Relatório Final Do Estágio Supervisionado
Por: elizcunha • 18/6/2022 • Trabalho acadêmico • 2.035 Palavras (9 Páginas) • 839 Visualizações
[pic 1] Universidade Estácio de Sá
Relatório Final Do Estágio Supervisionado
ELIZAMA RODRIGUES DA CUNHA
Macaé/rj
2022
ELIZAMA RODRIGUES DA CUNHA
Relatório Final Do Estágio Supervisionado
Relatório apresentado ao curso de pedagogia da
Universidade Estácio de Sá-Estácio, com requisito
Parcial para aprovação na disciplina Estágio em
Educação Básica
Prof.º Erika Campos
Macaé/rj
2022
SUMÁRIO 1
INTRODUÇÃO.................................................................................................................. DESENVOLVIMENTO............................................................................................................ Caracterização da Instituição............................................................................................ Educação Infantil.............................................................................................................. Docência Compartilhada................................................................................................... Práticas Educativas............................................................................................................ Planos de aula....................................................................................................................
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................ REFERÊNCIAS.....................................................................................................................
1. INTRODUÇÃO
O presente relatório tem por objetivo apresentar e formalizar as atividades por mim desenvolvidas no estágio curricular do curso de Licenciatura em Pedagogia, trata-se de documentos que possuem o intuito de comprovar o cumprimento da carga horária exigida no espaço pedagógico na educação infantil. A relevância do estágio supervisionado na formação do discente em Pedagogia estabelece uma relação entre a teoria e a prática, bem como tem a oportunidade de conhecer e analisar a atuação do profissional de Educação Infantil em sua ação pedagógica. Além de elaborar, executar, e avaliar um Projeto de Intervenção Pedagógica, que contribui significativamente para formação do estudante de Pedagogia, ao estabelecer o processo de ação-reflexão-ação (Vásquez; 1968 apud Pimenta; 1995). Pimenta (1995, p.24) defende que “a atividade teórico-prática de ensinar constitui o núcleo do trabalho docente.” O pedagogo se baseia na teoria para fundamentar a sua prática. O presente estágio de docência na Educação Infantil teve como objetivos, aprimorar a prática em sala de aula, propiciar a aproximação da realidade profissional por meio da participação em situações reais de trabalho, envolvendo supervisores, estudantes e campo de estágio. Estágio é onde temos a oportunidade de vivenciar tudo aquilo que aprendemos em sala de aula, de refletir sobre quais práticas vamos escolher futuramente, quais as formas de agir dentro de uma sala com crianças da educação infantil. É tempo de conhecer, analisar e experimentar as práticas tão sonhadas teoricamente. Com o estágio, é possível também, que nós, alunos, aprimoremos nossas escolhas de sermos professores, a partir do contato com as realidades de nossa profissão.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Caracterização da Instituição
O estágio supervisionado em educação infantil, tendo como orientadora a Diretora Gabriella Rabello, foi realizado numa Instituição particular, situada na cidade de Macaé- Rj, que atende crianças e adolescentes da Educação Infantil ao ensino fundamental. Denominada Centro Educacional Ativo, a instituição de ensino foi fundada no ano de 2000, surgiu do espirito empreendedor, de um grupo de educadores que se encantava com um novo jeito de ensinar e que tinha abertura necessária para aprender, no convívio com seus alunos. Atualmente a instituição é vista como um espaço educacional efetivo, o Ativo concebe a escola como um espaço de construção e conhecimento, identidade cultural e cidadania. Ao longo desses 20 anos de existência a escola Ativo vem ganhando qualidade não só na forma de ensinar os conteúdos curriculares, mas também no modo como compreende a relação entre pessoas neste mundo. A instituição conta com uma completa infraestrutura: salas de aula amplas e adequadas à faixa etária; parque infantil; sala de leitura, sala de expressão corporal,brinquedoteca,laboratório,sala de artes, robótica, sala de música; cozinha, refeitório, banheiros adequados para cada faixa etária. Conta com calendário próprio, possui uma equipe de professores e auxiliares e serviços gerais, que atua com dedicação e responsabilidade, assumindo sua missão e buscando seu principal objetivo como educadores, que é o de formar cidadãos críticos e conscientes de seu grande papel nesta nossa casa, nosso planeta terra. Enfim, pude observar que os espaços de infraestrutura contribuem de várias maneiras na formação da criança, o que de certa forma distância a minha primeira ideia enquanto observadora pois favorecem o desenvolvimento da autonomia da criança. A escola Ativo contribui para que as crianças tenham a oportunidade de aprender, criar, imaginar, fantasiar, brincar de diferentes maneiras, contribuindo para o desenvolvimento da imaginação, representação, linguagem e socialização. Também descentraliza a figura do professor, onde a criança é a figura principal na ação pedagógica.
2.2 Educação Infantil
A criança era considerada antes dos sete anos de idade, como um ser incomunicável, que não sabia de expressar, que não tinha sentimentos, era um ser anônimo sem um espaço perante a sociedade. Até por volta do século XII não se tinha registro sobre o significado de infância, por não se ter um registro é bem provável que a mesma não tinha um lugar de destaque exclusivo para essa fase da vida, esse conceito de que as crianças necessitavam de um tratamento especial diferente dos adultos, ainda não existia na Idade Média. No século XVII, são notadas algumas mudanças que altera a estrutura até então em vigência. Daí a necessidade de escolas, para fornecer aos pequenos a leitura, escrita e aritmética, preparando para a vida adulta. Após esse período, com a revolução industrial a falta de mão de obra, leva as crianças novamente para o mercado de trabalho, nessa época já se tinha a ideia de infância, a condição ainda não existia, pois a criança ainda não era respeitada, já estudava, mas ainda tinha que trabalhar para ajudar os pais, e ainda não se falava em seus direitos. Nos anos de 1850 a 1950, com o desenvolvimento das ciências humanas, que as crianças foram retiradas das fabricas e novamente inseridas nos espaços escolares, em fins dos séculos XIX, os pais passaram a ter mais responsabilidades sobre os filhos, se tratando de cuidados físicos, e a infância passa a ser respaldada e analisada pelas ciências, psicologia, sociologia e medicina. Dois anos após a constituição de 1988, surge o estatuto da criança e do adolescente, o ECAlei 8.069 de 13 de junho de 1990, documento que reforça a cidadania as crianças no país, caracterizando seus direitos na sociedade e avivando a memória dos governantes quanto aos direitos adquiridos pela educação Infantil na Constituição. Daí começa a criar leis voltadas para a educação da criança, com intuito de proporcionar a mesma o convívio social, e beneficiar em relação a aprendizagem, inserindo a no meio em que vive, nesse período começaram a desenvolver projetos para alfabetizar, e aparece as LDB que vem destacando e colocando o sujeito criança como cidadão na sociedade.
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