O Projeto Integrador II
Por: liegecortes • 21/5/2020 • Projeto de pesquisa • 2.568 Palavras (11 Páginas) • 222 Visualizações
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SUMÁRIO
1. PRÉ-PROJETO 5
1.1 Identificação 5
1.2 Introdução 5
1.3Justificativa 6
1.4 Problema 8
1.5 Referências 9
2. ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA 11
1. PRÉ-PROJETO
1.1 Identificação
Liege De Souza Côrtes – 2373589406
Curso: Pedagogia
Polo: Belo Horizonte (MG)
Unidade: 2
1.2 Introdução
Uma das finalidades da escola é a garantia do acesso, permanência e uma educação de qualidade a todos os alunos. No entanto, o acesso à escola e à educação de qualidade bem como a permanência em uma instituição de ensino sem que haja nenhum tipo de discriminação ainda não faz parte da realidade de centenas de crianças e adolescentes brasileiros, principalmente, daqueles que apresentam alguma necessidade educacional especial, seja ela física ou mental.
Embora o direito à educação esteja assegurado no artigo 206 da Constituição da
República Federativa do Brasil de 1988, na Lei 9.394/96 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), bem como na Lei 8.069/90 que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ele ainda não é plenamente exercido.
Assim, pode-se dizer que um dos maiores desafios da escola é uma educação de qualidade, levando em conta a participação e a democracia, pois é necessário promover uma mudança educacional e social que abandone práticas individualistas e estimule ações coletivas pautadas na legislação vigente, ou seja, garantido a educação de qualidade para todos.
Evidentemente, que o primeiro contato com uma criança portadora de Necessidades Educacionais Especiais – NEE, especialmente, a necessidade educacional especial intelectual, causa certo estranhamento ao professor, pois há um desconforto nessa chegada devido ao desconhecimento. Porém, quando o professor começa a conhecer e entender que ele tem possibilidades de apoio, como uma orientação pedagógica eficiente e eficaz, voltada para atividades práticas e lúdicas, os professores passam a encarar a situação com mais tranquilidade.
No que tange aos alunos portadores de necessidade educacional especial intelectual uma alternativa que poderá estimular a aprendizagem é a utilização de atividades lúdicas no desenvolvimento dos conteúdos curriculares.
Neste contexto, o presente Projeto Integrador objetiva estimular a adoção de atividades práticas e lúdicas para o desenvolvimento dos conteúdos curriculares nas salas de aula com alunos portadores de necessidade educacional especial intelectual, visando não somente facilitar a aprendizagem por parte do aluno com a necessidade mencionada, mas também motivar a todos os alunos, levando-os a uma aprendizagem significativa e prazerosa.
Com base nesse objetivo, o presente Projeto Integrador buscará, para a sua escrita, por fontes bibliográficas em banco de dados eletrônicos, além de pesquisas e livros que discorrem sobre a temática em questão.
1.3Justificativa
No que se refere à aprendizagem e integração à sociedade da criança com necessidade educacional especial intelectual, Falconi e Silva (2008) salientam que quanto mais cedo são identificadas essas necessidades mais fácil torna-se para a criança se integrar ao meio em que vive de maneira harmônica e saudável e isso “[...] requer um trabalho sistemático acima de diferentes estratégias e adequações de materiais” (FALCONI e SILVA, 2008, p.19).
Deste modo, apontam as seguintes estratégias que o professor poderá analisar em sua prática diária visando o desenvolvimento da aprendizagem significativa com aluno que apresenta necessidade educacional especial intelectual.
- Utilização de jogos, que segundo Vygotsky estimula a aprendizagem uma vez que interfere no desenvolvimento cognitivo que resulta da interação entre os envolvidos nos jogos. Neste sentido, Falconi e Silva (2008, p.19) reforçam que “o jogo e o brincar fazem parte do ser humano em toda e qualquer idade, são fundamentais para o desenvolvimento, pois estimulam construção de conhecimento através de aprendizagem significativa”.
Além disso, “[...] permitem ao aluno criar e construir sua forma de aprender, desenvolvendo a capacidade de observação, comparação e atenção” (FALCONI e SILVA, 2008, p.20).
E os Parâmetros Curriculares Nacionais- PCNs (BRASIL, 1998) deixam evidente que os jogos:
Propiciam a simulação de situações problema que exigem soluções vivas e imediatas, o que estimula o planejamento das ações; possibilitam a construção de uma atitude positiva perante os erros, uma vez que as situações sucedem-se rapidamente e podem ser corrigidas de forma natural, no decorrer da ação, sem deixar marcas negativas. (BRASIL, 1998, p.56).
E os PCNs (BRASIL, 1998) ainda acrescentam que cabe ao professor aproveitar todos os momentos relativos ao jogo, desde à sua confecção, passando pela elaboração das regras e conversas entre os participantes para integrar o aluno com necessidades educacionais intelectuais especiais ao convívio com os demais colegas, favorecendo a troca de experiências entre todos os alunos.
Além dos jogos tradicionais, os PCNs (BRASIL, 1998) também estimulam a utilização de computadores como ferramentas que estimulam a aprendizagem dos alunos com necessidades especiais, pois, os recursos tecnológicos e softwares favorecem a aprendizagem através de estratégias que primam “[...] pela realização de atividades desafiadoras, que instiguem nos alunos a capacidade de criação, de descoberta e de construção de conhecimentos” (FALCONI e SILVA, 2008, p.22).
Kishimoto (2011) vai além e afirma que “o jogo contempla várias formas de representação da criança ou suas múltiplas inteligências, contribuindo para a aprendizagem e o desenvolvimento infantil. Quando as situações lúdicas são intencionalmente criadas pelo adulto com vistas a estimular certos tipos de aprendizagem, surge a dimensão educativa (KISHIMOTO, 2011, p.41), sendo assim um facilitador da aprendizagem.
Deste modo, este Projeto se fundamenta na necessidade de oferecer material lúdico-pedagógico como suporte aos professores, para que possam atuar no dia a dia em sala de aula construindo uma aprendizagem significativa por meio de tarefas que façam com que os alunos com necessidade educacional especial intelectual se sintam motivados a realizarem as atividades.
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