O AUTOCONHECIMENTO COM MÉTODOS DE APRENDIZAGEM

Camila da Silva Schimitt é doutoranda no PPGA - Programa de Pós-Graduação em

Administração da UFSC. Mestre em Administração, na linha de pesquisa em

Marketing (2014) e Graduada em Administração com habilitação em Comércio

Exterior (2011) pela FURB. Atualmente é professora universitária da FURB.

Maria José Carvalho de Souza Domingues possui graduação em Ciências da

Administração (UFSC), mestrado em Administração (UFSC), e doutorado em

Engenharia de Produção (UFSC). Atualmente é professora titular da FURB, no

Departamento de Administração.

O artigo “Estilos de aprendizagem: um estudo comparativo” levanta uma grande

questão referente aos diferentes estilos de aprendizagem e como os professores e

instituições de ensino podem e devem compreender as necessidades individuais de

cada aluno. Segundo Morán (2015) as escolas atuais padronizam o ensino,

avaliando todos de forma igual, porém esquecem que cada aluno tem uma

necessidade, habilidade e vivem em meios diferentes, exigindo assim colaboração

das instituições de ensino e professores com seu modo de aprender. As inúmeras

maneiras de aprender e ensinar são estudadas a muito tempo, para que no futuro, o

aprendizado de cada aluno se torne satisfatório, e que o mesmo possa desenvolver

confiança e motivação ao realizar as atividades propostas.

Na teoria de Kolb foi desenvolvido um instrumento de medida denominado Inventário

de Estilos de Aprendizagem, nesse inventário é mostrado como se deve conduzir o

processo educacional, descobrindo o ritmo de estudo e a forma como administrar o

tempo, fazendo com que a aprendizagem do aluno aconteça de uma forma

organizada e disciplinada. Assegurando o desenvolvimento da autonomia do

aprendizado.

O inventário é composto de quatro sentenças, sendo que conforme o peso que o

aluno da as mesmas, ele descobre com qual modelo de aprendizagem se adaptará

melhor, sendo elas: Experiência Concreta, Observação Reflexiva, Conceituação

Abstrata e Experimentação Ativa.

Na teoria de Gregorc, ele se refere aos estilos de aprendizagem como

comportamentos diferentes, que servem como indicadores do funcionamento das

mentes das pessoas, suas competências e capacidades de se relacionarem com o

mundo. Sendo bem similar ao de Kolb. Para Gregorc o indivíduo aprende de forma

aleatória ou sequencial, e para avaliar isso criou em 1982 o Style Delineator,

formado por dez conjuntos de quatro adjetivos, tendo o aluno que atribuir valor entre

40 e 10. Resultando em 4 estilos de aprendizagens, sendo elas: Sequencial

Concreto, Aleatório Concreto, Aleatório Abstrato e Sequencial Abstrato.

Felder e Silverman se basearam em um modelo para projetar a forma como os

indivíduos preferem receber e processar a informação e passando assim por cinco

questões relativas aos critérios para caracterizar os estilos de aprendizagem. Porém,

em 1991, Felder e Soleman desenvolveram o Questionário do Índice de Estilos de

Aprendizagem, avaliando os estudantes em quatro dimensões. Foi um instrumento

selecionando, pois avaliava o que Felder e Silverman teorizavam. As quatro

dimensões eram: Ativo ou Reflexivo, Sensitivo ou Intuitivo, Visual ou Verbal e

Sequencial ou Global.