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LORENSATTI, Edi Jussara Candido. Linguagem matemática e Língua Portuguesa: diálogo necessário na resolução de problemas matemáticos. Conjectura, v. 14, n. 2, maio/ago. 2009

Por:   •  21/1/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.033 Palavras (5 Páginas)  •  191 Visualizações

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LORENSATTI, Edi Jussara Candido. Linguagem matemática e Língua Portuguesa: diálogo necessário na resolução de problemas matemáticos. Conjectura, v. 14, n. 2, maio/ago. 2009

Clarice Silva Monteiro[1]

FICHAMENTO

  • “Tradicionalmente, Matemática e Língua Portuguesa não dialogam na escola.” (p. 90)

  • “Embora, na vida prática, muitos alunos realizem complicadas operações matemáticas para resolver problemas do seu cotidiano, essas mesmas operações, quando propostas por professores ou organizadas nos livros didáticos, por meio dos códigos matemático e linguístico, costumam se tornar verdadeiros enigmas.” (p. 90)
  • “A linguagem matemática pode ser definida como um sistema simbólico, com símbolos próprios que se relacionam segundo determinadas regras. Esse conjunto de símbolos e regras deve ser entendido pela comunidade que o utiliza.” (p. 90)
  • “Os enunciados emitidos em língua natural passam a ser escritos para o equivalente em símbolos matemáticos” (p. 91)
  • “Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Ensino Médio (PCNEM), enfatizam que [...] a principal razão de qualquer ato de linguagem é a produção de sentido.” (p. 91)
  • “[…] na linguagem natural o sentido atribuído às palavras utilizadas é demasiadamente amplo e, por esse motivo, esses termos não expressam o rigor necessário de uma linguagem formalizada […]” (p. 91)
  • “[...] as palavras tomam significados distintos daqueles utilizados no cotidiano.” (p. 91)
  • “A leitura de textos que envolvem Matemática [...] vai além da compreensão do léxico: exige do leitor uma leitura interpretativa. Para interpretar, o aluno precisa de um referencial linguístico e, para decifrar os códigos matemáticos, de um referencial de linguagem matemática.” (p. 92)
  • “A Língua Portuguesa escrita ou oral tem seu papel na Matemática como nas outras áreas do conhecimento.” (p. 92)
  • “Há a necessidade da língua para ler e compreender o texto de Matemática e, se esse for um problema, de dar significado à sua solução.” (p. 92)
  • “[...] é necessário ler e escrever em linguagem matemática, compreender os significados dos símbolos, dos sinais ou das notações próprias dessa linguagem.” (p. 93)
  • “Definir o que se entende por problema pode levar a várias interpretações[...]” (p. 93)
  • “Para que uma determinada situação seja considerada um problema, essa deverá implicar um processo de reflexão e de tomada de decisões quanto ao caminho a ser utilizado para sua resolução.” (p. 94)
  • “Entende-se por problema toda e qualquer situação em que se deseja obter uma solução, cuja resposta exige pôr à prova tudo o que se sabe.” (p. 94)
  • “Se uma situação não proporciona desafios, ela deixa de ser um problema e servirá para exercitar habilidades já adquiridas.” (p. 94)
  • “[...] o que é problema para um indivíduo pode ser um exercício para o outro.” (p. 94)
  • “A não compreensão do enunciado comprometerá a conversão desse em linguagem matemática e a consequente resolução do problema.” (p. 95)          
  • “A possibilidade de haver compreensões diferentes de um mesmo problema deve diminuir na medida em que o problema seja bem estruturado.” (p. 95)
  • “[...] segundo Koch e Travaglia, deve haver retomadas de elementos já enunciados e, ao mesmo tempo, acréscimo de informação [...] esse procedimento permite construir textualmente a coerência.” (p. 95)                    
  • “Vieira (2000) testou a hipótese de que as dificuldades, nas estratégias de compreensão em resolução de problemas, podem ter início na falta de compreensão da linguagem utilizada no enunciado, refletindo-se em uma representação mental inadequada.” (p. 96)
  • “Para Toledo uma sequência de regras organizadas é importante, mas não garante a eficácia dos resultados buscados na resolução de problemas matemáticos.” (p. 96)                                                                                          
  • “[…] um problema matemático deve ser abordado também linguisticamente, pois, no interior de seu enunciado, existem uma sintaxe e uma semântica.” (p. 96)
  • “O ensino e a aprendizagem de Matemática são mediatizados [...] principalmente pela linguagem matemática e a linguagem natural.” (p. 97)
  • “A leitura nas aulas de Matemática pode ser pensada como uma prática de ensino.” (p. 97)                                                                                                    
  • “O professor de Matemática pode orientar, praticar ou viabilizar leituras de textos matemáticos em parceria com o professor de Língua Portuguesa, não só na perspectiva de ensino da Matemática […].” (p. 97)
  • “[...] linguagem matemática e linguagem natural estão presentes em qualquer área do conhecimento.” (p. 97)

                 

         

   

                                                                                       

         

 

     


[1] Licencianda em Matemática (UNIFAP) no 7º período, cursando Técnico em Geoprocessamento (IFAP) no 2º período.

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