O Autismo tem cura?
Por: ossilandia • 26/5/2015 • Dissertação • 682 Palavras (3 Páginas) • 330 Visualizações
O Autismo é uma disfunção orgânica, não tem cura, visto como síndrome comportamental e do distúrbio do desenvolvimento permanente, não é determinada nem pelo fator genético nem pelo ambiental, ocorre em média a cada 10.000 nascimentos e 4 são diagnosticados com Autismo, de forma suave a severa, compromete antes dos 3 anos de idade, a comunicação verbal ou não verbal, no comportamento, na interação social e no desenvolvimento neuropsicológico como: deficiência mental, auditiva, déficit de atenção e convulsões.
No período escolar, o professor passa a ser mediador na reconstituição e melhoria da vivência emocional de seus alunos, incluindo ações de afeto e sentimento de valores nos processos de aprendizagem, no seu campo de atenção, referente á construção da linguagem por meio das relações sociais no ambiente escolar, ou seja, nenhuma criança deve ser privada de se relacionar com outras crianças, independente de ter ou não deficiência de forma inclusiva, otimista de seu desenvolvimento cognitivo e dos processos mentais.
De acordo com as perspectivas de Vygotsky, o autor nos orienta um caminho desde os primeiros dias, que pode ser dado ao desenvolvimento e aprendizagem da criança, a importância do social na sua construção da para que suas atividades possam adquirir um significado próprio ou através de outra pessoa. O nível já conquistado e o nível de desenvolvimento proximal (ZDP), até o ponto que seu nível de conhecimento permitir, a partir de sua capacidade individual, o que ela sabe fazer sozinha (desenvolvimento real) e até chegar as suas capacidades potenciais, e o que ela é capaz de realizar com ajuda de outra pessoa (desenvolvimento potencial); sendo a criança um sujeito ativo, o centro do seu processo na construção de formação e desenvolvimento intelectual, social e afetivo, cabe ao professor favorecer o seu saber, como mediador pedagógico, explorando sua sensibilidade a fim de saber quais os significados construídos, seu cotidiano, conceitos, visando a construção e apropriação de novos conhecimentos de aprendizagem e linguagem, antes, de tudo, o autista é um ser humano que deve ser respeitado em seus limites.
Muitas vezes a nossa realidade educacional impede que a criança autista se desenvolva, se humanize, devido a falta de contato com outras crianças, orientação adequada no ambiente familiar em situações de interação social no momento em que a linguagem não é desenvolvida e as palavras que são reproduzidas, não são preenchidas de significados que possibilitem a compreensão, a construção e a apropriação do conhecimento, segundo suas reais necessidades. Para a criança autista, a linguagem deve ser encarada como espaço de integração, desenvolvimento psicológico humano em todas as suas funções e devem ser tratadas como um “ser” histórico e social.
Para Vygotsky, os métodos alternativos de comunicação são de grande apoio para as pessoas com déficits no desenvolvimento da linguagem, na parte cognitiva e emocional, para o autor: o importante é que o educador mantenha o diálogo a mediação e as novas possibilidades pedagógicas por meio das relações sociais com as crianças, para obterem melhores resultados, porque o que falta ao autista é uma abordagem educacional que esteja aberta à sua construção enquanto sujeito, a partir do desenvolvimento da aquisição da linguagem em si, das funções
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