Montaigne
Por: Herick Wnuk • 5/5/2016 • Artigo • 427 Palavras (2 Páginas) • 305 Visualizações
Michel de Montaigne
Pensador humanista e burguês o qual muda sua forma de pensar ao longo da vida, tem como principal obra Ensaios que floresceu após vinte anos de reflexão. Montaigne vive várias fases de mudanças de influência em sua vida, em primeira fase ele busca a verdade absoluta, porem vive em dúvida, então logo depois com influência do ambiente em que vive de conflito religiosos e tem então o ceticismo, que usa de arma contra o fanatismo religioso, em terceira fase já maduro e ao fim de sua vida ele se interessa mais por si mesmo que por outros filósofos onde escreve sua principal obra, que se torna muito pessoal até pelo fato para quem foi escrita, neste momento ele afirma que o conhecimento digno é aquele adquirido por si mesmo, com ceticismo ativo critica os costumes da época que contribui para o pensamento moderno, todas essas fases as contribuem para seu pensamento pedagógico sobre a formação de um homem honesto e capaz de refletir por si mesmo.
Este escreve sua obra Ensaios para a mulher da família amiga que esperava o primeiro filho, para aconselhar, sem prescrever nem um tipo de formula, e claro que a educação e para um menino de uma família burguesa da alta sociedade da França, porem a o traço de que se deve respeitar a personalidade da criança no ato de educar, mas deixando a ideia que o homem deve ser respeitado ‘’ isto destaca a ideia humanista’’.
O filósofo adentrou no ser humano para pensar os caminhos formativos que este percorre ao longo de sua vida, e de que maneiras podem ser por ele bem percorridos, para que seja não apenas um caminho atravessado, mas um caminho bem trilhado. (ANTUNES, 2012, P 55)
Montaigne quer formar de uma criança um homem de virtudes e sabedoria que sabe agir, tendo a moderação, a sensatez, o discernimento, a modéstia, a humildade, a lealdade, e a busca por orientação para a arte de viver, que consiste em encontrar a felicidade, de forma a se adaptar ao ambiente que vive, encontrando um ponto de equilíbrio
O homem afastou-se da natureza; sente-o, sofre e não pode voltar atrás; por maior que seja sua nostalgia, não tornará a ver a idade da inocência – que talvez não fosse a idade de ouro. Achar um ponto de equilíbrio entre as forças que oprimem e aquelas em que nós apoiamos, viver contentes com a sorte, alcançar a paz e a harmonia interior, eis a sabedoria, a que todos aspiram mais ou menos confusamente, com maior ou menos constância. (WEILER, 1961, p. 105).
...