exercício da cidadania, manter-se informado é premissa básica. Isso pressupõe uma formação não só técnica, mas também em uma formação que desenvolva uma abordagem humanista para lidar com informações de diversas fontes e culturas, além do uso ativo, consciente e crítico da informação, onde as instituições escolares têm o papel essencial de orientar os indivíduos nesse processo de aprendizagem, pois na Escola circulam informações constantes. A inclusão da competência informacional no processo educacional, entretanto, requer mudanças que só podem ser implementadas a partir de políticas amplas de informação e educação integradas e focadas num objetivo comum.
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