RELATÓRIO DO FILME SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS
Por: Rafaela91 • 19/11/2016 • Resenha • 375 Palavras (2 Páginas) • 7.613 Visualizações
RELATÓRIO DO FILME SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS
A análise que faço do filme com a educação é o grande poder de influência e transformação de mundo que o professor tem. Posso também dizer que fiquei encantada e que me senti um tanto quanto privilegiada – na verdade muito! – em poder desfrutar de um ensino livre; livre no sentido de não ter a obrigatoriedade de seguir no estudo que meu pai almeja para mim e também por não ter escolas em regime de militarismo.
O filme mostra um professor ensina seus alunos na contra mão de um sistema totalmente conservador, onde os alunos não escolhem por si próprios, mas são seus pais que decidem, através de um ‘histórico familiar’ que tipo de profissão eles seguirão. Então esses alunos são instigados a verem o mundo de outro ângulo, e o professor estabelece com eles uma relação de respeito e confiança.
Pensando em mim como futura – e também já presente – educadora, não quero perder nenhuma oportunidade que eu tiver de incentivar, e quem sabe até de despertar - porque não - a verdadeira essência de meus alunos, seu lado criativo, crítico, questionador.
Infelizmente, algo que ocorria na época em que o filme se passou e que ocorre ainda hoje, porém de uma maneira camuflada, é o fato da medicina, direito e engenharia serem super valorizadas em contraste com letras, artes e filosofia, por exemplo; algumas disciplinas muitas vezes ainda são rebaixadas e passam por uma espécie de preconceito.
P.S: Quando iniciei o curso de pedagogia meu pai foi completamente contra, pois o sonho dele era que eu fizesse engenharia. Durante meu período de ensino médio e colegial este também foi meu sonho – ou pelo menos eu achava que era -, até eu perceber que esta não era minha aptidão. Quando assisti ao filme pude entender – em uma escala de sentimentos muito, muito reduzida, é claro - o sentimento do personagem Neil Perry, cujo pai não permitia que ele atuasse, pois queria que ele aproveitasse a oportunidade de estudar e se tornar um médico. Mas, diferentemente do personagem hoje tenho a liberdade, como mencionei no início do relatório de escolher minha profissão, mesmo que algumas pessoas sejam contra, mas não ao ponto de me obrigar.
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