Relatório de Estágio
Por: aleogos • 3/9/2021 • Trabalho acadêmico • 3.902 Palavras (16 Páginas) • 343 Visualizações
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SUMÁRIO
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS 7
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) 8
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC 10
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA 12
5 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS 13
6 PLANOS DE AULA 15
CONSIDERAÇÕES FINAIS 16
REFERÊNCIAS 17
INTRODUÇÃO
Neste relatório contém informações referentes ao Estágio Curricular II Obrigatório nos anos Iniciais do Ensino Fundamental, com a finalidade de obter mais informação e conhecimento sobre o desenvolvimento e atuação do profissional que atua nos anos iniciais do ensino fundamental. O estágio supervisionado nos Anos Iniciais entende que a relação teórica prática necessita estabelecer-se no âmbito do contato dos acadêmicos do curso com as ações de estágio nas escolas, porque elas dão base à constituição da identidade docente, por meio da observação acurada das instituições de ensino, da reflexão por parte dos acadêmico-estagiários e da preparação para a atuação em uma das turmas do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental.
O estágio nos permite elaborar, executar, e avaliar um Projeto de Intervenção Pedagógica, que contribui grandemente para formação do universitário de Pedagogia, ao estabelecer o processo de ação-reflexão-ação. Portanto, é no estágio prático em sala de aula, que o futuro professor tem a oportunidade de se aperfeiçoar, para exercer com êxito sua futura profissão. Segundo (SILVA, 2007, p.35) “A primeira concepção que deve nortear o papel do professor é: ‘aprender e ensinar’ e ‘ensinar e aprender’. Ambas constituem um processo dinâmico, onde um não existe sem o outro. Ensinar pressupõe um aprendizado”.
LEITURAS OBRIGATÓRIAS
O artigo “O papel A interdisciplinaridade como um movimento
articulador no processo ensino-aprendizagem” traz a discussão sobre a temática da interdisciplinaridade tem sido tratada por dois grandes enfoques: o epistemológico e o pedagógico, ambos abarcando conceitos diversos e muitas vezes complementares. A necessidade da interdisciplinaridade na produção e na socialização do conhecimento no campo educativo vem sendo discutida por vários autores, principalmente por aqueles que pesquisam as teorias curriculares e as epistemologias pedagógicas. Neste artigo o principal ponto de reflexão é o papel da interdisciplinaridade no processo de ensinar e de aprender na escolarização formal, buscando-se articular as abordagens pedagógica e epistemológica, com seus avanços, limitações, conflitos e consensos.
O presente artigo nos faz perceber que a interdisciplinaridade, tanto em sua dimensão epistemológica quanto pedagógica, está sustentada por um conjunto de princípios teóricos formulados sobre tudo por autores que analisam criticamente o modelo positivista das ciências e buscam resgatar o caráter de totalidade do conhecimento. Abordagens teóricas construídas pela óptica da dialética, da fenomenologia, da hermenêutica e do paradigma sistêmico são formulações que sustentam esse movimento produzindo mudanças profundas no mundo das ciências em geral e da educação em particular.
Portanto, a interdisciplinaridade é um movimento importante de articulação entre o ensinar e o aprender. Compreendida como formulação teórica e assumida enquanto atitude tem a potencialidade de auxiliar os educadores e as escolas na ressignificação do trabalho pedagógico em termos de currículo, de métodos, de conteúdos, de avaliação e nas formas de organização dos ambientes para a aprendizagem. Porem só haverá interdisciplinaridade no trabalho e na postura do educador se ele for capaz de partilhar o domínio do saber, se tiver a coragem necessária para abandonar o conforto da linguagem estritamente técnica e aventurar-se num domínio que é de todos e de que, portanto, ninguém é proprietário exclusivo. Não se trata de defender que, com a interdisciplinaridade, se alcançaria uma forma de anular o poder que todo saber implica (o que equivaleria a cair na utopia beata do sábio sem poder), mas de acreditar na possibilidade de partilhar o poder que se tem, ou melhor, de desejar partilhá-lo.
2- PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar?
O projeto político-pedagógico (PPP) é um documento no qual estão registradas as ações e projetos que uma determinada comunidade escolar busca para seu ano letivo, sendo auxiliados de forma política e pedagógica por professores, coordenação escolar, alunos e familiares. Para isso constroem atividades pedagógicas que auxiliam no processo de ensino-aprendizagem (VAGULA et al., 2014). Apesar de o PPP ser um instrumento burocrático, caracteriza-se também por ser democrático, por definir a identidade da escola e indicar caminhos para ensinar com qualidade.
Sua importância está no desenvolvimento de uma instituição de ensino que almeja uma educação eficiente e de qualidade. Ele é completo o suficiente, tornando-se uma rota flexível o bastante para se adaptar às necessidades dos alunos. Assim, a sua construção deve conter os temas como: missão, público-alvo, dados sobre a aprendizagem, relação com as famílias, recursos, diretrizes pedagógicas e plano de ação. O PPP vai além da dimensão pedagógica, pois também engloba a questão financeira e administrativa da escola. Na verdade, esse instrumento expressa a cultura, valores, crenças, significados, assim como um modo de pensar e agir de todos que colaboraram com sua elaboração. E também deve ser um caminho para que todos possam mostrar suas habilidades e enriquecer essa instituição.
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