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Resenha Crítica do Filme: Música e Silêncio

Por:   •  21/11/2017  •  Resenha  •  543 Palavras (3 Páginas)  •  697 Visualizações

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FALTA SLOGAM DA FAM

VERIFICAR NORMAS DA ABNT PARA RESENHA CRITICA DE FILME

Faculdade de Educação e Tecnologia da Amazônia.

Curso de Graduação em Pedagogia

Maria do Socorro de Nogueira Silva

Resenha Crítica do Filme: Música e Silêncio

Abaetetuba-PA

Maria do Socorro de Nogueira Silva

Resenha Crítica do Filme: Música e Silêncio

Resenha Crítica apresentada a Faculdade de Educação e Tecnologia da Amazônia, como pré-requisito avaliativo da disciplina LIBRAS.

Ministrada pela Msc Kelli Cristina

Abaetetuba-PA

Resenha Crítica

A inclusão é algo que esta inserida nas mais diversas áreas da sociedade, onde vem se aperfeiçoando cada vez mais para receber as pessoas surdas e inseri-la no meio social e no cotidiano escolar.

O filme “Música e Silêncio” vêm abordar as diferenças a partir das vivências e dificuldades encontradas em uma família de pais surdos e filhas ouvintes, onde a filha mais velha sentia-se responsável em ajudar os pais surdos através da língua de sinais. Nessa discussão temática, a minha opinião é que a família é o elemento principal, pois ela deve aceitar a pessoa surda desde a hora que nasce fazendo com que o surdo sinta-se em segurança e não venha ser discriminado. Os principais desafios da vivência do surdo com a família é um fato doloroso para os pais e acaba gerando, não somente sentimentos de tristeza, mas também de ansiedade e insegurança. A família deve aprender línguas de sinais para que o surdo não encontre dificuldades, em adapta-se ao mundo que o rodeia. Muitas das vezes quando a família se depara com essa situação não consegue aceitar, dessa forma, em vez de ajudar se torna uma barreira para o desenvolvimento desse surdo. Com isso age de forma super- protetora excluindo o surdo da sociedade, acreditando que ele não consegue se comunicar trabalhar, assim priva o surdo da sua língua natural a língua de sinais e seu desenvolvimento emocional, social e intelectual. A escola também não está preparada para recebê-los, pois precisa ter interpretes para lhes ajudar e acompanhar nas aulas. Acredito que a maioria da sociedade brasileira é conhecedora da existência da língua de sinais, porém nem todos sabem utilizar ou têm acesso a ela. Na escola o professor precisa ter consciência do seu trabalho com o surdo, precisa vê-lo como capaz e não criar barreiras de preconceitos antes mesmo de ter contato com ele. É preciso que ele seja visto como alguém que pode e deve aprender desde que haja credibilidade, ele deve sentir-se acolhido. O surdo deve aprender tanto o oralismo como a língua de sinais.

Se as escolas não oferecer condições para o desenvolvimento cognitivo da pessoa surda certamente seu futuro dentro da sociedade estará comprometido. São pouquíssimas escolas que possuem professores com o conhecimento na língua de sinais ou interpretes em sala de aula. A sociedade cria situações de exclusão, deixando os surdos à margem das questões sociais tanto políticas como culturais e educacionais. Essas situações de exclusões acontecem porque os surdos não são vistos através das suas potencialidades, mas são encarados como incapazes. É importante a análise do exposto e especialmente aprofundar a reflexão sobre essas questões, porém mais importante ainda é que tal análise e reflexão direcione a mudança na vida prática desse cenário social e educacional de exclusão do surdo na sociedade, pois as dimensões da vida não podem ser abarcadas na teoria, mas na própria práxis da vida.

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