PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
Por: marcinholfs • 17/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.318 Palavras (6 Páginas) • 222 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA – 1º SEMESTRE
JEFFERSON SOUZA FALDIN – 0658941001
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
CORUMBÁ – MS
2015
JEFFERSON SOUZA FALDIN – 0658941001
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
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CORUMBÁ – MS
2015
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tese considerações a cerca de que a Educação não se restringe ao simples acordar ou ao simples exercício técnico-profissional, mas tende à formação integral do caráter humano, propondo uma melhor convivência na sociedade e levando o ser a cumprir com sua natureza lógica e política em direção à realização de um ideal maior de vida e felicidade.
Tem como propósito refletir sobre o que se tem feito nas reformas da Educação desde a Antiguidade, onde o sentido era a construção do ser humano, do mundo e da cultura. Apresentar as mudanças no conceito de Educação e em função do surgimento do humanismo renascentista onde valorizava o individualismo e pragmatismo, mostrando o conceito de educação e a sua influencia na visão de mundo.
EDUCAÇÃO PARA O FUTURO
Acredita-se que as coisas não mudam na Educação, principalmente, pelas dificuldades enfrentadas por todos aqueles e aquelas que nela exercem as suas atividades profissionais, ao tentarem se adaptar a uma nova cultura de trabalho que, por sua vez, requer, mais do que nunca, uma profunda revisão na maneira de ensinar e de aprender. Embora quase todos percebam que o mundo ao redor está se transformando de forma bastante acelerada, entretanto, a grande maioria dos professores ainda continua privilegiando a velha maneira com que foram ensinados, reforçando o velho ensino, afastando o aprendiz do seu próprio processo de construção do conhecimento, conservando, assim, um modelo de sociedade que produz seres incompetentes, incapazes de criar, pensar, construir e reconstruir conhecimento.
Vivemos hoje, numa sociedade dominada pelo interesse, pelo lucro, ao mesmo tempo, pela insegurança e pelo medo. Uma sociedade manipulada por interesses políticos, econômicos, sociais e religiosos sem precedentes. Na realidade, vivemos em um mundo cada vez mais globalizado, onde todos nós somos vitimas inocentes dos ataques terroristas e prisioneiros das loucuras alheias. Somos todos vitimas do terrorismo como também de suas represálias. Ao mesmo tempo, somos testemunhas históricas das enormes carências do ser humano, não apenas em termos de conhecimento e educação, mas também de afetividade, amor, solidariedade e espiritualidade. Somos prisioneiros de uma trama global, de um mundo cada vez mais enredado que nos torna suscetíveis ao imprevisto, ao inesperado, à volatilidade cambial e suas terríveis conseqüências na economia. Enfim, estamos sujeitos tanto às incertezas cognitivas quanto às incertezas em relação aos acontecimentos que povoam a nossa realidade.
Nos dias de hoje no Brasil, a existência de duas realidades superpostas: o aumento da pobreza, do desemprego e da exclusão social e a expansão acelerada das tecnologias digitais que vem disponibilizando inúmeros recursos e possibilidades de aprendizagem ao longo da vida. No meio de tudo isto está a escola com os seus alunos e professores, tentando entender esses processos. Professores assustados com a violência dentro e fora da escola, alunos inseguros e medrosos em relação ao seu futuro imediato. Uma juventude sem perspectivas de vida, de emprego, de saúde mental e emocional, sem condição de pensar em ter uma vida futura digna e segura, onde ele possa realizar a finalidade de sua existência. Mundo e sociedade em rede apresentam sérias implicações para a educação, implicações, estas, as mais diversas possíveis, tanto para os docentes como para os discentes. Se pensarmos nas implicações em termos de redes capazes de alimentarem o processo de construção do conhecimento percebe-se a presença de novas necessidades curriculares como também administrativas, sem falar nas pedagógicas. E o grande problema é que, como educador e mesmo com usuários não está acostumado a trabalhar e a compreender o funcionamento de um mundo em rede, de trabalhar coletivamente.
A Educação engloba o ato de ensinar e aprender. Este fenômeno é visto em qualquer sociedade, pois ela é responsável pela manutenção e perpetuação das ciências humanas. O processo educativo passa e passou por varias mudanças através da historia. A história da Educação na Antiguidade não pode deixar diferente nossa cultura moderna: ela retraça as origens diretas de nossa própria tradição pedagógica.
Afirma-se que a Educação dos dias de hoje é o conjunto do desenvolvimento da Educação do passado. Ela é fundamental para a transmissão dos valores da sociedade, pois qualquer nação que não prioriza a educação apresenta reflexos na vida dos cidadãos. Na Antiguidade foi desenvolvida a escrita, o que propiciou um maior registro histórico nas civilizações antigas, contudo esse processo se deu devido às mudanças sociais.
Na Idade Média havia uma preocupação com a salvação da alma individual e trata o conhecimento como algo dentro do sujeito; no século XVI, com o individualismo econômico e político, era dever do sujeito buscar a informação por si mesmo mediante conhecimentos privados e pessoais; e assim a mente foi adotada como algo totalmente individual. Montaigne, Bacon e Locke acusavam a aprendizagem adquirida por meio de outrem e asseguravam que mesmo as crenças verdadeiras não eram conhecimento sem a prova. Esse afastamento se refletiu epistemologicamente criando um abismo entre a mente que conhece e o mundo conhecido. Partindo de sujeito e objeto criou-se teorias que explicavam como eles se interconectavam para resultar em conhecimento. Tais teorias afirmavam que não podemos conhecer o mundo como ele é, só a impressões, ou que não existe mundo além da mente individual. Este individualismo traduziu-se em subjetivismo filosófico.
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