Leitura e Produção de Texto
Por: Letyciameneguel • 23/5/2015 • Trabalho acadêmico • 3.816 Palavras (16 Páginas) • 269 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO
BAURU
2013
Introdução
Este trabalho será apresentado á importância da leitura e a produção de texto, aliando teoria e pratica, para que, através da revisão de conceitos básicos que informam essa disciplina, o educando possa repensar a sua pratica de leitura e de produção de texto, ao mesmo tempo em que reflete sobre esse conteúdo de ensino.
Nesse sentido, pretende dar conta da discussão acerca das noções de leitura, e as perspectivas do aprendizado.
Trataremos da utilização dos gêneros textuais para o ensino da leitura e da escrita bem como a descrição e funcionalidade.
Sãocitados alguns exemplos da nova reforma ortográfica sendo para atualização da escrita de textos.
Concepção de Leitura
Entendemos que a importância da leitura na nossa vida, é cultivar hábitos de leituraentre os jovens, crianças e os adultos.
Assim como a escola influencia também ao hábito da leitura, há questões como saberler? Para que ler? Como ler?
A leitura é entendida como captação de idéias do autor, nesta concepção o texto é umproduto de codificação e decodificação pelo leitor.
Interação autor-texto-leitor, a leitura é uma atividade que leva as experiências econhecimento do leitor, ao conhecimento linguístico, deum emissor decodificação a umreceptor passivo.
O propósito da leitura é aprender com os textos, ter informações, compreensão ecritica.
É ainda possível considerar resultados das experiências vividas na educação básica.
A concepção de leitura que professores adotam em sala de aula vão realizar as práticasde leitura na aula de língua materna.
Assim ler é mais do que um simples ato de decodificar e sim um ato de raciocínio.
Estratégias de leitura.
Desse Leitor, espera-se que processe, critique, contradiga ou avalie a informação quetem diante de si, que a desfrute ou a rechace, que dê sentido e significado ao que lê (CfSalé,2003.21).
A título de exemplificação, tentemos uma “simulação” de como nós, leitores,recorremos a uma série de estratégias no trabalho de construção de sentido. Para o nossopropósito, selecionamos o miniconto intitulado O retorno do patinho feio, Marcelo Coelho,Publicado na Folinha da Folha S. Paulo.
Nossa atividade de leitores ativos em interação com o autor e o texto começa comantecipações e hipóteses elaboradas com base em nossos conhecimentos sobre:
– o autor do texto Marcelo Coelho
– o meio de veiculação do texto: Folha de São Paulo
– o gênero textual: miniconto
– o título elemento construtivo do texto cuja função é, geralmente, chamar a atenção do leitore orientá-lo na produção de sentido
– a distribuição e configuração de informações no texto.
Especificamente, ao nos deparamos com o titulo O retorno do patinho feio, fazemosantecipações, levantamos hipóteses que no decorrer da leitura, serão confirmadas ourejeitadas. Neste último caso, as hipóteses serão reformuladas e novamente testadas em ummovimento que destaca a nossa atividade de leitor, respaldada em conhecimentos arquivadosna memória (sobre a língua; as coisas do mundo, outros textos, outros gêneros textuais, eativadas no processo de interação com o texto).
Focalizando o título, atentamos para a palavra “retorno” e seu significado – regresso, volta – e situamos a história do patinho feio com a qual este conto dialoga de perto.
Na atividade de leitores ativos, estabelecemos relações entre nossos conhecimentosanteriormente constituídas e as novas informações contidas no texto, fazemos inferências, comparações, formulamos perguntas relacionadas com o seu conteúdo.
Mais ainda: processamos, criticamos, contrastamos e avaliamos as informações quenos são apresentadas, produzindo sentido para o que lemos. Em outras palavras, agimosestrategicamente, o que nos permite dirigir e autorregular nosso próprio processo de leitura são, pois, os objetivos do leitor que nortearão o modo de leitura, em mais tempo ou menostempo, com mais atenção ou com menos atenção, com maior interação ou com menorinteração.
Leitura e Produção de sentidos.
Lembra Posseut que teorias procuravam explicar a leitura levando em conta apenas afigura do autor ou o próprio texto perderam espaço na história recente. Hoje dá o consensoque ler é muito mais que descobrir as intenções de quem escreve.
Pensar no ato de ler, como um processo de que participa o leitor significa assumir quea linguagem é opaca, não transparente, e que os textos são repletos de vazios, espaços nãopreenchidos.
Segundo Maingueneau, a competência enciclopédica do mundo diz que é preciso sabersobre o assunto tratado para que o texto possa ser lido sem maiores dificuldades. Além de queas competências linguística e genérica intervêm no processo de leitura.
Maingueneau ressalta que a competência genérica varia de acordo com os indivíduosenvolvidos nas interações: a maioria é capaz de produzir textos em determinados gêneros dediscurso, mas nem todos sabem redigir uma dissertação. Alunos já concluintes do ensinomédio não sabem produzir textos.
A crise da leitura vem sendo discutida em diferentes instâncias sociais. Estudiosos dalinguagem defendem a necessidade de adotar uma nova concepção de linguagem, que permitao trabalho com a leitura e produção de textos, levaria a formação de leitores críticos e leitores.
Os PCNs além de reiterarem o caráter interativo no ato de ler e enfatizam a idéia deque a sala de aula deve acolher textos de diferentes gêneros, para atividades de leitura e deprodução textual.
Bezerra ao refletir sobre o trabalho com gêneros textuais nas aulas de Português, afirmaque a tendência é desconsiderar aspectos comunicativos e interacionais dos textos e que levaos alunos e professores a darem atenção exclusiva à forma do texto relevando suas funções.
Pode-se dizer que as práticas de leitura desenvolvidas na escola básica não promoveram aformação de leitores críticos, sujeitos ativos e não menos decodificadores, que dialogam comos textos, constroem sentidos. É necessário tornar o texto, como o lugar em que se encontramsujeitos sociais (diferentes pontos de vista, um lugar marcado por não ditos e noção deexplícito) que demanda a participação do leitor para funcionar, para produzir em diferentesefeitos e sentido.
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