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Libras educaçao dossurdos

Por:   •  25/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  4.717 Palavras (19 Páginas)  •  404 Visualizações

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MÓDULO: [pic 1]

LIBRAS – 80h

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O objetivo do dossiê é auxiliar o aluno na dinâmica de estudo e aprofundamento do conteúdo. Portanto, sugerimos que reflitam profundamente sobre as questões propostas, respondendo-as com zelo e autonomia, ou seja, redigindo as respostas com as próprias palavras. A cópia de trechos da apostila ou de outras fontes pesquisadas é plágio (crime previsto no Código Penal Brasileiro, artigo 184, que trata dos delitos contra a propriedade intelectual). Em caso de dúvida, entre em contato com o professor (Moodle, e-mail, telefone) ou compareça às tutorias presenciais. Organize-se!

UNIDADE 1

 Questões obrigatórias para o dossiê

  1. Destaque os fatos marcantes relacionados ao contexto histórico, mundial e nacional, da educação de surdos.

Resposta: Os surdos eram considerados como pessoas incapazes de serem ensinadas, e, principalmente, aqueles que não falavam eram excluídos socialmente, não possuindo direitos civis. Somente as famílias ricas que contratavam professores particulares para seus filhos surdos, pois eles precisavam aprender a língua para herdar os bens familiares. Após o século XVI se passa a creditar no potencial de aprendizagem dos surdos, surgindo diversos relatos de educadores que conseguiam resultados satisfatórios nesse processo. A partir de então, a história da educação de surdos se divide em três fases, a primeira indo do século XVI até 1970, na qual a educação dos surdos era de inteira responsabilidade das famílias, a segunda fase se iniciando por volta de 1970, com o surgimento das primeiras escolas coletivas para atendimento da criança surda até 1880, ano que se inicia a terceira fase, a partir da realização do congresso de Milão, perdurando até os dias de hoje, mesmo tendo passado por diversas abordagens coo o oralismo, a comunicação total e atualmente o bilinguismo. No Brasil, uma grande vitória para a comunidade surda é o reconhecimento da Libras como língua oficial, a partir da lei da lei 10436 de 2002, definido assim, a Libras como uma forma de comunicação e expressão que provém de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Mais tarde, seu uso na abordagem bilíngue e sua obrigatoriedade nos cursos de formação docente seriam regulamentados por outros decretos, mas isso só foi possível com esse reconhecimento como língua oficial.

  1. Realize uma pesquisa na internet a respeito do histórico e objetivos da FENEIS (FEDERAÇÃO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E INTEGRAÇÃO DE SURDOS) destacando recursos ou ferramentas voltados à escolarização de surdos. (http://www.feneis.org.br)

Resposta: No Atendimento Educacional Especializado em Libras na escola comum, todos os conhecimentos dos diferentes conteúdos curriculares são explicados nesta língua, preferencialmente por um professor surdo. A organização didática dessa modalidade de ensino envolve o uso de diversas imagens visuais e de todas as referências que colaborem para o aprendizado dos conteúdos curriculares que o surdo está aprendendo na sala de aula junto com demais alunos do sistema regular de ensino.

O Atendimento Educacional Especializado em Libras permite ao aluno se sentir seguro e motivado para aprender, dessa forma, ele é essencial para a inclusão do aluno na classe de ensino regular. Já no Atendimento Educacional Especializado para o ensino de Libras na escola regular, os alunos surdos necessitam de aulas de Libras, pois elas favorecem o conhecimento e a aquisição, principalmente dos termos científicos. Planeja-se o atendimento a partir do diagnóstico do conhecimento que o aluno tem acerca da Língua de Sinais.

O professor ou instrutor de Libras é responsável pela                 Especializado, devendo respeitar as especificidades dessa língua, principalmente o estudando e refletindo sobre os termos científicos abordados pelo conteúdo curricular. É necessário que busquem os sinais em Libras, buscando em livros e dicionários especializados, internet ou mesmo através de entrevista com pessoas adultas surdas.

Referência: NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius. Surdez, libras e educação de surdos: introdução à língua brasileira de sinais. Col. Formação de professores. Maringá: Eduem, 2012

O site indicado estava fora do ar no momento da pesquisa.

  1. Descreva as principais características da LIBRAS enquanto língua oficial para os surdos.

Resposta: Ao contrário do que muitos imaginam as Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias. Na Libras, o processo de incorporação de argumento ou complemento é muito frequente e visível, devido, principalmente, às características espaciais e icônicas dos sinais. A Libras corresponde a um sistema linguístico legítimo e natural, utilizado pela comunidade surda brasileira, de modalidade gestual visual e com estrutura gramatical independente da Língua portuguesa falada no Brasil. A Língua Brasileira de Sinais, possibilita o desenvolvimento linguístico, social e intelectual daquele que a utiliza enquanto instrumento comunicativo, favorecendo seu acesso ao conhecimento cultural científico, bem como a integração no grupo social ao qual pertence

  1. Defina surdez e deficiência auditiva.

Resposta: A deficiência auditiva pode ser definida como a diminuição da capacidade normal de percepção de sons. é considerado como o surdo o sujeito com audição não funcional na vida comum, e parcialmente surdo, quem, ainda que apresente deficiência auditiva, audição funcional com ou sem o uso de aparelhos auditivos.A maioria dos surdos prefere não ser identificados por uma limitação, ou seja, preferem não serem identificados pela sua condição de surdez e sim como indivíduos pertencentes a uma minoria linguística, pertencentes a uma comunidade com construções culturais próprias.

  1. Quais as possíveis causas da surdez?

Resposta: A surdez pode decorrer de diversos fatores que podem ser hereditários, adquiridos no pré-natal ou após nascimento. A surdez devido a fatores pré-natais pode ser provocada por desordens genéticas, doenças infectocontagiosas adquiridas pela mãe; uso de drogas e alcoolismo materno, desnutrição e carências alimentares, hipertensão, hiperglicemia exposição à radiação. Durante o trabalho de parto e no pós-parto ela pode ser ocasionada pela prematuridade, pós-maturidade, anóxia, uso de fórceps no parto e infecções hospitalares. A surdez adquirida após o nascimento pode ser causada por meningite, remédios otológicos em excesso, com ou sem orientação médica; doenças infectocontagiosas, exposição continuar sons altos e ruídos é traumatismo craniano.

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