Portfolio Individual Estágio Curricular Obrigatório Educação Infantil
Por: marymar123 • 17/10/2022 • Relatório de pesquisa • 4.809 Palavras (20 Páginas) • 832 Visualizações
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS 4
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) 6
3 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA 8
4 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC 10
5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS 12
6 PLANOS DE AULA 14
CONSIDERAÇÕES FINAIS 17
REFERÊNCIAS 18
INTRODUÇÃO
O estágio é um ciclo fundamental para o acadêmico em formação, pois propicia para uma experiência na prática de como é estar no mercado de trabalho. A realidade contemporânea exige pessoas cada vez mais qualificadas, pois é assim que o mercado determina. É papel da faculdade como entidade de ensino preparar os jovens, transformando-os em cidadãos críticos e participativos, diante dessa concepção de educação é que se busca na prática de estágio empregar todo o conhecimento adquirido no curso.
Dessa maneira, o curso de Pedagogia tem o intuito principal de formar profissionais que sejam capazes de se adaptar as novas situações emergentes, gerando de modo gradual a autonomia profissional para que possa contribuir em uma construção sólida de saberes. Sendo assim, é o estágio que proporciona essas experiências, colaborando de forma direta no processo ensino-aprendizagem.
O Estágio Supervisionado como componente curricular é uma atividade acadêmica de aprendizagem social, profissional e cultural, que promove ao discente atuar em condições reais da vida e do trabalho de seu meio, sendo efetivado na comunidade ou junto a empresas. A seguir serão apresentadas as atividades do Plano de Trabalho reformulado por conta do contexto da pandemia COVID-19, conforme campos de estágio na Educação Infantil.
- LEITURAS OBRIGATÓRIAS
As relações educativo-pedagógicas, que, segundo Cerisara (2004), deveriam ser o objeto das instituições de Educação Infantil, são definidas como mais amplas que o processo de ensino-aprendizagem (Rocha, 1999), o qual é compreendido como processo que privilegiaria o aspecto cognitivo. As relações educativo-pedagógicas abarcariam, por sua vez, além da dimensão cognitiva, as dimensões “expressiva, lúdica, criativa, afetiva, nutricional, médica, sexual”. A autora esclarece que o termo educacional-pedagógico busca explicitar “as diferentes dimensões desta relação no plano político, institucional e pedagógico propriamente dito (com caráter de intencionalidade definida, planejada e sistematizada de ação junto à criança).
Assim, nessa perspectiva o ensino parece ser compreendido como processo voltado (exclusivamente) ao aspecto cognitivo e prejudicial ao desenvolvimento da criança na primeira infância e idade pré-escolar. Portanto, nessa faixa etária o professor não deve ensinar, mas limitar-se a acompanhar, favorecer e estimular o desenvolvimento infantil – ou, ainda, a seguir as crianças, conforme expressão do educador italiano Loris Malaguzzi (ARCE, 2014).
Vigotski (1995) postula que o desenvolvimento infantil constitui uma unidade dialética entre duas linhas genéticas – o desenvolvimento biológico e o cultural. Trata-se, portanto, de um processo único de formação biológico-social da personalidade da criança, mas não de uma simples “mistura” entre o plano biológico e o social. No homem, o desenvolvimento cultural se sobrepõe aos processos de crescimento e maturação orgânica, pois na medida em que o desenvolvimento orgânico se produz em um meio cultural, ele converte-se em um processo biológico sócio-historicamente condicionado.
Embora Vigotski (1995) compreenda o desenvolvimento infantil como uma unidade entre as linhas de desenvolvimento biológico e cultural, a diferenciação entre os planos natural e cultural do desenvolvimento se faz necessária, em sua análise, para que não se incorra em uma interpretação biológica dos processos psicológicos superiores humanos. Vigotski postula que a gênese das funções psicológicas exclusivamente humanas não é biológica, mas fundamentalmente cultural.
Fica evidente que as funções psicológicas devem ser “cultivadas” na criança pelo educador e que isso não significa submeter a criança a um treinamento mecânico. Ao contrário, se o trabalho educativo se resumir a esse treinamento mecânico, o desenvolvimento dessas funções não se efetivará plenamente, em suas máximas possibilidades. É preciso, outrossim, que tais funções integrem processos dirigidos por um alvo, ou seja, é preciso que seu desenvolvimento se coloque como condição para a realização da atividade pela criança. Leontiev (2001) ilustra esse processo com o desenvolvimento da audição fonemática na criança e a aprendizagem de uma língua estrangeira.
Em conformidade com Aguiar (2004), as atividades lúdicas e a Educação Infantil estão diretamente ligadas, sendo que essas são desenvolvidas para assegurar à criança um local agradável, motivador, enriquecido, que promove aprendizagem de várias habilidades. Na Educação Infantil, por meio da brincadeira a criança desenvolve a maior parte de suas funções cognitivas, emocionais e sociais. O processo lúdico como ferramenta de ensino se mostra altamente eficiente, e levando em conta esse fator o professor da educação infantil, pode usar essa ferramenta para introduzir nas suas aulas, assuntos relevantes para as crianças
Na escola de Educação Infantil, o docente é o indivíduo mais experiente, isto é, aquele que irá assegurar um local prazeroso, onde as crianças poderão expor as suas vivências cotidianas. Aonde conduzirá ação lúdica para que a aprendizagem dos discentes seja significativa. Dessa forma, se tem a relevância de capacitar os profissionais educadores, para que eles possuam os subsídios necessários para a condução das aulas. Estimando as particularidades das crianças, além da variedade de hábitos, costumes e valores. Propiciando um local interessante, no qual a aprendizagem das crianças é a meta mais importante.
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