Matemática e os temas transversais
Por: julianaacristina • 13/5/2015 • Resenha • 1.336 Palavras (6 Páginas) • 587 Visualizações
Universidade Estadual de Goiás
Unidade Universitária de Itaberaí
Ludmylla Cesário de Oliveira
Juliana Cristina de Moraes Silva
Resenha
A Matemática e os Temas Transversais
Itaberaí
2013
Ludmylla Cesário de Oliveira
Juliana Cristina de Moraes Silva
Resenha
A Matemática e os Temas Transversais
Trabalho apresentado à disciplina de Conteúdos e Processos de Ensino de Matemática I do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia como requisito parcial para obtenção da nota do 2º bimestre orientado pela professora Marlene Risatti.
Itaberaí
2013
MONTEIRO, Alexandrina, JUNIOR, Pompeu Geraldo. A matemática e os temas Transversais. São Paulo: Moderna, 2001- (Educação em pauta: temas transversais)
Em seu livro, Alexandrina e Geraldo vem nos mostrar o quanto os temas transversais são importantes dentro do contexto escolar, de que a incorporação desses temas nas propostas curriculares reflete a intensa preocupação de ir alem dos conteúdos tradicionais. Onde o desafio é a busca de um fazer matemático integrado com essa preocupação, e que colabore para preservar a diversidade e eliminar a desigualdades.
Esses temas expressam conceitos e valores básicos à democracia e à cidadania e obedecem a questões importantes e urgentes para a sociedade contemporânea. A ética, o meio ambiente, a saúde, o trabalho, o consumo, a orientação sexual e a pluralidade cultural não são disciplinas autônomas, mas temas que permeiam todas as áreas do conhecimento e estão sendo intensamente vividos pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e educadores em seu cotidiano.
Relatam que “á escola cabe uma dupla função em sua tarefa de capacitar para a vida, por isso ela deve ser dotada de competência para formar cidadãos críticos, que tenham condições de interagir no meio em que vivem”,ou seja, para se pensar na ação educacional é preciso que se pense em “quem” “porque” e “como” queremos educar.
O docente deve estar comprometido com o desejo de promover um processo de “humanização” para a esperança de um mundo mas fraterno com os princípios de respeito, solidariedade, e cooperação, enfim um processo do qual permita ao outro perceber-se de maneira significativa em um mundo possível de ser transformado por meio de suas ações. Enfatizam também o quanto a participação popular é essencial nas decisões em educação, já que as escolhas são feitas para o outro,(alunos) e essa participação é fundamental.
Onde a mudança por menor que seja é capaz de fazer uma grande diferença na vida dos alunos e professores. E os docentes devem estar cientes disso, de que é na escola no meio escolar que deve partir essa vontade de mudar de não deixar de lado o desejo de crescer, de buscar o novo por medo de não conseguirem, mas sim tentar, pois só assim conseguirão algo melhor.
A leitura nos faz refletir o quanto a matemática é integrada a vida humana, exemplos disso e quando pagamos algo, nas plantações, nas confecções, ou seja, ela é indispensável há nossa vida. E quanta evolução ela sofreu ao longo da historia, as concepções “empírica, dedutiva, racional e simbólica, foram as que mas se desenvolveram ao longo dos tempos.
Depois já no século XX, surgem três tendências para fundamentar o ensino da matemática: o logicismo, (que era se pretender reduzir a matemática a lógica) o formalismo (consistir no estabelecimento de teorias formais consistentes, cada vez mais abrangentes, ate se conseguir a formalização completa da matemática) e o intuicionismo (o conhecimento matemático é construído por entidades abstratas, a partir da intuição do matemático).
Aqui a matemática é vista como algo que se está presente na vida do homem, na sua realidade, e onde ela se manifesta na relação homem-realidade, mundo-vida.
Outro fator importante a ser ressaltado e sobre o programa Etnomatemática. que esta presente nos PCNs como um dos possíveis caminhos para a matemática. Embora sua definição ainda seja meio complexa para se entender, ela nos mostra o quanto é importante seu uso não para a substituição da matemática usual, mas sim privilegiar um raciocínio qualitativo sobre a matemática, relacionando-a, a realidade presente. Portanto uma matemática mais ambiental e de produção étnica, que leva em consideração o multiculturalismo da sociedade atual.
A proposta pedagógica da etnomatemática é fazer da matemática algo vivo, ligados com situações reais no tempo e no espaço. E através da crítica, questionar o aqui e o agora. Ao fazer isso estaremos mergulhando nas raízes da cultura, praticando na dinâmica dessa cultura, e reconhecendo assim, as varias culturas, ou seja, a etnomatemática é um caminho para a educação renovada, que é capaz de preparar as futuras gerações.
No livro o autor, nos mostra em um trabalho realizado na rede municipal de ensino sobre a etnomatematica em quatro perspectivas diferentes: a da visão de matemática como conteúdo escolar, o papel do currículo matemático, a postura do professor como orientador/coordenador desse processo, e a perspectiva de aproveitamento dos alunos ao trabalharem com essa abordagem.
...