Jogos e Brincadeira na Educação Infantil
Por: Mara Borges • 24/10/2015 • Artigo • 3.595 Palavras (15 Páginas) • 292 Visualizações
Nome da Revista
Vol. xx, Nº. xx, Ano 2013
Lucimara Aparecida Borges Antonio
lucy-mz@hotmail.com
JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: alguns aspectos para o trabalho pedagógico.
RESUMO
Este estudo analisou jogos e brincadeiras na Educação Infantil para a contribuição do trabalho pedagógico, o processo e desenvolvimento dos jogos e brincadeiras realizadas por crianças da faixa de 2 a 6 anos de idade e também discute as influências psicomotoras e psicoemocionais promovidas pela atividade do brincar. Utilizamos assim, a pesquisa exploratória por meio de análises bibliográficas de livros, anais de congressos e revistas.
Palavras-chave: Educação infantil; jogos; brincadeiras; influência psicomotora; influência psicoemocional.
ABSTRACT
This study analyzed games and children´s plays in the Child Education for the contribution of the pedagogic work. It contemplates on the and development of the games and children´s plays accomplished by children of the group of 2 to 6 years and it also explains the psychomotor and psycho emotional influences promoted by the activity of playing. Based on an exploratory research by of means of bibliographical analyses of books, texts, magazines and internet sites.
Keywords: Child education; games; children’s plays; psychomotor influence; psycho emotional influence.
- INTRODUÇÃO
Este artigo é uma análise reflexiva da prática pedagógica como monitora na Educação Infantil da rede pública do município de Barrinha no Estado de São Paulo. O papel de um monitor é cuidar e educar assim, são inerentes nesta prática interagir nas atividades elaboradas pelas professoras na sala de aula da Educação Infantil. Como delimitação à análise detive-me aos aspectos abordados sobre as brincadeiras e jogos infantis.
Neste sentindo, tive grande interesse em pesquisar e analisar as reações físicas e emocionais que a atividade lúdica promove nas crianças situadas nas idades entre dois a seis anos.
É notório o fato de que a brincadeira proporciona o desenvolvimento bio-psico natural nos seres humanos. Assim, o interesse em aprofundar neste tema embora a literatura especializada seja ampla e complexa, ainda se fazem relevantes trabalhos que possam contribuir nesta análise.
Esse trabalho foi realizado por meio de uma pesquisa exploratória usando como fonte de envolvimento a análise bibliográfica. Uma pesquisa exploratória tem como objetivo principal o aprimoramento de ideias como descobertas das intenções em um comportamento bastante flexível, que possibilita a consideração dos mais variados aspectos relativo do fato estudado. Na maioria das vezes nesses casos essas pesquisas envolvem um levantamento bibliográfico isto é uma pesquisa bibliográfica que é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. O grande desenvolvimento deste tipo de pesquisa varia em função de seus objetivos. (GIL, 1991)
Dessa forma, nosso trabalho divide-se em três partes. A primeira descreve o histórico da infância de brincar da criança dos séculos anteriores na idade média até nos dias de hoje. Nos mostra como foi conduzido a infância de antes e a infância de agora. Retardando a evolução dos jogos e brincadeiras;A segunda parte aborda alguns tipos de jogos e brincadeiras, e a análise de sua importância e contribuição no desenvolvimento da criança.
Com esse trabalho, podemos analisar as interações da criança com o aprender brincando, pois brincar para a criança é coisa séria.
Já, na parte seguinte relaciono o emocional e cognitivo da criança mediante a atividade dos jogos e brincadeiras. Também relato a grande influência que o brincar provoca no desenvolvimento infantil.
- Alguns aspectos Históricos sobre a infância
Nesse capitulo, vamos tratar os diferentes momentos históricos, como a infância representa e mostra que a época da antiguidade o homem sempre brincou.
O Brincar é um fenômeno universal que tem atravessado fronteiras e épocas, passando por várias transformações, mas perpetuando-se na sua essência. (FRIEDMAN, p., 2004).
Para entendermos melhor o processo do brincar e a criança, vamos analisar a infância de alguns séculos, anteriores até os dias de hoje.
Pode se considerar que a infância ou o sentimento da infância é um fenômeno histórico. Somente passa existir como a criança de um mundo da criança diverso do mundo dos adultos. Isso significa que devíamos estabelecer espaço de atuação privilegiada para cada grupo de criança e de adultos. Para realizar esse estudo, o autor recusou a Philippe Áries, que em sua obra clássica, História social da família e da criança, de 1978, identifica os sinais da emergência do sentimento de infância. A sua premissa básica é a de não existir o sentimento de infância durante o antigo regime na Idade Média. (SEGUNDO, 2004).Esse processo de construção do sentimento de infância é desenvolvido através de análises de elementos iconográficos. Seu objeto de estudo é a criança e a família na França medieval. (ARIES, 1978).
No Século X até por volta do Século XIII – XIV a infância não tinha nenhuma importância e não era elaborados a infância sentimento e valor algum. As crianças eram representadas por retratos, como miniaturas de adultos sem nenhuma conectividade de infância. Eram distinguidos somente pelo seu tamanho. Entre esses séculos, as crianças não tinham o seu mundo reconhecido, era apenas um período de transição, logo ultrapassando, as lembranças esquecidas. (ARIES, 1978).
Por volta do século XV, as crianças ainda não eram representadas como deveria, mas ouve uma evolução onde era representada com uma aparência mais jovem como um adolescente. Apesar da evolução em retratos, as crianças não tinha um espaço para sua infância. Na sua vida cotidiana, estavam sempre misturados aos adultos, seja em reuniões, passeios ou jogos (ARIES, 1978).
No Século XVII, as crianças conviviam com jogos e brincadeiras de adultos como equitação, manejo de armas e malhas, um jogo que hoje seria o equivalente as suas próprias brincadeiras e jogos. Elas brincavam de cavalinhos de madeiras, bola, golfe tinham cata-ventos, peão, miniaturas de quartéis e brincadeiras de bonecas. (ARIES, 1978).
Já no Século XIX, com o inicio da industrialização as atividades lúdicas passam a fazer parte da vida da criança; ao mesmo tempo tornam–se pedagógicas entrando, para dentro das escolas com objetivo educacional. (FRIEDMAN, 2004).
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