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Quais os Meios e Cuidados dos Pequenos e Médios Agricultores da Comunidade Gangorra

Por:   •  27/5/2021  •  Projeto de pesquisa  •  2.550 Palavras (11 Páginas)  •  168 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – DCH III

COLEGIADO DE PEDAGOGIA

Quais os meios e cuidados dos pequenos e médios agricultores da comunidade Gangorra quanto a execução das atividades rurais[a]

        

JUAZEIRO

2021

DANIELE DE JESUS DIAS
LARICE ASSIS FRANCO
LEALDA MARIA DOS SANTOS
NÊMORA CLAUDIANE CAFÉ PEREIRA DA COSTA

Quais os meios e cuidados dos pequenos e médios agricultores da comunidade Gangorra quanto a execução das atividades rurais[b]

Projeto de Estágio Supervisionado II, EJA E EDUCOM, do Curso de Pedagogia da Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Ciências Humanas, Campus III, realizado no semestre 2021.1.

Professoras Orientadoras:

Dra. Aurilene Rodrigues Lima (EJA)

Dra. Eliã Siméia Amorim (EDUCOM)

JUAZEIRO

2021

SUMÁRIO

1.        APRESENTAÇÃO:        4

2.        JUSTIFICATIVA        6

3. TEMA:        7

3.1 Objetivos        7

3.1.1 Objetivo geral:        7

3.1.2 Objetivos específicos        8

4.        PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS:        8

5. ROTEIRO E CRONOGRAMA DAS AÇÕES:        9

REFERÊNCIAS        10

ANEXOS        11


  1. APRESENTAÇÃO:

O projeto de estágio supervisionado II, ministrado pela professora Eliã Siméia Amorim, da Universidade do Estágio da Bahia, foi desenvolvido pelas discentes do curso de Pedagogia, Daniele de Jesus Dias[1], Larice Assis Franco[2], Lealda Maria dos Santos[3] e Nêmora Claudiane Café Pereira da Costa[4], tem como finalidade de desenvolver um projeto educomunicativo, dentro de uma comunidade rural  conhecida por nome Gangorra, que fica localizada no Alto Salitre, Município de Juazeiro-Ba, compreende-se que os meios que facilitam a interação e diálogo entre indivíduos, sendo eles camponeses e urbanos funcionam de maneira particulares, por exemplo, o processo comunicativo utilizados por cada público ocorre de uma forma e pode ter diversas interpretações de acordo seu ouvinte.

         O estudo contará com participação de agricultores familiares, que dispõe de pouco acesso a informações voltadas para uso e manuseio de produtos de agroquímicos/agrotóxicos, estas que certa forma, contribuem para a manutenção e aperfeiçoamento das práticas desenvolvidas por eles no dia a dia. De cunho qualitativo, o projeto de pesquisa contará com a cooparticipação do agricultor e agricultora como protagonistas destas ações uma vez que os conhecimentos existentes facilitarão na adoção das estratégias utilizadas para tornar menos perigoso a manipulação destes produtos, e que de maneira coletiva possam ser partilhados e melhorados a partir da socialização dos mesmos.

Através da pesquisa e coleta de dados fornecidos pelo instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada- IRPAA[c], foi identificado a partir de uma amostra de 5 diagnósticos aplicados com 120 famílias ao total, dentre estes observou-se que existe um índice do uso excessivo de agrotóxicos utilizados pelos agricultores/as e aos quais não existem os cuidados com a manipulação nem mesmo uso de Epis.

As cincos famílias que participarão do projeto terão homens, mulheres e jovens que tem relação direta com as atividades agrícolas desenvolvidas dentro da unidade de produção, estes que diariamente estão expostos a uma série de fatores, podendo ou não interferir na qualidade de vida de cada um. No entanto, no desenvolvimento das suas atividades econômicas, muitas das famílias não recebem determinadas informações e ou as vezes tem essas informações, mas de forma restrita. Mesmo sendo agricultores experientes e possuírem vastos conhecimentos, mas não os aperfeiçoam.

Em uma sondagem de dados foi identificando, no entanto, que os mesmos não dispõem de quaisquer informações para manipulação de determinado produto ou utilização de maquinas, por exemplo, fazendo com quê os mesmos usem sem orientação. A informação é o elemento chave para manutenção do conhecimento, sendo este um direito de todos os povos independentes de estarem inseridos no meio rural ou urbano, pois todos utilizam da linguagem universal que é comunicação.

A educomunicação é um campo de discussão, análise e reflexão sobre a educação por meio das mídias existentes (rádio, tv e internet). Portanto, compreendemos que comunicar é uma ação fundamental para socialização e interação de indivíduos dentro da sociedade, como cita Rosangela Dias (2014) a linguagem é considerada uma produção da humanidade e constituída, portanto, como uma prática social.

O estágio supervisionado possui uma relevância indispensável, pois é o momento em que o estudante vai ao campo de pesquisa para que possa, por meio da observação, fazer uma busca de dados. Sabe-se que através do estágio é possível ter uma visão do que acontece em uma sala de aula, e perceber a postura e conduta de professores que já estão em exercício da profissão há algum tempo, e até mesmo nós estudantes decidirmos se queremos exercer a docência ou não. Sob a perspectiva educomunicativa, é possível, que essa observação seja ampliada para os espaços não formais[5], utilizando como base a intervenção tecnológica, capaz de contribuir com o ensino aprendizagem, de uma forma inovadora. Estes espaços partem do interesse dos discentes que pretendem atuar na área de Educomunicação, problematizando e construindo uma experiência protagonista. Segundo Gadotti (2005 apud Gohn, p. 32, 2009).

A educação não-formal é mais difusa, menos hierárquica e menos burocrática. Seus programas, quando formulados, podem ter duração variável, a categoria espaço é tão importante quanto a categoria tempo, pois o tempo da aprendizagem é flexível, respeitando-se diferenças biológicas, culturais e históricas.

Toda a trajetória de uma graduação está embasada em fundamentos teóricos e estudiosos que fazem pesquisas para que a educação possa ser fundamentada em fatos, e vivenciar a rotina de uma sala de aula. Durante a observação é possível notar a diferença entre a teoria e a prática, e nos levar a um conhecimento crítico, reflexivo e transformador. Como afirma Pimenta e Lima, (2006, p.14 apud CARDOSO, 2019.) sobre o estágio.

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