O Paper Vivências Educativas
Por: Adriarocha03 • 12/5/2023 • Trabalho acadêmico • 2.262 Palavras (10 Páginas) • 447 Visualizações
VIVÊNCIAS EDUCATIVAS: PRATICAS INCLUSIVAS EM SALA DE AULA
Àdria Fernanda de Souza rocha ¹
Robson Gomes de Araújo ²
RESUMO
Este presente artigo tem como objetivo retratar sobre a educação inclusiva, praticas pedagógicas, a ludicidade e a musicalização.
Está reflexão está voltada em alguns dos maiores significativos autores da Educação Infantil, Educação Inclusiva e Musicalização.
Enfatizamos a falta de recursos para a efetivação das práticas. Ressaltamos a importância de uma escola com um corpo docente e profissionais com competências e qualificações para melhor atender as crianças com deficiência.
Ainda a muito a ser feito para que melhores sejam praticas inclusivas. A discriminação e preconceito estão longe de acabar, mas quanto antes começarmos a colocar em práticas, logo o fim do preconceito chega.
Palavras-chave: música, inclusão, lúdico e escola.
1. INTRODUÇÃO
A palavra inclusão segundo o dicionário online Michaelis, significa o “ato de incluir(-se): introdução de uma coisa em outra, de um individuo em um grupo etc.; inserção”. O contrario de inclusão é exclusão. A educação inclusiva deve estar presente no dia a dia escolar. O educador será o mediador de uma prática inclusiva em sala de aula, é ele que deverá orientar e guiar os alunos pelo caminho do conhecimento. E para que isso seja alcançado, o mediador deverá os diferentes tipos de aprendizagem. Na prática, significa ter paciência, segurar a mão do aluno e o instruir, baseando-se sempre em estratégias pedagógicas e com muito carinho ensinar e incluir o aluno em atividades que não conseguiram executar na primeira explicação.
Considera-se que a educação inclusiva seja um modelo referenciado por politicas publicas, no entanto, ainda esta diante e uma realidade escolar.
Tratando-se ainda sobre o processo de inclusão, é importante considerar que é um processo complexo e requer um grande conhecimento e preparação teórico-metodológica dos profissionais envolvidos. Portanto, é primordial a formação de um profissional reflexivo, paciente, que seja capaz de criar possibilidades pedagógicas e que inclua toas as crianças sem restrições, para assim, atender as necessidades educacionais.
Com isso o educador deve estar sempre atento as capacidades de aprendizagem do aluno, percebendo seus limites e dificuldades, buscando meios para melhor aprendizagem. Deve-se estar sempre atento as atualizações da pratica inclusiva, focando em novas possibilidades didáticas.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os fundamentos filosóficos
O fundamento filosófico a educação inclusiva trata-se da igualdade, demonstrando que todos temos os mesmos direitos a uma educação de qualidade.
Sartoretto (2011, p.1) afirma: “Os fundamento filosófico mais radical para a defesa da inclusão escolar de pessoas com deficiências é, sem dúvida, o fato de que todos nascemos iguais e com os mesmos direitos, entre eles, o direito de convivermos com os nossos semelhantes”. Não importam as diferenças, todos temos os mesmos direitos de conviver e estar em harmonia uns com os outros.
Com isso, estar no convívio como outras crianças no âmbito escolar com ou sem deficiência é naturalmente igual. “O direito a educação, o direito de frequentar a escola comum (junto com os ditos “normais”), o direito de aprender os “limites” das próprias possibilidades e capacidades, são decorrentes do direito primordial á convivência, até porque é na convivência com seres humanos – “normais” ou diferentes – que o ser humano mais aprende” (SARTORETTO, 2011,p.1).
“O tempo que levamos dizendo que para haver alegria na escola é preciso primeiro mudar radicalmente o mundo é o tempo que perdemos para começar a inventar e a viver a alegria”. (FREIRE, 1993, p.10).
- Fundamentos psicológicos da educação inclusiva
No tópico anterior tivemos uma breve explicação da importância da convivência e da interação de todos no processo de aprendizagem. Ter uma convivência com o outro nos dá a capacidade de enxergar no outro apenas a sua condição física e psicológica.
Do ponto de vista psicológico e afetivo, não há duvidas de que é na interação como grupo e com as diferenças de sexo, cor, idade, condição social e com as diferenças de aptidões e de capacidades físicas e intelectuais existentes no grupo que a criança vai construindo sua identidade, vai testando seus limites, desafiando suas possibilidades e, consequentemente, aprendendo. Este é o mundo real. E quando mais diversificadas forem essas experiencias, quanto mais instigantes esses desafios, mais a criança aprende (SARTORETTO, 2011. P1).
Ou seja, impedir que a pessoa com deficiência tenha a oportunidade e o direito de conviver em mundo real.
A lei n°12.796, de 4 de abril de 2013, que altera a Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação e das outras providencias (BRASIL, 2013a), determina em seu Art.4°, Incisos I e III.
Art.4° O dever do Estado com a educação escolar publica será efetivado mediante a garantia de:
I – educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete)anos de idade, organizada da seguinte forma.
- Pré-escola;
- Ensino fundamental;
- Ensino médio;
III – atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino;
Segundo o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil, quando se trata de educação para crianças, as atividades devem ser apropriadas as suas necessidades (Brasil, 1998):
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato da criança desde cedo poder se comunicar por meio de sons, gestos e mais tarde representar determinado papel nas brincadeiras faz com que ela desenvolva a imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como atenção, imitação, a memoria, a imaginação, amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização de experimentação de regras de papeis sociais. (...)
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