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O Contexto histórico, mundial e nacional, da educação de surdos

Por:   •  14/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  4.740 Palavras (19 Páginas)  •  503 Visualizações

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FACULDADE INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ

ATIVIDADES E ORIENTAÇÕES PARA O DOSSIÊ

Curso de Pedagogia

MÓDULO:

LIBRAS – 80h

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UNIDADE 1

 Questões obrigatórias para o dossiê

  1. Destaque os fatos marcantes relacionados ao contexto histórico, mundial e nacional, da educação de surdos.

         R: É o reconhecimento da língua de sinais através da publicação da Lei nº 10.436 e a Lei nº 10.098/2002. Plano Educacional e de ensino incluindo todo à base necessária para o acesso de pessoas surdas e deficientes auditivos na educação.  

- 1809; Fundação da primeira escola para surdos.

- 1760; Início do trabalho de instituição da língua de sinais em Paris na França.

-1817; Foi fundada a primeira escola permanente para surdos nos Estados Unidos.

- 1836; Aceitação total da língua de sinais nas escolas Americanas, elevando o grau de escolaridade dos surdos nos Estados Unidos.

- 1880; Congresso de Milão – A Língua de Sinais é banida da educação de surdos e só retorna meados de 1940, há suspeitas que foi devido ao desenvolvimento das próteses reabilitadoras.

- 1992; Deu-se inicio no Brasil os estudos linguísticos sobre a Língua de Sinais Urubu/Kaapor, “comunicação intratribal”.

- 1857; No Brasil deu-se inicio oficialmente a educação da língua de surdos.

- 1911; A língua de sinais é proibida.

- 1969; Surge a tentativa de utilizar a Língua de Sinais.

- 1970; Voltam às atividades de pesquisas sobre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).

- 2002; A LIBRAS é oficialmente reconhecida como a Língua Brasileira de Sinais com a Lei nº 4587.

  1. Realize uma pesquisa na internet a respeito do histórico e objetivos da FENEIS (FEDERAÇÃO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E INTEGRAÇÃO DE SURDOS) destacando recursos ou ferramentas voltados à escolarização de surdos. (http://www.feneis.org.br)

     R: O objetivo da Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos é a defesa de políticas linguísticas de; educação, cultura, saúde e assistência social, para favorecer a comunidade surda brasileira, assim como a defesa dos seus direitos e também como produzir e disseminar o conhecimento de vários campos do saber, dessa forma contribui para a qualidade de vida dos surdos, assim como garantir a cidadania diante da comunidade surda, de maneira humanista, reflexiva e crítica, preparando o desenvolvimento profissional competente e modernizado para o mercado de trabalho e também para melhoria das condições de vida da sociedade.  

     

  1. Descreva as principais características da LIBRAS enquanto língua oficial para os surdos.º

R: Enquanto língua oficial para os surdos é uma linguagem de modalidade gestual-visual que utilizada como meio de comunicação, expressões faciais, movimentos gestuais que são entendidos pela visão das pessoas. Atualmente existem vários recursos que o educador ou pessoas da comunidade pode usar como: Dicionário digital, revista para assinantes, curso de Libras em áudio em contexto de livros e DVDs, coleção de livros de Libras da Editora  Abril.

  1. Defina surdez e deficiência auditiva.

         R: A surdez é a perda total da audição e a LIBRAS é utilizada como forma de educação e aprendizagem.

        Deficiência auditiva é a perda parcial ou total da audição, causada por má formação, “causa genética”, lesão na orelha, ou nas estruturas que compõem o aparelho auditivo.

  1. Quais as possíveis causas da surdez?

R: Existem muitos fatores para causar a surdez do nervo. As causa mais comuns são; exposição a ruídos da alta intensidade ou sons alto.  “presbiacusia”, ou perda da audição relacionada à idade, outros fatores que causam surdez é a viroses, rubéola, caxumba, meningite, uso de alguns medicamentos ou drogas, propensão familiares, “hereditárias”, traumas na cabeça, doenças cardiocirculatórias, defeito congênitos, alergias, problemas metabólicos; exemplo; diabete e tumores.

  1. De acordo com suas leituras, elabore uma interpretação da citação de Skiliar (1999, p. 17): “[...] ao invés de entender o surdo como uma exclusão e um isolamento no silêncio, entender como uma experiência e uma representação visual”.

         R: Além de respeitar e entender, a LIBRAS é uma língua como outra que pode ser ensinada e aprendida por todas as pessoas, da mesma forma que todas as outras línguas como; Inglês, Espanhol, Francês, entre outras.

        Skiliar destaca que a dificuldade não esta na surdes, nos surdos, nas identidades surdas na língua de sinais, mas sim nas “representações dominantes”, hegemônicas do discurso dos ouvintes, a respeito das entidades surdas a língua de sinais e também a surdes e os surdos.

  1. Atualmente, ainda ouvimos a expressão “surdo-mudo”; tal terminologia está correta ou não? Justifique.

R: Ainda hoje existem algumas formas de classificação das pessoas, o ser humano portador de surdez surge como um deficiente intelectual, o que nos leva a refletir que quando usamos o termo “mudo” em “surdo-mudo”, não referimos a mudez, mas sim a fraqueza da mente. Uma pessoa surda pode perfeitamente “falar” em língua de sinais, não competindo a denominação surdo-mudo, portanto a mudez é uma patologia causada por problemas ligado as cordas vocais, a língua, à laringe, ou neurológicos. Portanto a surdes não esta vinculada a mudez.  

UNIDADE 2

 Questões obrigatórias para o dossiê

  1. Defina os conceitos de identidade, cultura e diversidade, relacionando-os à comunidade surda.

R: A identidade é uma construção continua, ou seja, é formada por diferentes papeis sociais como; a religião, politica, profissão, gênero, estética, etc. A identidade esta em constante descoberta, portanto, vai sendo construída ao longo da vida e que tem a necessidade se afirmar culturalmente, principalmente quando uma pessoa se espelha em outra semelhante. A formação da identidade surda vai sendo formada não através da linguagem mais sim, através da experiência da cultura visual, não depende da audição, mas das oportunidades que a pessoa se comunica de maneira adequada. Enquanto que a cultura visa uma construção permanente, não dependem de padrões concretos, comportamento, costumes, tradições, hábitos, etc... Tem como objetivo o reconhecimento dos demais membros do grupo social em que vive. Desse modo a identidade em perspectiva social é realizada nos espaços das relações, trata-se de um processo dinâmico e continuo da construção e desconstrução, na ambiguidade presente e inevitável que é composto, implicando em um trabalho de unificação de diversidade, incorporando a diferença.

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