PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
Por: olivia34 • 10/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.431 Palavras (6 Páginas) • 282 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
KARINA APARECIDA DA SILVA CARVALHO
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
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Assai - PR
2015
KARINA APARECIDA DA SILVA CARVALHO
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Fundamentos do Processo Educativo no Contexto Histórico-Filosófico, Comunicação e Linguagem, Metodologia Científica.
Profs. Andressa Aparecida Lopes, Edilaine Vagula, Edinéia de Cássia Santos Pinho, Fabiane Muzardo, José Adir Lins Machado, Mari Clair Moro, Reinaldo Nishikawa, Taíse Nishikawa.
Tutor eletrônico: Eliane Baron Rodrigues
Tutor de sala: Ivanete Alves Ferreira
Assai - PR
2015
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo mostrar que a educação em sua originalidade não se limitava ao simples despertar ou apenas para o treinamento técnico-profissional, mas também tinha o foco na formação integral do caráter humano, para que houvesse melhor convivência na sociedade, buscando com isso qu o homem cumprisse seu dever de ser feliz.
Para tanto, o presente portfólio contará com as disciplinas do semestre, bem como o texto disponibizado para análise, onde foi desenvolvido um resumo das principais ideias contidas no texto.
DESENVOLVIMENTO
O texto de José Adir Lins Machado, intitulado “Educar para vida ou para o trabalho?” apresenta em seu corpo como a escola passa e passou por processos de mudanças. Atualmente tem se notado que o sucesso acadêmico é medido pelo sucesso financeiro, do que pela melhoria de caráter da pessoa. Deve-se mostrar que na educação o melhor é o saber do que o ter, pois a educação é o princípio por meio do qual a comunidade humana conserva e transmite a sua singularidade, através da consciência e da razão.
A educação fica difícil de acontecer se deixarmos que caia no esquecimento os acontecimentos passados. É bom reconhecer que a estabilidade é ponto de reflexão para a cultura.
O texto mostra claramente que qualquer povo que seja organizado é capaz de ter um sistema educativo, mas nenhum alcança a eficiência do sistema grego de formação humana. Foram os gregos que pela primeira vez fizeram da educação um processo de construção consciente.
Há uma distinção entre educação e formação, e percebe-se que a formação se manifesta na integralidade, conduzindo os comportamentos exteriores e interiores, produto de uma disciplina consciente, limitada à nobreza, e que a sociedade burguesa adotou e converteu em um bem universal.
Também no texto podemos entender Paideia e Mito, onde é possível compreender a aretê que equivale à virtude, expressão máxima do heroísmo de um guerreiro, e também é sobre este conceito que se fixa o ideal de educação da época.
Homero utiliza a aretê no sentido de excelência humana, superioridade entre os seres não humanos, sendo que o homem comum não a tem, pois é atributo da nobreza. Ligado à aretê está a honra, pois os gregos preferiam morrer a viver sem honra. De acordo com Aristóteles a honra é expressão natural da medida ainda não consciente do ideal de aretê e o homem homérico só adquire consciência do seu valor pelo reconhecimento da sociedade a que pertence.
No tópico Educação e filosofia o autor apresenta o pensamento ético de Platão e Aristóteles, que ambos baseiam-se na ética aristocrática da Grécia arcaica, bem diferente dos tempos homéricos. Para Aristóteles a aretê é uma autoestima elevada à sua maior nobreza, o eu não é sujeito físico, mas o mais alto ideal de homem que todo nobre aspira. Platão apresenta em sua obra Banquete que o sacrifício do dinheiro e dos bens deve existir para que se alcance o prêmio de uma glória duradoura.
Outro ponto discutido no texto é Educar para o mercado de trabalho. Percebe-se que na idade moderna a divisão entre trabalho e lazer, conhecer e fazer, homem e natureza resultou no corte dos conteúdos da educação. Dessa forma, a educação que separa mente e mundo desenvolve uma noção errada da relação entre conhecimento e interesses sociais.
A Idade Média trata o conhecimento como algo dentro do indivíduo, com individualismo econômico e político, cria-se daí um abismo entre a mente que conhece e o mundo conhecido.
Na Idade Moderna os homens ainda têm suas crenças, mas partem do que é transmitido e investigado com criticidade em suas bases, e o resultado foi a revolução das concepções de mundo. As teorias filosóficas consideram a mente individual uma entidade separada de outras mentes. A filosofia moderna formulou a ideia de indivíduo isolado, fonte de uma nova moral de uma nova ordem social, uma instância oposta ao mundo.
No longo período que se estende desde os tempos heróicos até o helenismo, o ideal grego de educação sofre significativas mudanças. A Grécia é o berço das primeiras teorias educacionais, fecundada pelo embate das tendências pluralistas.
Encontramos hoje algumas pessoas com uma razoável formação acadêmica, porém eticamente reprováveis, visto que o importante é desempenhar bem uma função independente das consequências de sua ação no âmbito social. O que importa é ser um profissional competente ganhando admiração, status e reconhecimento social e financeiro entre outros. Nota-se no texto grandes considerações tecidas a Homero, que na época a educação visava à formação cortês do nobre. Notamos o destaque a palavra aretê, que para Homero descrevia a virtude, em sentido de força e coragem, aos quais também se atribuía a prudência, lealdade, hospitalidade, honra, glória e o desafio à morte.
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