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O Nome da Rosa

Por:   •  11/6/2021  •  Resenha  •  1.100 Palavras (5 Páginas)  •  210 Visualizações

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UNEB – UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

DEDC – CAMPUS VIII PAULO AFONSO - BA

Disciplina: F. Teóricos e Metodológicos do Ensino da Língua Portuguesa

Aluno(a) _BRENDA PASSOS DE SANTANA Data: 20/04/2021

Resenha dos Filmes: “O nome da rosa” e “A menina que roubava livros”.

As resenhas desses dois filmes, reflete o impacto que os livros, o conhecimento contido neles são visto como uma ameaça para a forma de domínio, pois ter acesso aos livros implicaria na interpretação de mundo, logo, o conhecimento sendo um poder e somente aqueles que estavam no poder querem ter acesso a ele e assim ninguém questionariam o seu domínio.

O filme “O nome da Rosa”, se passa no ano de 1327, em um mosteiro beneditino na Itália, que possuía uma biblioteca com grande acervo de livros, tanto cristãos quanto clássicos gregos considerados pelos muitos religiosos como pagãos, porém poucos tinham acesso à biblioteca. Nesse período da Idade Média a Igreja Católica tinha todo um domino, e consequentemente detinha de todo o conhecimento, e o que era passado para os demais era um saber que reafirmava a sua supremacia, e aqueles que pensassem diferente da Igreja ou fizesse alguma reflexão que questionasse seu domínio era considerado herege e punido pela Santa Inquisição.

O monge franciscano William e seu discípulo, chegam ao mosteiro beneditino italiano para desvendar um mistério, pois religiosos estavam morrendo e não sabia a causa ou culpado. Ao examina o local e corpo ele percebeu que todos que foram encontrados mortos após o manuseio de um determinado livro, e sem divulgar o que haviam lido e com uma mancha preta no dedo e boca, levantando a suspeita de envenenamento.

Outro ponto destacado era a biblioteca com poucos livros para acesso dos monges, sendo que naquele monteiro é conhecido pelo grande número de livros que possui, assim ele vai a fundo em suas investigações para encontra onde estão todos esses livros. Bem o que percebe-se é que mesmo entre os religiosos que detinha esse poder da leitura tinham restrições entre eles pois nem todos podiam ter acesso a todos os livros ficando limitado aqueles que lhes era permitido.

 A Santa Inquisição, uma espécie de tribunal instaurado a fim de punir os hereges.  É chamado para desvendar os crimes, uma vez que a igreja não queria admitir sobre os livros escondidos e conhecimento restrito. As mulheres também sofreram muitas perseguições por parte da Igreja nesse período, pois, eram consideradas como demoníacas causadoras do pecado e feiticeiras. A Inquisição foi um movimento de tal tamanho que muitos soberanos e nobres a temiam, podem-se citar grandes personagens da história como Galileu, Giordano Bruno e Joana Dar’c que sofreram com o jugo desse movimento de repressão religiosa.

Ao saber desse conhecimento secreto, Willian vai em buscados demais livros e em especial do livros que as pessoas encontradas mortas morreram enveneno depois de lê-los. O livro em questão se tratava de um misterioso livro de Aristóteles que poucos sabiam da sua real existência, este livro grego Poesia de Aristóteles falava sobre comedia e o riso, um assunto bem perturbador para igreja, pois seus sacerdotes abominavam o ato de ri dizendo ser proibido o riso.

O final do livro, depois de desvendar todo o mistério muitos livros são queimados por um monge superior que não queria que ninguém tivesse acesso a ele, mas o monge Willian consegue salvar alguns livros levando consigo durante um incêndio. Esse período era de total domínio da Igreja Católica que mantinha todo o conhecimento produzido até então, e não permitia a homens comuns terem acesso aos dogmas religiosos em que a Igreja estava embasada. Ela, por assim dizer mantinha a sete chaves tudo o que considerava pagão e herege; que pudesse vir a ser prejudicial à ordem e o poder já estabelecido.

A Menina que Roubava Livros conta a história da jovem Liesel Meminger, uma garota que vive com os pais adotivos na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. Apaixonada por livros, ela acaba desenvolvendo o hábito de "roubar" obras para ler para o amigo Max, um judeu que mora clandestinamente em sua casa.

A história se passa no período do nazismo na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, no ano de 1939, a garota de nove anos, Liesel Meminger, ela roubava livros além da família esconder um judeu em casa.

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