RELATÓRIO DO NEI: ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS
Por: Douglas Colagrai • 19/8/2022 • Trabalho acadêmico • 1.556 Palavras (7 Páginas) • 104 Visualizações
CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO RIO CLARO
RELATÓRIO DO NEI: ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS
1º SEMESTRE PEDAGOGIA
ALUNO: DOUGLAS LUCAS DE SOUZA COLOGRAI
PROFº ALEXANDRE JOSE CRUZ
RIO CLARO
2022
Boniteza de um sonho: Ensinar-e-Aprender com sentido
GADOTTI, Moacir. Boniteza de um sonho: Ensinar-e-Aprender com sentido (WTC Editora, 2007)
Moacir Gadotti é um educador brasileiro, nascido no dia 21 de outubro de 1941 na cidade de Rodeio – SC. Professor titular da USP e Diretor do Instituto Paulo Freire em São Paulo. Licenciado em pedagogia e filosofia, mestre em filosofia da educação, Doutor em Ciências da Educação e Livre Docente pela Unicamp.
No primeiro capítulo deste livro “Boniteza de um sonho” nos remete a pensar sobre a vida de um professor, o seu valor nessa sociedade onde sua profissão é desvalorizada sendo uma das mais importantes para o início da vida de um ser em desenvolvimento.
O autor faz alguns questionamentos: "Qual o papel do educador, da escola e da educação? O que um professor pode fazer, o que deve fazer e o que é possível fazer?”
A esperança ainda alimenta essa profissão, apesar de indagar o por que está tão difícil educar hoje, fazer aprender, ensinar quando as partes governamentais não agem. Então partimos da ideia de que ser professor não é uma tarefa fácil, mas pode se tornar. Leva em consideração que a Tecnologia é uma ferramenta que veio para ficar, e que podem usar para a formação e aprendizagem dos alunos.
Retrata no Livro a questão da Formação Continuada, onde necessita de mais integração nos espaços sociais (Domiciliares, Escolares, empresariais …) preparando o aluno a viver melhor nesse mundo de muitas informações, ensinar a filtrar as informações, ensinar a pensar de forma correta com pensamento crítico, ensinar a se comunicar, pesquisar, ter raciocínio lógico, fazer sínteses, elaborar teorias, organizar o próprio trabalho, ser independente, autônomo, articular o conhecimento com a prática. De modo geral, o professor se tornou um aprendiz permanente, um organizador de aprendizagem.
Gadotti (2011,2ª ed.) faz um apelo para que não desanimem, não percam a esperança, o foco e não parem mesmo diante de toda essa dificuldade, que encontrem soluções para todos esses problemas. Diz também que sonhe, mas sonhe muito com dias melhores na qual sejam valorizados como merecem, pois o professor é um mediador do conhecimento e não o ser absoluto dele.
No segundo capítulo deste livro já começa com a indagação - O ofício de professor está em risco de extinção?
[pic 1]Essa profissão não está morrendo, mas está em constante transformação, pois cada geração de professores que se formam, cada um fundamenta sua identidade no contexto em que vive. Muito se fala em ¹globalização, e o docente tem que se adequar à sua função, ensinar e educar com todas essas mudanças principalmente as tecnológicas.
O autor perguntou para algumas professoras o por que escolheram esta profissão, responderam: “Porque gosto de criança”. Essa resposta é significativa, mas na sua formação é preciso mais, não pode limitar-se a isso, tem que se arriscar e pensar nas possibilidades, na amplitude da docência. Para ser um bom profissional, deve-se criar conhecimento e cultura, e não reproduzir o que outros já desenvolveram, ter autonomia e ter muita liderança.
Uma das características marcantes da pedagogia é a predominância das mulheres nessa profissão, na qual a mulher está se inserindo cada vez mais nessa sociedade preconceituosa, e isso é um indicador de avanço social e de desenvolvimento humano.
Gadotti vem nos dizer que a nova escola do futuro e o novo profissional da educação precisará se habituar com as novas mudanças, começando pela sua mentalidade de que o mesmo não terá o professor como transmissor apenas de todo conhecimento, mas sim mediador do saber.
No terceiro capítulo “Formação continuada do professor” Aborda a real necessidade de o professor se atualizar, buscar conhecimento e não se restringir apenas a sala de aula, mas identificar que a criança tem conhecimento, tem uma cultura dentro de si, e que pode trazer benefícios para sua aula, ou seja, trazer esse aluno para si, fazer que se encante pela aula e busque sempre querer mais conhecimento, uma troca constante de conhecimentos.
Nesse capítulo diz respeito também as inovações, mas que essas devem vir da própria instituição e não de fora, pois só quem vive sabe a realidade do meio onde exerce sua função, o que pode acontecer é esse grupo externo vir a ajudar com ideias, mas o professor deve ter autonomia assim como foi dito no Segundo capitulo deste livro. E uma das partes importantes é o que foi dito sobre a nova pedagogia – A educação da humanidade não é apenas uma pedagogia da resistência, mas, sobretudo, uma pedagogia da esperança e da possibilidade.
No quarto capítulo – Ser professor na sociedade aprendente – É necessário ter uma concepção de educação, ter uma formação, um pensamento ético e político, respeitando todas diferenças, ou seja, ter uma formação continuada. Se faz necessário ser também um “professor reflexivo” na qual deve saber as razões pelas quais e o porquê faz, sendo um protagonista do seu próprio desenvolvimento, para isso é necessário organizar o seu, saber trabalhar em equipe, participar da gestão da escola, envolver os pais, usar novas tecnologias, ser ético, continuar sua formação... E é falado isso em sobre esses “saberes necessários à prática educativa” em seu livro Pedagogia da autonomia.
Gadotti menciona que para Freire pesquisar é a “natureza da prática docente” e que o professor deve sempre estar pesquisando, estudando e se atualizando e para ser um “bom professor” é necessário trabalhar com prazer, gostando do que se faz, pois se gostamos, fazemos bem e com prazer.
No quinto capitulo – Aprender com emoção, ensinar com alegria – nos fala sobre a cultura, cultura essa antropológica e humanizada.
O aluno precisa ver sentido no que está aprendendo, só que o professor precisa entender a dificuldade do aluno para perceber a relação aprendizagem-cultura, caso não haja esse sentido o mesmo não aprenderá.
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