Novas Tecnologias e Educação
Por: Larisse Santos Cabral de Oliveira • 17/10/2017 • Ensaio • 667 Palavras (3 Páginas) • 263 Visualizações
a) Como atividade de reflexão, elabore um texto que reflita acerca dos novos papeis que são exigidos para professores e alunos a partir do uso das tecnologias na educação. Seu texto deve ter como base de referência o material didático disponível na página da disciplina.
b) Seu texto deve contemplar também, um resumo sobre: "Regulamentação dos processos avaliativos na EaD" - (você encontra esse assunto no capítulo 08 do nosso material).
NOVOS PAPÉIS DOS PROFESSORES E ESTUDANTES COM O USO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO
Por Larisse Santos Cabral de Oliveira
O processo de “ensino-aprendizagem” é o grande ponto da didática em sala de aula. Este tema pode ser trabalhado das mais diversas formas, nos mais diversos enfoques. Uma das questões de grande notoriedade neste contexto é o papel que professores e alunos assumem nesse processo.
As correntes contemporâneas
Os critérios que podem ser utilizados para definir uma aula como boa ou não seria a sua adaptação à diversos fatores presentes no cotidiano de seus alunos, isto é, em variáveis políticas, históricas, etc., já produzidas, sempre com base em padrões didáticos estabelecidos pelas referências teóricas da área.
Por outro lado, em razão da subjetividade em responder esta primeira pergunta, transparece saber de fato como dar uma boa aula, bem como os critérios para defini-la como tal, perguntas sem respostas diante da variedade de entendimentos. Sendo assim, o texto remete-se às novas questões de não estabelecer padrões objetivos para definir ou caracterizar uma boa aula; ou mesmo de, como proposto pelos primeiros teóricos, um roteiro de ações praticamente fixo, imutável.
O registro textual remetido à Paulo Freire e Myles Horton trata de um diálogo entre os dois autores, tendo como título “Biologia: é possível apenas ensiná-la?”.
No início do diálogo é discutida a questão da neutralidade do sujeito. Para Myles, ser neutro é seguir a multidão, todavia ambos concordem que o “ser neutro” não exista. O que se tem como posto é o posicionamento do sujeito em relação à um determinado assunto: obrigatoriamente todos terão um lado, uma preferência. Logo, a neutralidade poderia ser confundida com o ato de esconder este posicionamento.
Neste contexto se insere a Biologia, representando aqui as mais diversas ciências ensinadas. O professor de uma disciplina repassa o seu conhecimento apenas limitado ao conhecimento técnico? Ou ele também necessitaria tratar de assuntos correlatos, de maneira ampla, inserindo nessas discussões os contextos sociais, históricos, políticos e culturais que permeiam a realidade de sua turma?
Assim, Freire e Myles estabelecem a premissa de que é necessário sim, dentro dos limites, o professor repassar conteúdo de modo a inserir também discussões vinculadas ao dia-a-dia de seus alunos, o que significaria dizer que o (com)partilhamento de informações é o foco, e não a imposição da opinião do professor sobre o assunto trabalhado à seus alunos.
Em outras palavras, e valendo-se de Geraldi e de seu texto “Aula como acontecimento”, os conteúdos ensinados não podem ser transmitidos como verdade. Na evolução do papel de professor ao longo da história se exalta a autonomia do aluno no processo de aprendizagem, mostrando o professor como um facilitador.
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