O PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SUJEITO
Por: Luboettcher • 21/8/2017 • Trabalho acadêmico • 1.608 Palavras (7 Páginas) • 574 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
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2....................................................................................................................................6
3 CONCLUSÃO 7
REFERÊNCIAS 8
INTRODUÇÃO
Para entendermos o papel e a função da escola na formação do sujeito emancipador, devemos voltar um pouco no tempo, nos concentrar em alguns episódios daquela época, para entendermos a o processo de educação atual.
Em períodos históricos anteriores a educação ficava a cargo das famílias, onde existiam alguns ritos de iniciação realizados no coletivo que possuíam suas próprias características. Na modernidade com as suas transformações buscou-se uma nova instituição (além da igreja), que se responsabilizasse pela formação do sujeito do novo modo de organização da vida social, e esta instituição é a escola.
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DESENVOLVIMENTO
O PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SUJEITO
O processo educativo é um processo de formação humana inacabado, pois, é no convívio social, na interação uns com os outros que aprendemos o papel da formação e organização do pensamento.
Para entender a educação como um contexto histórico e social Marx desenvolveu uma concepção de homem como ser natural, universal, social e consciente, isto é, para nos tornarmos humanos necessitamos de um processo de humanização, histórico e social de formação humana e é a educação(escola) que tem o objetivo de realizar essa tarefa.
Em períodos históricos anteriores a educação ficava a cargo das famílias, onde existiam alguns ritos de iniciação realizados no coletivo que possuíam suas próprias características. Na modernidade com as suas transformações buscou-se uma nova instituição (além da igreja), que se responsabilizasse pela formação do sujeito do novo modo de organização da vida social, e esta instituição é a escola.
No final da idade média enquanto a burguesia realizava a Revolução Industrial, ocorria também a Revolução da Educação, onde em diversos países a educação primária se torna obrigatória e gratuita. A burguesia via na educação uma forma de derrubar a monarquia, por isso necessitava de uma escola mais realista que se adequasse as novas transformações. Durante a revolução a burguesia implantava um novo modo de produção em toda a Europa, o capitalismo, mas é só a partir da segunda metade do século XVIII que o capitalismo consolidou-se. Do ponto de vista econômico a uma grande exploração do trabalho, gerando lucro e acumulação de capital.
Do ponto de vista político e social, a aristocracia perde o poder para a burguesia, surgindo assim uma nova classe: os trabalhadores ou operários, implicando em profundas transformações nas praticas sociais, em especial no modo de produção. Segundo Erguita as mudanças ocasionadas pelas revoluções elegeram a escola como principal instituição preparatória para a vida social.
Ainda na idade média a infância se limitava ao papel inicial da vida, no qual a criança dependia do constante cuidado da mãe ou da ama. A escola era vista como um meio de isolar as crianças durante o período de formação moral e intelectual adotava uma disciplina mais autoritária separando as crianças da sociedade dos adultos ainda a escola era destinada a um pequeno número de cléricos de diferentes idades. Com a abertura das escolas para a sociedade, manteve-se a mistura de diferentes idades, permanecendo a exclusão das mulheres, ou seja, só os meninos, podiam freqüentar a escola. Mais tarde criou-se a divisão dos estudantes por classes e o critério para a sua formação foi o grau de capacidade e não mais pela idade.
Na sociedade moderna a escola assume o papel de uma instituição educativa significativa na sociedade, não sendo uma instituição neutra, mas sim uma instituição educativa e igualitária a serviço de todos. A educação escolarizada nesta sociedade possui valores, ideologias e intenções nos diferentes grupos sociais, com o papel de garantir a construção de uma sociedade igualitária.
A educação escolarizada como instituição social é a principal responsável pela formação dos sujeitos sociais da modernidade, isto é, está diretamente ligada à esta sociedade, reproduzindo a desigualdade social que caracteriza a sociedade capitalista moderna, ou seja, a escola está comprometida com a dinâmica social dominante.
O ponto de partida da educação transformadora é a constatação de que as escolas não transforma diretamente a sociedade mas instrumentaliza os sujeitos que na pratica a realizam um movimento de transformação. Segundo Saviani a educação escolar tem como objetivo promover a consciência dos educando para a compreensão e a transformação da realidade.
No Brasil uns dos marcos históricos foi o surgimento da escola publica através da publicação em 1932 do Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova, onde o documento defendia a educação obrigatória, publica e leiga como um dever do estado a ser implantado em âmbito nacional e também fazia criticas aos sistemas de diferenciação de classes, reivindicando uma escola básica sendo única.
No século XX, durante o Estado Novo, a Reforma de Capanema regulamentou um sistema de ensino centralista, burocratizado, dualista e corporativista. A Igreja e a Reforma de Capanema mantinham um pacto onde defendiam novos métodos, mas sob ar conservador.
Com o fim do Estado Novo em 1945 as discussões em torno da Constituição de 1946, trouxeram de volta os Pioneiros e com eles a elaboração da Primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1961.
A lei n° 4024/61- LDBEN- definiu a construção nacional de um Plano Nacional de Educação em 1982. A estrutura criada foi a do primário (ginásio,) ensino médio (colegial), e ensino superior. Também foi valorizada a formação de professores e a implantação de tempo integral nas 5ª e 6ª série. Essas medidas tornaram-se ainda mais importante no inicio dos anos sessenta com a organização do ensino e dos processos educativos.
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