O conceito de Alfabetizaçao

Estar alfabetizado é em geral estar incluso na escolarização básica, em nosso país.

Significa ser capaz de interagir por meio de textos e escritas em diferentes situações; significa ler e produzir textos para atender a diferentes propósitos. Compreender o sistema alfabético de escrita, sendo capaz de ler e escrever, com autonomia, textos de circulação social que tratem de temáticas familiares ao aprendiz. (Pacto Nacional pela alfabetização na Idade Certa).

Assim entendo que pode ser entendido e considerado um indivíduo alfabetizado quando o mesmo, domina a escrita e leitura, associado com o entendimentos de contextos e significados. Sendo capaz de responder por seus atos e responsável pelas escolhas, contudo: compreendendo e se comunicando perante a sociedade e dentro do grupo inserido.

O problema está na reincidência desse tema em relação à “qualidade” da alfabetização no processo de escolarização da criança brasileira.

Poia avalia-se o desempenho da criança em comportamentos de leitura e escrita, e considera-se esse desempenho como indicador do grau de qualidade do processo de alfabetização.

2. O QUE SIGNIFICA ESTAR ALFABETIZADO

Alfabetismo ∕ analfabetismo, alfabetização ∕ São falsas as dicotomias tão amplamente e universalmente usadas, pois ocorre que alguns indivíduos são mais alfabetizados que outros, não havendo um ponto especifico, em uma escala única, que possa separar os alfabetizados dos analfabetos.

Porque pode-se considerar até mesmo o indivíduo que, aparentemente, está no “ponto zero” do continuum (analfabeto), aquele que não sabe ler e nem escrever – tem algum grau de alfabetismo, por justamente ter tido convívio junto à alguém que saiba ler e escrever.

Para essa questão não uma única resposta, isso constitui um outro problema que é falar da caracterização da qualidade da alfabetização que a distinga da qualidade do alfabetismo: é que as propriedades, os atributos, as condições que constituem a qualidade da alfabetização ou do alfabetismo dependem do contexto histórico social, político, cultural, educativo em que essas práticas ocorrem.

Fora também falar do contexto da discriminação gerada, pois também conclui que só se estará contribuindo para o exercício da cidadania se se contextualizar a alfabetização no quadro mais amplo dos determinantes da cidadania, atribuindo-lhe sua verdadeira dimensão e, ao mesmo tempo, e por isso mesmo, vendo-a, a alfabetização, como um meio, entre outros, de luta contra a discriminação e as injustiças sociais.

Cabe aos promotores da alfabetização do povo e aos que a executam, por um lado, desvelar essa função politicamente distorcida que os programas de acesso à leitura e à escrita vêm quase sempre exercendo, e, por outro lado, encontrar e disseminar caminhos para que o acesso à leitura e à escrita seja marcado pelo significado que o vincula à conquista e o exercício da cidadania.

Para Emilia Ferreiro psicolinguista como definição de alfabetização, critica a tradicional, porque julga a prontidão das crianças para o aprendizado da leitura e da escrita por meio de avaliações de percepção e de motricidade. Para os construtivistas, o aprendizado da alfabetização não ocorre desligado do conteúdo da escrita.

Hoje para autora Emilia Ferreiro estar alfabetizado “hoje é poder transitar com eficiência e sem temor numa intrincada trama de práticas sociais ligadas à escrita. Ou seja, trata-se de produzir textos nos suportes que a cultura define como adequados para as diferentes práticas, interpretar textos de variados graus de dificuldade em virtude de propósitos igualmente variados, buscar e obter diversos tipos de dados em papel ou tela e também, não se pode esquecer, apreciar a beleza e a inteligência de um certo modo de composição, de um certo ordenamento peculiar das palavras que encerra a beleza da obra literária. Se algo parecido com isso é estar alfabetizado hoje em dia, fica claro por que tem sido tão difícil. Não é uma tarefa para se cumprir em um ano, mas ao longo da escolaridade. Quanto mais cedo começar, melhor.”

Assim, o termo alfabetização passou a designar não só a capacidade de codificar e decodificar, mas também o domínio de outros conhecimentos que possibilitam o uso da escrita em práticas sociais.

3. CONCEITOS

TERMOS CONCEITOS

DECODIFICAR

Identificação e interpretação dos sinais linguísticos por um receptor, sendo que na teoria da informação seria um processo em que o indivíduo que recebe uma mensagem traduz os sinais, em dados significativos, claros e elucidatórios.

LER

Interpretar o que está escrito; compreender; dizer em voz alta o que está escrito.

ESCREVER

A escrita consiste na utilização de sinais (símbolos) para exprimir as ideias humanas. A grafia é uma tecnologia de comunicação, historicamente criada e desenvolvida na sociedade humana, e basicamente consiste em registrar marcas em um suporte.

AUTONOMAMENTE

De modo .autônomo.

APRENDIZAGEM

Aprendizagem é o processo pelo qual as competências, habilidades, conhecimentos, comportamento ou valores são adquiridos ou modificados, como resultado de estudo, experiência, formação, raciocínio e observação.

CONHECIMENTO

Efeito de conhecer; conhecimento das leis; conhecimento de um fato; conhecimento de um documento; termo de recibo ou nota em que se declara o aceite de um produto ou serviço; saber, instrução ou cabedal científico (homem com grande conhecimento); informação ou noção adquiridas pelo estudo ou pela experiência; consciência de si mesmo.

4. CARACTERÍSTICAS DOS SEGUINTES GÊNEROS TEXTUAIS

GÊNERO CARACTERÍSTICA

CONTO

O conto é uma obra de ficção que cria um universo de seres e acontecimentos, de fantasia ou imaginação. Como todos os textos de ficção, o conto apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e enredo.

FÁBULA As