Resenha Banco Mundial
Por: Amanda Leão • 22/11/2018 • Resenha • 610 Palavras (3 Páginas) • 221 Visualizações
Resenha do livro:
FONSECA, Marília. O financiamento do Banco Mundial à educação brasileira: vinte anos de cooperação internacional. In: TOMASI et al. O banco mundial e as políticas educacionais. 6° ed. São Paulo. Cortez, 2009.
Resenha por Amanda Leão Marques da Silva e Flávio Machado Brito
O Banco Mundial e as políticas educacionais
Os textos que aqui constam analise foram escritos com o intuito de colaborar no Seminário O Banco Mundial e as Politicas Educacionais, em junho de 1995. Abordam principalmente, o impacto do financiamento e envolvimento do Banco Mundial nas politicas educacionais, quais reais motivos e consequências, da influência que hoje o Banco dispõe sob a educação através de grandes investimentos.
Criado durante a conferência de Brenton Woods em 1944 no processo de construção da hegemonia internacional norte-americana após a Segunda Guerra Mundial, o banco internacional para a reconstrução e desenvolvimento ficou conhecido genericamente, como banco mundial. A missão inicial do Banco Mundial, até então, era de financiar a reconstrução dos países devastados pela Segunda Guerra Mundial. Com o tempo a missão evoluiu para a de financiamento do desenvolvimento de Países mais pobres e de auxílio financeiro.
Diferentemente de seu objetivo inicial, ainda no final dos anos 60, a linha de atuação do banco mundial passou a ter como um de seus fatores principais a área educacional, sobretudo nos países latino-americanos; no Brasil, por exemplo, a cooperação técnica oferecida foi realizada por meio de cinco projetos e esses projetos nada mais são do que formas de interações e acertos de contas no que diz respeito ao modo como se darão as ações de ambas as partes, tanto a parte credora quanto a financiada.
Em relação ao setor público brasileiro o Banco Mundial atua como agência financiadora de projetos para a área de infraestrutura econômica desde o final da década de 40, sendo que seus créditos representam um pouco mais que 10% da dívida externa do país. Fica claro que o Banco Mundial bem como as grandes potências mundiais que estão por trás dele não está de fato preocupado com a pobreza e com as dificuldades com a qual vivem os países do terceiro mundo, o que realmente importa para eles é sua própria estabilidade. No mundo capitalista sempre existirá os menos favorecidos (países do terceiro mundo) e os mais gloriosos (países do primeiro mundo) o problema consiste no possível mal que os países do terceiro mundo apresentam para o sistema capitalista global.
O Banco Mundial representa então o verdadeiro interesse do capitalismo, uma vez que as implementações de reformas estruturais nos países do terceiro mundo foi sustentada por um falso principio de promoção do crescimento econômico. De acordo com o discurso do Banco Mundial essas medidas seriam capazes de colocar os países nos trilhos do desenvolvimento. Falando um pouco do desempenho dos projetos, o ensino primário é visto como algo importante nessa jogada uma vez que o seu custo é baixo podendo ser oferecido a grande massa popular. Outros três grandes projetos foram criados e colocados em pratica, porém, não obtiveram sucesso nem em curto prazo, e não demonstraram eficácia e eficiência que foi padronizado pelo BIRD. Logo após o fim dos investimentos não foi visto resultados como profetizavam os altos valores de investimento. Como qualquer outro banco possui interesses particulares e visam sempre crescer economicamente, ou seja, visam lucros, o montante de dinheiro emprestado ao Brasil ou qualquer outro país será no futuro devidamente devolvido com acréscimos de juros e regulação cambial, isso tudo é mais uma prova de quê os países do primeiro mundo, muitos deles nas decisões do banco não estão interessados na ascensão do terceiro e sim na sua própria soberania.
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