Plano de Estágio Adaptado
Por: kalgabisamuka • 27/10/2020 • Trabalho acadêmico • 4.085 Palavras (17 Páginas) • 284 Visualizações
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS 4
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) 6
3 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA 8
4 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC 10
5 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS 12
6 PLANOS DE AULA 14
CONSIDERAÇÕES FINAIS 18
REFERÊNCIAS 19
INTRODUÇÃO
Este relatório visa apresentar resultados obtidos no estágio, entre os quais pode-se destacar: adquirir conhecimento dos espaços de atuação do profissional, observando, registrando e analisando situações diárias da instituição; bem como a compreensão da relação interpessoal que se estabelece entre os profissionais da instituição; articular teoria e prática a partir da análise e reflexão da realidade vivenciada.
O estágio, ao contrário do que se acredita, não é atividade prática, mas uma atividade teórica, que instrumentaliza a prática docente, entendida está como atividade de transformação da realidade. Nesse sentido, segundo Pimenta (2000) o estágio curricular é atividade teórica de conhecimento, fundamentação, diálogo e intervenção na realidade, esta, sim, objeto da práxis.
Neste semestre o estágio foi realizado de forma diferente, pois estamos vivendo uma pandemia por conta do novo corona vírus e para que não haja uma contaminação geral da população, estamos vivendo isolamento social, dessa forma, as escolas encontram-se fechadas só funcionando com atendimento restrito, sem aulas presenciais, e dessa maneira o estágio foi adaptado e apresenta-se no relatório as atividades solicitadas.
Dessa maneira, realizou-se todas as leituras disponibilizadas, o planejamento apresentado é uma sequência didática sobre seres vivos e para a elaboração considerou-se as experiências vivenciadas tanto no ambiente escolar e nas aulas no curso de pedagogia.
LEITURAS OBRIGATÓRIAS
A Interdisciplinaridade pode realmente ser um movimento articulador no processo ensino-aprendizagem. Seu inicio se dá na segunda metade do século passado, atendendo a uma necessidade apresentada principalmente nos campos das ciências humanas e da educação: superar a fragmentação e o caráter de especialização do conhecimento. Mobilizou pesquisadores, dando início ao processo de busca de soluções.
De acordo Leis (2005, p.7), “a tarefa de procurar definições finais para a interdisciplinaridade não seria algo propriamente interdisciplinar, senão disciplinar”, pois a palavra interdisciplinaridade, mesmo tendo surgido no século passado, seu contexto ainda está em construção.
No âmbito escolar, a interdisciplinaridade, tem como proposta, romper com a fragmentação das disciplinas do conhecimento. O mundo está cada vez mais interligado, a criança tem contato com informações provenientes de diversos recursos. E, no processo educacional, não poderia ser diferente.
O papel da interdisciplinaridade no processo de ensinar e aprender, tem sido foco de estudos bem interessantes como o de um dos teóricos desse movimento, Edgar Morin (2005), que deixa bem claro quando afirma:
[...] a reforma necessária do pensamento é aquela que gera um pensamento do contexto e do complexo. O pensamento contextual busca sempre a relação de inseparabilidade e as inter-retroações entre qualquer fenômeno e seu contexto, e deste com o contexto planetário. O complexo requer um pensamento que capte relações, inter-relações, implicações mútuas, fenômenos multidimensionais, realidades que são simultaneamente solidárias e conflitivas (como a própria democracia, que é o sistema que se nutre de antagonismos e que, simultaneamente, os regula), que respeite a diversidade, ao mesmo tempo que a unidade, um pensamento organizador que conceba a relação recíproca entre todas as partes. (p. 23)
Nesse sentido, a interdisciplinaridade vem sendo entendida como uma condição fundamental do ensino e da pesquisa na sociedade contemporânea, tornando articuladora no processo de ensino e aprendizagem. Tem sido uma temática bastante abordada nas discussões que abrangem o projeto politico-pedagógico.
Neste tempo de complexidade e inteligência interdisciplinar, seja na sala de aula, ou em qualquer outro ambiente de aprendizagem, no processo de construção e organização do conhecimento inter-relacionam-se de inúmeras maneiras. Uma das importantes tarefas da escola nesse movimento é integrar o que dictomizado, questionar o que foi imposto como verdade absoluta.
A proposta é caminhar em direção a intensificação do diálogo e integração conceitual e metodologias, ou seja, uma profunda revisão de pensamentos. Segundo Japiassu:
Podemos dizer que nos reconhecemos diante de um empreendimento interdisciplinar todas as vezes em que ele conseguir incorporar os resultados de várias especialidades, que tomar de empréstimo a outras disciplinas certos instrumentos e técnicas metodológicos, fazendo uso dos esquemas conceituais e das análises que se encontram nos diversos ramos do saber, a fim de fazê-los integrarem e convergirem, depois de terem sido comparados e julgados. Donde podermos dizer que o papel específico da atividade interdisciplinar consiste, primordialmente, em lançar uma ponte para ligar as fronteiras que haviam sido estabelecidas anteriormente entre as disciplinas com o objetivo preciso de assegurar a cada uma seu caráter propriamente positivo, segundo modos particulares e com resultados específicos. (1976, p. 75)
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