Os Limites e Potenciais do EAD
Por: sipolari • 5/1/2019 • Trabalho acadêmico • 529 Palavras (3 Páginas) • 193 Visualizações
Nesta semana, o texto disponível para atividade contribuiu em elucidar sobre os processos que envolvem a reforma da Administração Pública, pautando esta, na Administração Pública Gerencial como solução à crise de 80 e a economia globalizada, ocorrências que impunha ao Estado rearranjo de sua função e da burocracia.
Entretanto, para dissertar sobre o assunto foi necessário aprofundar os estudos sobre a administração burocrática e gerencial, bem como os princípios constitucionais que regem a Administração Pública e suas relações.
Para chegarmos até a crise da Administração Pública burocrática é necessário compreender o conceito que segundo Mafra (2005) afirma:
Burocracia é administração da coisa pública por funcionário sujeito a hierarquia e regulamentos rígidos, e a uma rotina inflexível. Recebe o significado abrangente de classe dos burocratas. Identifica-se com grande influência ou prestígio de uma estrutura complexa de departamentos na administração da coisa pública.
Sobre isso, Pereira (1996), faz uma analise da crise da Administração Pública, que surgiu ainda no regime militar por não conseguir romper com o patrimonialismo, não alicerçando uma burocracia profissional no pais, onde redefiniria as carreiras e buscaria desenvolver um processo sistemático de abertura de concursos públicos para a alta administração.
Compreendo que neste momento quando os servidores que estavam na função deixaram de realizar esta atribuição com presteza além de contribuir com a crise no momento histórico em que o país se encontrava feriram o principio da eficiência, pois tinham a incumbência de fazer uma boa administração, conseguindo resultados positivos, beneficiando a maquina pública e diminuindo a crise instalada.
Muitas são as criticas sobre este modelo, tais como: instituições substancialmente hierarquizadas, pautando o objetivo principal em combater a corrupção e o patrimonialismo a partir de ideais que corroboravam com a profissionalização da carreira, hierarquia, impessoalidade e formalismo.
Já na Administração Gerencial, Mafra (2005) afirma que:
Administração pública gerencial é aquela construída sobre bases que consideram o Estado uma grande empresa cujos serviços são destinados aos seus clientes, outrora cidadãos; na eficiência dos serviços, na avaliação de desempenho e no controle de resultados, suas principais características.
A Administração gerencial seria consequência dos avanços tecnológicos e da nova organização política e econômica mundial, para tornar o Estado capaz de competir com outros países.
Compreendi que neste modelo a administração é pautada em ideais democrático e plural, revisando as formas de atuação do Estado, buscando atender as necessidades do mundo atual. Neste momento é que percebemos o principio da legalidade, condição essencial para existir o Estado Democrático de Direito, evitando arbitrariedades de governantes e servidores, respaldando todas as ações do Estado em Leis.
Alguns pontos positivos da Administração Gerencial são: a descentralização política administrativa, o formato das organizações com um menor numero hierárquico, flexibilidade, controle de resultados , ou seja, uma administração voltada para o atendimento do cidadão e
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