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Jean Bornier

Por:   •  16/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.272 Palavras (6 Páginas)  •  283 Visualizações

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Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Disciplina: Fundamentos Sociológicos da Educação

Atividade Colaborativa

NOME

Sandra de Cássia Pereira de Mello

RA

6277293538

Atividade Colaborativa

Análise sociológica sobre o sistema educacional brasileiro.

Fundamentação teórica: análise de Pierre Bourdieu

Anhanguera Educacional

ANO 2014

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Disciplina: Fundamentos Sociológicos da Educação

Atividade Colaborativa

Atividade Colaborativa

Análise sociológica sobre o sistema educacional brasileiro.

Fundamentação teórica: análise de Pierre Bourdieu

Atividade desenvolvida para a disciplina Fundamentos Sociológicos da Educação apresentada à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade Colaborativa, sob orientação do professor-tutor Luciana Vieira da Costa Ribeiro.

Anhanguera Educacional

ANO 2014

Análise sociológica sobre o sistema educacional brasileiro

Fundamentação teórica: análise de Pierre Bourdieu

Para Bourdieu, o desempenho dos alunos na sala de aula está diretamente relacionado ao que ele chama de capital cultural que seria o acumulado de várias heranças que os individuos trazem de casa, de sua classe social, da educação que receberam desde a maneira de falar, a facilidade ou dificuldade de se comunicar, de manifestar suas idéias, sempre influenciado pelo lugar que nasceu, perlas condições de vida que recebeu, influenciado pelos que viveram ao seu redor, se eram pessoas cultas ou não, com muito ou pouco conhecimento, além da influencia do poder econômico. Ele acredita que estas estruturas sociais são transferidas e reproduzidas de geração para geração. E , segundo o sociólogo os alunos são julgados pela quantidade e pela qualidade do conhecimento que já trazem de casa, desde a postura corporal até a maneira de falar: sotaque, habilidade no uso de palavras.

E a maneira da escola enxergar o aluno também varia se ele é mais dócil ou mais rebelde, se tem mais ou menos atrativos para a escola.

Ele afirma que estudantes mais pobres e suas famílias acabam encarando a frustração e o fracasso escolar com certa naturalidade o que os levam a se dedicar menos em aprender gerando um círculo vicioso que se auto-alimenta.

Segundo Bourdieu a dominação masculina se mantém não só pelos mecanismos sociais mas pelo fato da maioria das mulheres serem mais conciliadoras e acabam absorvendo involuntáriamente essa dominação.

Ele diz que as meninas são criadas para serem dóceis, (que significa: que se deixam instruir) Por isso as meninas tendem a ter mais exito na escola o que os meninos, que são mais rebeldes.

Para Bourdieu, arte, ciência, religião e moral são ferramentas de poder e elas são essencialmente arbitrárias, mas isso não costuma ser percebido.

"É necessário que os dominados as percebam como legítimas, justas e dignas de serem utilizadas", afirma Cláudio Martins Nogueira, professor da Universidade Federal de Minas Gerais.

Os conflitos consagram valores que se tornam aceitáveis pelo senso comum. Os elementos vitoriosos, tem maior aceitação social  e modelos de comportamento. Os indivíduos, são apreciados de acordo com o capital acumulado - que pode ser social, cultural, econômico e simbólico.

No campo da arte, a luta simbólica decide o que é erudito ou popular, de bom ou de mau gosto.

O conceito de violência simbólica, legitima a dominação  por meio de estilos de vida. Isso é uma questão política e não científica. E as questões cientificas corretas devem descartar a política. Isso explicaria por que é tão difícil alterar certos padrões sociais:

O poder da linguagem, do uso correto das palavras  é mais eficiente e sutil do que o uso da força propriamente dita.

Contextualização sobre o sistema educacional brasileiro e suas desigualdades

Realmente as desigualdades brasileiras são gritantes, ou berrantes! Eu confesso que fiquei chocada com os textos que li tanto para o lado dos mais ricos quanto dos mais pobres, dos mais marginalizados. Os Exemplos de duas escolas: uma no Bairro do Morumbi em São Paulo, COC, que pelo texto parece mais uma escola de um filme de ficção científica e uma escola municipal de Vargem Grande no extremo sul de São Paulo, onde o aluno Wesley de Souza, 11 anos, diz que só viu um computador uma vez no local de trabalho do pai. Mas na escola onde ele estuda ainda falta água, professores e salas de aulas, pois algumas salas são provisórias porque a escola MUNICIPAL, fica numa área de mananciais invadida. (*)

Os textos de 2007 que falam das diferenças das escolas urbanas e rurais, são ainda mais gritantes, com 70% das classes multisseriadas com 61 % dos  professores sem o curso superior. O constante fechamento das escolas rurais trocadas pelo transporte de alunos em ônibus para irem estudar na zona urbana, e alunos que andam até 2 horas de barco para chegar às suas escolas e depois mais duas para voltar para casa, pareceu-me que não estamos num país civilizado, muito menos no Século XXI.

Mesmo o índice de analfabetismo acima dos 15 anos de idade chegar a quase 5 % da populacão na zona urbana , e a 22 % na zona rural, a quase 10% da população geral é de pensar que temos muito a fazer. Estamos piores que países da America do Sul como: Equador, Chile e Argentina.

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