Piaget na Educação
Por: michelleEduarda • 24/3/2016 • Resenha • 1.136 Palavras (5 Páginas) • 175 Visualizações
FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA
ANA LÉIA
MICHELLE C. COSTA ALVARENGA
SUELLEN B. DOS SANTOS LUZ
SIMONE
RESENHA: A PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
BELÉM
2012
BOCK, Ana M. Bahia; FURTADO, Odair e TEXEIRA, Maria de Loudest. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia, Saraiva: ed. 10º, 1997. Cap 7
De acordo com Jean Piaget a “psicologia estuda o desenvolvimento do ser humano em todas os seus aspectos físico-motor, intelectual, afetivo e social” (pág 127) para entendermos o processo e interação da criança com o meio que o rodeia. Essa relação é construída a partir do desenvolvimento mental ao crescimento orgânico. E, para elucidar seus estudos, Jean, divide em fases, períodos de amadurecimento biológico e cognitivo.
O estudo do desenvolvimento humano mostra que a criança deve ser compreendida como tal, e não ser comparada a um adulto, tendo suas fases e individualidades respeitadas.
Através desse estudo, podemos facilmente diferenciar cada novo aprendizado, cada momento que gradativamente a criança vai adquirindo novos conhecimentos.
O desenvolvimento humano implica determinação da junção de vários fatores como: Hereditariedade, crescimento orgânico, maturação, neurofisiológica e o meio em que vivemos.
Difícil é dissociar um aspecto do outro, tendo em vista a complexidade do processo do desenvolvimento, de necessitar de todos os exemplos e aspectos citados, pois precisa da interação de todos os complementos necessários, respeitando as individualidades de cada um no seu processo evolutivo.
Sabemos que a contribuição de Piaget foi de grande valia, pois trouxe a possibilidade de estudo de como se desenvolve a inteligência nos seres humanos – crianças – como os fatores ambientais estão relacionados com os biológicos, e com isso abraçam o desenvolvimento, mas tudo isso, ele coloca em fases, tempos contínuos e de acontecimentos para todos na mesma sequência, dependendo do grau de maturação. Pois, não é possível vermos uma criança em sua tenra idade aprender a comer com a colher para depois sugar o seio da mãe, ele faz em uma sequência lógica, até porque os dentes só nascem depois de “passado” essa fase de amamentação.
Foi incrível a sua observação, pois descreveu o desenvolvimento humano em quatro aspectos, o físico – motor que refere ao movimento, ação biológica, e também neurológica da criança, a exemplo temos que uma criança consegue ficar em pé no berço. O aspecto intelectual, o lado cognitivo que sabe que é mais vantagem abrir mão da chupeta que do doce.
Agora, o afetivo – emocional diz respeito a hora da família chegar com a criança pra ensinar sobre sexo ou também, soltar da mão da “criança” quando chega perto da escola.
Temos por último aspecto, o social, observa-se quando as crianças começam a fazer amigos, grupos de afinidades. Mas, os aspectos acima se entrelaçam num emaranhado de necessidades para formação estrutural e biológica da criança. Contudo, eles – os aspectos – têm seus nortes, exemplo é a área de opção de Piaget que é o desenvolvimento intelectual.
A seguir, o autor fala dos principais períodos do desenvolvimento mental e suas características, como o sensório – motor quando tomasse a consciência do próprio corpo, sabe que ele é uma “pessoa”, já consegue saber que ele sente algo quando pega no próprio pé, se deleita quando coloca a mãozinha na boca, essa fase compreende biologicamente de zero à dois anos;
Outra fase interessante é a pré-operacional onde existe o desenvolvimento da linguagem, a criança já consegue balbuciar pequenas palavras com mamãe, papai, começa a definir objetos com alguns nomes, de dois à sete anos;
Foi detectada a fase que vai dos setes aos onze ou doze, é das operações concretas, quando existe pensamento lógico das coisas concretas, aqui a criança consegue definir e relacionar coisas palpáveis, como um copo, bombom, tem consciência de que o objeto existe e faz parte de seu mundo.
E por fim, o período das operações formais que é a capacidade para construir sistemas abstratos, ou seja, trabalhar com conceitos não palpáveis ou visíveis, essa estrutura é de criança de doze para frente, pois o infante já consegue deixar de somente imitar a linguagem do adulto para corelacionar o objeto a palavra dita.
Acreditamos, que, o primeiro período é responsável pela conquista, através da descoberta, feitura do movimento e a noção de tudo que o cerca. No caso, os recém-nascidos que se “resumem” a eventos instintivos, reflexos, mas que esses movimentos tendem a melhorar com a repetição. No derradeiro dos períodos, já é possível que a criança tenha de raciocinar, de buscar algo que quer, para isso é necessário e, fica evidente, o suporte biofísico do indivíduo, exemplo, mesmo estando o objeto longe, ele existe.
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