Relatório de amibientes não escolar

UNIVERSIDADE PAULISTA

Bianca Santana Pereira

RELATÓRIO : A EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES

Sorocaba

2015

A educação não-formal em ambientes não escolares

A educação não-formal pode ser entendida como uma atividade prática social desenvolvida de forma direcionada e com um objetivo definido, que oferece os conteúdos e aprendizagens de um ensino formal, mas que ocorre fora de um ambiente escolar. Segundo Libâneo (2008, p.89) elas se caracterizam como “atividades com caráter de intencionalidade, porém com baixo grau de estruturação e sistematização, implicando certamente relações pedagógicas, mas não formalizadas”.

De acordo com Gohn (2006,29-30) este tipo de educação tem como fim precípuo:

“A educação não-formal capacita os indivíduos a se tornarem cidadãos do mundo, no mundo. Sua finalidade é abrir janelas de conhecimento sobre o mundo que circunda os indivíduos e suas relações sociais. Seus objetivos não são dados a priori, eles se constrõem no processo interativo, gerando um processo educativo. [...] A construção de relações sociais baseadas em princípios de igualdade e justiça social, quando presentes num dado grupo social, fortalece o exercício da cidadania. A transmissão de informação e formação política e sociocultural é uma meta na educação não-formal. Ela prepara os cidadãos, educa o ser humano para a civilidade, em oposição à barbárie, ao egoísmo, individualismo etc...”

A finalidade e o objetivo desse tipo de educação é capacitar e formar nas mais diversas áreas através das interações, um indivíduo que tenha clareza da realidade no mundo que vive e que possa participar socialmente como um cidadão de valores, sendo essa uma forma de educar voltada aos interesses e necessidades do sujeito. Esse tipo de educação também se caracteriza por não seguir um currículo pré-definido baseado nas normas e diretrizes do governo federal.

Por ambientes não escolares, entendemos aqueles lugares que diferentemente das escolas, não são oficiais, já que o tipo de educação concebida é a educação não-formal. Sendo assim, esta não é reconhecida pela estrutura política e de poder do Brasil, porque não é considerada uma estrutura educacional que vai avaliar os sujeitos ao final do processo educativo e desta forma, autenticar a sua formação. Esses espaços educativos estão situados em lugares que acompanham as trajetórias de vida dos indivíduos, fora das instituições de ensino formais, mas que há processos interativos intencionais.

Brinquedoteca hospitalar

A brinquedoteca hospitalar é necessária para promover o lúdico e permitir o desenvolvimento cognitivo da criança, já que esta se encontra hospitalizada, seja por risco de vida ou por estar passando por procedimentos cirúgicos. Além disso, esse ambiente dá um suporte de apoio familiar e também promove a socialização, proporcionando brincadeiras com outras crianças, que se encontram nas mesmas condições.

Este ambiente é composto por brinquedos, jogos educativos, fantasias, livros, tintas, argilas, massas de modelar, etc. Um brincar mais amplo e possível de conseguir uma recuperação para uma melhor qualidade de vida, que ajude a criança a liberar as suas emoções reprimidas, auxiliar a minimizar os efeitos da doença e o seu tratamento, desenvolver o sujeito em todos os aspectos: Motor, cognitivo e psicossocial, instigar a imaginação do indivíduo devolvendo na criança a capacidade de sonhar, já que, muitas vezes a sua realidade