Relatório de aprendizagem
Por: Alanderson2014 • 27/4/2016 • Relatório de pesquisa • 1.224 Palavras (5 Páginas) • 310 Visualizações
A violência simbólica da mídia contra a mulher
- Introdução
A grande mídia, em geral, pode até não estar ciente desse tipo de produção ideológica, mas certamente irá colher as conseqüências desse processo que os estudiosos chamam de violência simbólica. Novelas, filmes, músicas, fotos, matérias, outdoors, panfletos, vídeos podem estar colaborando para que a mulher seja taxada como inferior ao homem, promíscua, desprovida de intelectualidade, feita para ser “dona do lar”, submissa, incapaz, etc.
Nesse projeto de aprendizagem por resolução de situação-problema pretende-se discutir a violência simbólica exercida pela mídia contra a mulher. Por que essa situação existe, se repete, fere a democracia e o direito à comunicação de interesse público? Qual seria a solução ou quais seriam as soluções? A quem caberia regulamentar ou fiscalizar a abordagem dada à imagem da mulher pela mídia? O que essas soluções trariam como benefício para a democracia e para a Comunicação de interesse público?.
O desenvolvimento ocorreu através de pesquisa a artigos, internet, livros e especialistas, visando o esclarecimento sobre o tema. Buscaram-se conceitos na sociologia, filosofia e história, pois tanto homem como a mídia fazem parte da sociedade,tendo assim , uma questão sócio-histórico-cultural.
O produto gerado pelas pesquisas a literatura especifica e a especialista, se configura na forma de uma palestra ministrada por uma educadora e jornalista, Sádia Castro. Foi-se abordado especificamente sobre quais órgãos regulam as propagandas publicitárias e como isso ocorre. O publico alvo foram alunos do curso de licenciatura em ciências biológicas do módulo IV, do IFPI. A palestra se configura uma ação eficiente no processo dispersão de informação, pois se materializa como um meio de processo educacional. O educador Paulo Freire deixou o ensinamento de que a Comunicação faz parte do processo educacional e vice-versa, ou seja, só é possível educar se o receptor conseguir decodificar a mensagem de acordo com a sua experiência de vida, a sua realidade, da mesma forma que a Comunicação só pode educar se a informação que chegar ao receptor for absorvida dentro da sua realidade para possibilitar transformações. Essas mudanças, por sua, vez proporcionarão a liberdade do conhecimento que fomenta a consciência crítica e libertadora da sociedade.
- Linhas de ação do projeto
- Selecionar sites, artigos e vídeos que abordem o tema;
- Entender como esse tipo de violência se reproduz na sociedade;
- Selecionar quais as principais propagandas que geram essa violência;
- Aprofundar o conhecimento com um especialista da área do jornalismo,
- a partir da consulta ao especialista, desenvolver uma intervenção a partir do que foi obtido;
- Elaborar uma palestra como produto final.
- Objetivo geral
- Entender como a influência da mídia geral uma reprodução da violência simbólica contra as mulheres
- Objetivos específicos
- Analisar as formas e conseqüências desse tipo de violência;
- Conhecer quais instituições são responsáveis por regular as propagandas que utilizam a imagem da mulher na mídia.
- Desenvolvimento
Execução da PAbP | |||||
O que preciso fazer | Onde | Quando | Com quem | Prazo para concluir | |
Ação | Selecionar informações na literatura especializada | Observatório da imprenssa | 1º semana | 18/03/16 | |
Ação | Listar alguns documentários relacionados ao tema | YOUTUBE | 2º semana | 23/03/16 | |
Ação | Determinar qual especialista procuar para abrir as caixas pretas | IFPI | 3º semana | Educadora e jornalista, Sádia Castro | 29/03/16 |
Ação | Organizar todo material encontrado para desenvolver o produto a ser aprentado | 4º semana | 05/04/16 | ||
Um conceito central, quando se trata de violência simbólica, é o conceito de poder simbólico cunhado pelo sociólogo francês Bourdieu. Há, segundo o sociólogo, um poder que se deixa ver menos ou que é até mesmo invisível. Esse poder, que se exerce pela ausência de importância dada a sua existência, poder ignorado, que fundamenta e movimenta uma série de outros poderes e atos. O poder que está por trás, escondido nas entrelinhas e que é cunhado com este propósito. Quando reconhecido, estamos diante do poder simbólico, denomina Bourdieu. A partir da questão :a quem caberia regulamentar ou fiscalizar a abordagem dada à imagem da mulher pela mídia, buscou-se na literatura na internet, informações que trouxessem a resposta para tal questionamento. No site da revista “ Capa Capital “ as informações obtidas foram que há por lei uma regulação da propagandas midiáticas, mas infelizmente, na prática isso é muito complexo.
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