Paper Educaçao lnclusiva

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Jessyka Amanda Pinter

Profª.  Maria Istela Grosch

Faculdade Metropolitana de Guaramirim – UNIASSELVI

Licenciatura em Pedagogia (PED0641) Metodologia do Trabalho Acadêmico

10/07/2013

Precisamos discutir o tema educação inclusiva de uma forma diferente, tratar dela como ela é, uma inserção da criança com algum tipo de deficiência física ou intelectual que tem o direito de, entrar em qualquer escola e ser recebidas de braços abertos, com todas as implementações que a escola precisa ter para que a locomoção e o movimento da criança se façam simples e sem impedimentos, temos que tratar a inclusão de uma forma natural e igualitária para que a criança se sinta de todos os sentidos parte daquele sistema, daquele local, daquele grupo.

Palavras Chave: Educação. Adaptações. Inclusão.

1. A ESCOLA INCLUSIVA

Quando pensamos em inclusão o que passa na cabeça de todos é a escola abrindo suas portas para a criança, com salas de aula adaptadas para recebe-los , rampas para cadeirantes, apoios no banheiro, as carteiras no tamanho adequado, e acima de tudo, uma equipe comprometida e que realmente sabe trabalhar com a inclusão, por meio de atividades que possam trazer o mesmo aprendizado para todos, que atinjam o potencial da criança com deficiência intelectual ou física.

A escola inclusiva trabalha em conjunto; Para o bem estar desses alunos, e também para todos os seus colegas que não possuam deficiência, para que eles estejam preparados para lidar com seu novo colega, sabendo respeitar e tentar ajudar o máximo que possível a professora, e criar esse respeito com crianças, pode ser tão fácil como também difíceis, já que se trata de uma experiência completamente nova e irreal para muitas crianças. O professor em sala de aula tem um dilema muito complexo e muitas vezes desolador, montar o seu projeto de aula para que não só aja uma aula explicativa, funcional e criativa para seus alunos sem essas dificuldades, como também inserir um projeto que faça com que seu aluno com deficiência compreenda e se faça interessado pelo assunto tratado, o que pode se tornar uma alucinante busca pela abordagem correta. Manter seu aluno com deficiência interessado é primordial, faze-lo entender o porquê do tema, o como, de onde vem, é muito significativo.

Hoje ao matricular os filhos especiais em uma escola publica demanda também dos pais, compreender o que é fundamental, diferenciar inclusão de integração. Para poder entender a diferença entre essas duas palavras parecidas, mas com um sentido tão diferente podemos citar Werneck (1997, p. 51-53)

 O processo de integração através da corrente principal é definido pelo chamado sistema de cascatas. Nele, todos os alunos têm o direito de entrar na corrente principal e transitar por ela. Podem tanto descer ou subir na cascata em função de suas necessidades específicas. [...] A inclusão questiona o conceito de cascatas [...]

A objeção é que o sistema de cascatas tende para a segregação [...] porque um sistema que admite tamanha diversificação de oportunidades para os alunos que não conseguem ‘acompanhar a turma’ no ensino regular não força a escola a se reestruturar para mantê-los.[...]

 Inclusão é, assim, o termo utilizado por quem defende o sistema caleidoscópio de inserção. [...]No sistema de caleidoscópio não existe uma diversificação de atendimento. A criança entrará na escola, na turma comum do ensino regular, e lá ficará. Caberá à escola encontrar respostas educativas para as necessidades específicas de cada aluno, quaisquer que sejam elas. A inclusão [...] tende para uma especialização do ensino para todos.[...] A inclusão exige rupturas.

1. O PROFESSOR DA INCLUSÃO

Uma escola inclusiva precisa possuir um professor especificamente para auxiliar a inserção do aluno deficiente em sala de aula, o profissional dessa área estuda as melhores formas de passar atividades, de lidar com uma criança com qualquer tipo de transtorno ou síndrome, também ajudando a diagnosticar a como a criança esta se adaptando com seus colegas, e com sua professora regente.

A professora assistente devera prestar apoio para a elaboração do projeto de aula, ajudando a montar atividades diferenciadas para as crianças, e também prestar análise psicológica tanto para os alunos como para outros funcionários da escola, sendo assim não trabalhando somente com as questões inclusivas de uma determinada criança, mas como um todo.