PENSAR, AGIR E SENTIR - UM SALTO NA EDUCAÇÃO DO FUTURO NO GRUPO KROTON DO BRASIL
Por: jm55 • 2/10/2015 • Artigo • 2.437 Palavras (10 Páginas) • 352 Visualizações
PENSAR, SENTIR E AGIR – KLS 2.0 – UM SALTO NA EDUCAÇÃO DO FUTURO NO GRUPO KROTON DO BRASIL.
- Joaquim José Marques Mattar[1]
“Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância”.
SÓCRATES, (Atenas, 469 a.C – 399 a.C)
Sumário: O presente artigo tem como premissa básica, demonstrar o histórico educacional desde os gregos, até os dias de hoje, e a importância de uma pedagogia voltada exclusivamente para a valorização do ser humano, como ponto nevrálgico para o mundo novo que se apresenta. As perspectivas da progressão do Capitalismo liberal exigem modernização no Ensino Superior do Brasil, preparando profissionais para o mercado de trabalho, elevando-os a serem protagonistas no processo educacional em sala de aula, dentro de métodos de ensino que desenvolvam o senso crítico, utilizando de forma sistêmica o pensar, sentir e agir. A História do Brasil, dentro de uma visão antropológica, sociológica e política – demonstrou uma governabilidade omissa, colocando em segundo plano os aspectos educacionais, fruto de tensões colonizadoras, que se perpetuaram na civilização brasileira até os dias de hoje. A Era Digital trouxe novas propostas de acesso livre ao conhecimento que, adaptadas à Educação oferecerão grandes ganhos para o amadurecimento democrático, e a conscientização de educadores e educandos, na construção da Ciência que se desloca para a pós-modernidade.
Palavras-chave: Pensar, sentir e agir. KLS 2.0. Construindo uma nova educação no Brasil.
Resumen: Este artículo tiene como premisa básica, demostrar la historia de la educación de los griegos hasta nuestros días, y la importancia de una pedagogía centrada exclusivamente para la valoración de la vida humana, como centro neurálgico para el nuevo mundo que se presenta. Las perspectivas de evolución del capitalismo liberal requieren la modernización de la educación superior en Brasil, la preparación de los profesionales para el mercado laboral, elevándolos a ser protagonistas en el proceso educativo en el aula, en los métodos de enseñanza para desarrollar el pensamiento crítico, utilizando pensamiento sistémico, sentir y actuar. La historia de Brasil, dentro de una visión antropológica, sociológica y política - demostró una gobernabilidad en silencio, en el fondo poner los aspectos educativos, el resultado de la colonización de las tensiones que se han perpetuado en la civilización brasileña hasta nuestros días. La era digital ha traído nuevas propuestas de acceso abierto al conocimiento, la educación adaptada a ofrecer grandes ganancias para la madurez democrática y la conciencia de los profesores y los estudiantes en la construcción de la ciencia que se mueve a la posmodernidad.
Palabras clave: pensar, sentir y actuar. KLS 2.0. La construcción de una nueva educación en Brasil.
A filosofia surgiu na Grécia antiga e significa "amor à sabedoria", estudando os princípios de nossa existência, abrangia todas as formas de estudos teóricos racionais relacionados ao conhecimento, princípios e valores humanos, a mente e seus pensamentos, a verdade e o "ser".[2]
Beber a água da fonte é estar predisposto a gozar dos mistérios e do sabor indecifrável das profundezas do solo. Com essa metáfora, as coisas começam a clarificar e colocar holofotes na direção de toda magia do Ser enquanto Ser, e sua aventura na trajetória da vida.
Educação é o ato de educar, de instruir, é polidez, disciplinamento. No seu sentido mais amplo, educação significa o meio em que os hábitos, costumes e valores de uma comunidade são transferidos de uma geração para a geração seguinte. A educação vai se formando através de situações presenciadas e experiências vividas por cada indivíduo ao longo da sua vida.
Paulo Freire nos ensina que “é preciso insistir: este saber necessário ao professor – que ensinar não é transferir conhecimento – não apenas precisa de ser apreendido por ele e pelos educandos nas suas razões de ser – ontológica, política, ética, epistemológica, pedagógica, mas também precisa de ser constantemente testemunhado, vivido”.[3]
Vivemos tempos modernos. O conhecimento se expandiu além das fronteiras da sala de aula. O aluno – pesquisador e o professor – mediador. Dois pólos de trocas de conhecimento full time. O que era sólido desmancha no ar. A revolução digital, as novas e diferentes mídias, o acesso livre ao conhecimento. Com as “máquinas eletrônicas”, viajamos o mundo sem fronteiras.
A luz caminha sempre em linha reta. Nisso acreditavam os membros da Royal Society, a academia de ciências britânica, até 1870, quando viram acontecer algo que Ihes parecia impossível. De fato, naquele ano, em Londres, o físico John Tyndall (1820-1893) mostrou a seus incrédulos colegas que a luz podia fazer uma curva. Ele colocou uma lanterna dentro de um recipiente opaco cheio de água, com um orifício num dos lados, pelo qual a água escorria. A luz acompanhava a trajetória curva da água, como se tivesse sido dobrada. Na verdade, a luz se propaga em ziguezague, saltando de um lado para o outro dentro do fio de água, numa série de reflexões internas. A luz que os cabos óticos transmitem é gerada normalmente por um diodo emissor de luz (led, em inglês) ou por um tubo de raios laser. Controlando-se a emissão da luz, é possível criar códigos digitais para transmitir informações. Assim, a linguagem binária, como a dos computadores, composta dos algarismos (dígitos) zero e um, é substituída pelo código luz/ausência de luz. Informatizada dessa forma, uma fibra ótica é capaz de transmitir até 20 mil conversas telefônicas simultâneas, quarenta vezes mais do que um fio de cobre.[4]
A Revolução Industrial induziu à busca de um “mundo novo”. Agora estamos vivenciando tempos da Revolução Digital. “Códigos que viajam”, mentes que se expandem, tempos que se afunilam na busca da sobrevivência (na vida e no mercado de trabalho) competitiva.
Tem-se afirmado que o capitalismo (liberal, democrático, moderno, etc.) representa o fim da história, a última etapa da humanidade, a estação final em que todos devem descer do trem. Toda inovação é uma revolução. Walter Benjamin escrevia, em 1940, que a revolução é o ato salvador da humanidade, que puxa os freios de emergência de um trem, o capitalismo, que segue rumo à destruição.
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