O Dossiê de Libras
Por: Greiice Maragno Alécio Maragno • 17/9/2017 • Trabalho acadêmico • 1.764 Palavras (8 Páginas) • 599 Visualizações
1) Em 1.644 e 1.648 foi publicado 2 livros que demostram grande interesse pela comunicação dos surdos, ambos do autor J. Bulwer.
Na Inglaterra, em 1809, Watson publica um livro com um método de sinais e desenvolvimento da fala.
O Instituto de surdos e mudos de Paris, começa a trabalhar com sinais e alfabetos manuais, utilizados pelo professor I'Epée. Em 1817, Gallaudet e Laurence Clerc, fundaram a primeira escola permanente para surdos em Hartford, Connecticut.
Em 1821, as escolas públicas americanas trabalharam junto à lingua de sinais americana, proporcionando as crianças surdas atingir o mercado profissional.
No Brasil, após a assinatura da Lei N° 839/1857, é fundado no Rio de Janeiro o Instituto Nacional de Surdos-Mudos. Em 1873, o livro Iconographia dos Sgnaes dos Surdos-Mudos do autor Flausino José da Gama é publicado com ilustrações de sinais, separados por categoria.
Em 1957, a LIBRAS foi proibida, mas mesmo assim conseguiu sobreviver. Somente a partir de 1970, o olhar sobre LIBRAS foi intensificado. Em 2001 foi lançado o Dicionário Enciclopédico Ilustrado de Libras. A Libras foi oficializada em 2002 com a Lei N° 4.857.
Enfim, após muitos anos de luta, em 2002 a lingua Brasileira de Sinais passa a ser reconhecida através da publicação da Lei N° 10.098.
2) Feneis é uma entidade filantrópica que visa defender políticas linguisticas, educação, cultura, saúde e assistência social para a comunidade surda brasileira. As ações de educação que desenvolvem visam a valorização do ser humano e a interação, autonomia e contato com diferente culturas. Contribui para que os surdos alcancem sucesso escolar e profissional.
3) A lingua Brasileira de Sinais tem como características principais a utilização de movimentos gestuais e expressões faciais que são percebidos pela visão. Nela, podemos encontrar os seguintes parâmetros: configuração das mãos, ponto de articulação, movimento, orientação, expressão facial e/ou corporal.
4) Surdez é a pessoa que tem total ausência da audição, ou seja, nunca ouviu nada, por isso eles consideram as Libras como sua língua materna.
Deficiente auditivo: é a perda parcial ou total da capacidade de ouvir sons, devido a uma má formação genética, complicações na orelha, etc.
5) Causas da surdez:
Surdez ocasional (transitória): é causada pelo acúmulo de cera no ouvido externo ou quando secreções migram para o canal auditivo, entupindo o canal.
Lesões nos órgãos neurais da orelha interna, causadas pela idade, excessos de ruidos, uso de substâncias tóxicas ou infecções.
Surdez hereditária.
6) O surdo ou deficiente auditivo, não é o isolamento do silêncio por que o silêncio não se caracteriza pela ausência da voz e sim pela ausência de diálogo, visto que a comunicação dos surdos ultrapassa essas fronteiras, por que a sua forma de se comunicar, conversar, expor suas opiniões se faz com êxito através de seus movimentos gestuais e expressões.
Assim, como as demais pessoas, eles podem transmitir suas experiências proporcionando a interação com todos, através das representações que podem ser percebidas através da visão.
7) Essa expressão está incorreta quando utilizada de forma genética a todos os surdos, há uma pequena minoria de pessoas que são surdos e mudos, ou seja, que contém essas duas deficiências, entretanto a maior parte dos surdos não são mudos, já que essa é outra deficiência, portanto através de tratamentos e exercícios, eles tem a total possibilidade de falar.
1) A identidade está relacionada aos grupos sociais em que eles estão inseridos (religião, político, etc...), e ao papel que eles assumem em cada um desses grupos, através das suas práticas discursivas e também por suas experiências.
A cultura está ligada (além dos padrôes impostos a todos como comportamento, costumes, etc) a lingua de sinais e a mecanismos sociais que compensam essa deficiência. Isso pode indicar a diversidade e as diferenças de um grupo inserido num contexto social.
3) Como no ensino regular, o uso correto das tecnologias permitem que os alunos se desenvolvam, por exemplo, softwares podem ser úteis para atividades pedagógicas pelo interesse que despertam no aluno e pela autonomia que o aluno desenvolve através da criação de textos com desenhos, histórias, etc. Outro exemplo é os celulares, que através de torpedos e mensagens, é uma forma em que muitos surdos alfabetizados encontram para se comunicar de forma rápida.
4) A cultura de surdos, também chamada de minoria linguistica , podem afirmar a sua identidade tanto nos ambientes escolares como na sociedade através do encontro surdo-surdo, pois têm-se observado na interação professor ouvinte-professor surdo, que o interlocutor privilegiado da criança surda é o próprio surdo, ou seja, se o surdo não dominar a língua de sinais e não se identificar com o grupo de surdos, dificilmente conseguirá interagir com o ouvinte.
5) A escola é um ambiente muito significativo para a construção das identidades, pois ela proporciona inúmeras formas de interações, mas além disso ela deve promover a prática educacional nesses processos para desenvolver as potencialidades dos alunos surdos e sua aceitação. Porém, a convivência com os professores que não dominam as línguas de sinais, fazem com que os surdos tenham uma defasagem no seu vocabulário e consequentemente no seu desenvolvimento.
6) A Lei n° 10.463/02 tem por objetivo principal reconhecer a Língua Brasileira de Sinais como meio de comunicação e expressão. Ela garante que o poder público apoie, divulgue e a inclua em cursos de formação e capacitação.
O Decreto 5.626/05 tem por objetivo regulamentar a Lei n° 10.463/02, reforçando que a disciplina de LIBRAS é obrigatória nos cursos de formação de professores, regulamentar as exigências para a formação do professor de Libras e instrutor de Libras, do acesso a pessoas surdas á educação, etc.
7) No decorrer da história a preocupação pela inclusão e alfabetização de surdos cresceu muito, e isso também no âmbito legal através de políticas publicas que passassem a garantir e a apoiar o ingresso de surdos nas escolas bilingues.
Em 2002, foi aprovada a Lei que reconhece Libras como forma de comunicação, proporcionando que essa lingua fosse mais difundida e aceita pela sociedade em geral. Além disso, garante atendimento adequado aos surdos. Em 2005, o decreto que foi sancionado trouxe outras garantias a esse público, como a obrigatoriedade do curso de libras em cursos de formação de professores, a prioridade dos surdos ministrarem o curso de LIBRAS, garantir atendimento educacional a esse público e garantia do direito á saúde, fornecendo se for preciso, próteses auditivas.
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